Por Diego Nunes
Atriz, cantora e compositora, Carla Daniel tem quase 50 anos de carreira, pois começou nas artes muito cedo. Vinda de uma família de artistas, ela é filha da atriz e vedete Dorinha Duval e do ator e diretor Daniel Filho. Ela também é neta do cantor e ator Juan Daniel e da atriz e vedete Mary Daniel, e sobrinha de Alba Lopez, que fazia dupla com sua avó nos palcos.
Em 1973 ela atuaria novamente, fazendo uma participação em O Bem Amado, onde sua mãe interpretava uma das Irmãs Cajazeiras.
Mas foi somente no começo da década de 1980 que Carla Daniel começou a atuar com maior frequência, fazendo teatro e aparecendo em alguns comerciais de televisão, e em 1984 fez sua primeira telenovela, interpretando a filha de Norma Benguell em Partido Alto (1984). No ano seguinte, voltou a trabalhar com Chico Anysio em Chico Anysio Show, fazendo vários personagens (muitos deles que já haviam sido interpretados por sua mãe) entre 1985 e 1990.
Depois Carla fez De Quina Pra Lua (1985-1986), Memórias de Um Gigolô (1986) e foi a Marlene, uma das esposas três esposas do malandro Tabaco, interpretado por Osmar Prado, na novela Roda de Fogo (1986).
Em 1987 Carla atuou em Bambolê (1987), e também gravou a canção Eu Sei Que Vou Te Amar, que fez parte da trilha sonora da novela. Ela também gravou uma canção para O Direito de Amar, onde não atuava.
O ano de 1987 também marcou sua estreia no cinema, no filme Os Fantasmas Trapalhões (1987).
Carla também gravou Rendez Vous para a trilha sonora de Bebê a Bordo (1988), e voltou a atuar em Que Rei Sou Eu? (1989), onde interpretou a Cozette. Em Que Rei Sou Eu? ela também cantava a música Cigana.
No ano seguinte, fez outro papel marcante, a jogadora de vôlei em Barriga de Aluguel (1990-1991). Também fez a minissérie A, E, I, O... Urca (1990).
Ela ainda faria De Corpo e Alma (1992-1993), novela que ficou marcada com a morte de Daniella Perez. Depois, atuou em Incidente em Antares (1994), e voltou a trabalhar com Chico Anysio em Chico Total (1996).
Carla também trabalhou na TV portuguesa em 1997, e voltou a televisão brasileira na série Mulher (1998-1999), onde também emplacou outro sucesso na trilha sonora.
No ano de 2000 ela fez um enorme sucesso como a feminista Lourdes de Castro na novela O Cravo e a Rosa. Ela e Virginia Cavedish interpretavam mulheres a frente de seu tempo, mas que eram seduzidas e enganadas pelo falso mudinho, interpretado por Carlos Evelyn.
Em 2001 ela voltou a ao cinema, atuando em A Partilha (2001), filme dirigido por seu pai, Daniel Filho. E dois anos depois, voltou a trabalhar em outra novela de sucesso, Chocolate com Pimenta (2003-2004). Depois, também faria Alma Gêmea (2005-2006).
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