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Por Onde Anda? A atriz Vera Manhães, a mãe de Camila Pitanga


Vera Lúcia Manhães nasceu em São Paulo, em 22 de fevereiro de 1950. Ela é atriz, cantora, bailarina e modelo brasileira, que chegou a desfilar pela marca Pierre Cardin. Casada com o ator Antônio Pitanga, ela é mãe dos atores Camila e Rocco Pitanga.



Vera era formada em dança, e foi como bailarina que começou a ganhar destaque. Ela também era instrutora de dança, e teve entre suas alunas a atriz Regina Duarte.

Regina Duarte, Vera Fisher e Vera Manhães

Em 1970 ela estreou no cinema, interpretando a personagem Paula em A Morninha (1970), estrelado por Sônia Braga e David Cardoso. Em seguida atuou no filme O Barão Otelo no Barato dos Bilhões (1971).

Vera também foi estrela da revista Tem Piranha na Lagoa (1971), que tentava ressuscitar o charme do teatro de revista de outrora.

Vera Manhães em A Moreninha

A Rede Globo a convidou para atuar na novela O Cafona (1971). Na emissora, ela emendou trabalhos, atuando em Bandeira 2 (1971), e O Bofe (1973). Depois foi para a TV Tupi, onde atuou em Jerônimo, o Herói do Sertão (1973), e retornou a Globo onde ainda fez O Espigão (1974).

Osmar Prado e Vera Manhães em O Cafona

Ao mesmo tempo ela brilhava no cinema, atuando em filmes como Quando o Carnaval Chegar (1972), O Sereno Desespero (1973) e nas produções francesas A Nudez de Alexandra (Un Animal Doué de Déraison, 1975) e Interprete Mais, Ganhe Mais (Jouez Encore, Payez Encore, 1975), ambas rodadas no Brasil. Nos palcos, participou dos espetáculos Show Unidos do Pujol (1974) e O Rio Amanheceu Cantando (1975).

Vera Manhães, Antônio Pitanga e Maria Betânia em Quando o Carnaval Chegar

Vera Manhães, Sônia Braga e Leila Diniz

Em 1975 a Rede Globo começou a produzir a novela Gabriela (1975), um dos maiores sucessos da teledramaturgia brasileira. A primeira atriz cotada para viver a protagonista de Jorge Amado foi Ana Maria Magalhães. Foi falado também os nomes de Bete Mendes, Beth Farias, Aizita Nascimento, Marina Montini e Eliana Pittman, quando enfim foi sugerido o nome de Vera Manhães, que já era anunciada como a estrela da nova novela.

Porém o todo poderoso da Globo na época, Boni, recusou veemente a atriz, dizendo que ela não tinha o tipo físico nem talento para o papel. Sônia Braga acabou ficando com o papel, que se tornou um marco em sua carreira. A escolha de Braga causou um grande desconforto, porque muitos viram nisso uma tentativa de embranquecimento da personagem (que aconteceria em outras histórias de Jorge Amado adaptadas pro cinema e pra televisão).


Em maio de 1975 Vera Manhães deu uma entrevista para a Revista Amiga, falando sobre ser rejeitada para o papel de Gabriela

"Por que não fui Gabriela? Acho que essa pergunta não deve ser feita a mim, mas sim à direção da Globo. Acho Sônia uma excelente atriz e na certa ela conseguirá levar o papel muito bem. O negócio é com a direção. Afinal, de todas as novelas de que participei, sempre fiz papel da empregadinha (O Cafona, Bandeira 2, O Bofe e alguns especiais). Não que eu tenha pretensões de ser uma grande estrela, não. Quero apenas ter as mesmas oportunidades que outras atrizes tiveram. A verdade todo mundo enxerga, menos a direção da Globo."

Com seu namorado Antônio Pitanga, a atriz voltou para a Tupi, onde atuou na novela Ovelha Negra (1975). Eles se casaram no ano seguinte, e tiveram dois filhos, Camila Pitanga (nascida em 1977) e Rocco Pitanga (1980).


Vera Manhães e Antônio Pitanga em Ovelha Negra

Antônio Pitanga, Camila Pitanga e Vera Manhães

Vera Manhães e Camila Pitanga

Vera Manhães e Camila Pitanga

Os convites para trabalhar foram diminuindo cada vez mais. A atriz fez participações no programa Os Trapalhões e nas novelas Marron Glacê (1979-1980), O Homem Proibido (1982) e em Roque Santeiro (1985). Em 1986 ela e Antônio Pitanga se separaram, e sem condições financeiras para sustentar os filhos, ela entregou a guarda das crianças para o pai. Mas nunca afastou-se de Camila e Rocco, mantendo contato constante com eles.

Decepcionada com os papéis que lhe ofereciam, de empregadas domésticas ou mulatas sensuais objetos de desejo, ela abandonou a carreira. Além disto, tinha uma grande mágoa por ter sido preterida em Gabriela, novela que abriu as portas para o sucesso (inclusive internacional) de Sônia Braga.

Com problemas psicológicos, Vera Manhães necessitou de longos anos de tratamento psiquiátrico a base de antidepressivos e ansiolíticos. Atualmente ela mora em Maricá, no Rio de Janeiro. A casa onde a atriz reside foi presente da filha Camila Pitanga.

Camila Pitanga e a mãe Vera Manhães

Vera Lúcia Manhães com a filha Camila Pitanga e a neta


Nara Leão e Vera Manhães

Vera Manhães em capa de revista



Veja também: A História de Chica Lopes



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16 Comentários

  1. Era linda e talentosa demais! Quem perdeu foi o mundo das artes.

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  2. É muito triste, uma pessoa não crescer profissionalmente, devido o preconceito.

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    1. Seda q foi por isso mesmo?? A Gabriela nunca foi branca

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  3. Muito triste,tenho certeza que ela era uma excelente atriz asdim como sua filha e hoje

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  4. Michael Carvalho Silva26 de setembro de 2021 às 09:50

    Vera Manhães, atriz e modelo brasileira belíssima e extremamente carismática que infelizmente jamais teve o reconhecimento que sempre mereceu.

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  5. Assisti o filme quando o carnaval chegar e não vi ela

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  6. Que história triste da Vera Manhaes, mas ela teve 2 filhos que a ajudam ela ,teve sua recompensa por toda a decepção vivida

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  7. nossa que história triste,mais Deus recompensou ela com dois filhos maravilhosos!

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  8. A Gabriela era loira? Talvez sentou no c9l9 do diretor

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  9. Michael Carvalho Silva21 de outubro de 2024 às 14:29

    A Vera Manhães sempre teve classe ao contrário da Neusa Borges que sempre foi uma piranha preta e velha escrota e barraqueira que nem aquela outra safada da minha prima paterna e adotiva hoje renegada e esquecida chamada Hildete Barbosa cuja filha chamada Nélida é de longe a maior e a mais promíscua quenga do estado inteiro do Mato Grosso do Sul feito a própria mãe também.

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  10. Michael Carvalho Silva21 de outubro de 2024 às 14:34

    Por falar em Neusa Borges e Hildete Barbosa, as duas maiores e mais rampeiras quengas pretas e faveladas do estado inteiro do Rio de Janeiro são Carla Francisca Rosa e sua filha mais velha Heloísa Ribeiro.

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  11. Michael Carvalho Silva21 de outubro de 2024 às 14:38

    Quem não sabe rezar, xinga Deus como é o caso do Senhor Mirtes Carvalho na Rua 47 no Jardim Atlântico e do cineasta neozelandês Peter Jackson que passaram a vida inteira na esbórnia e na putaria sobrevivendo de sexo e drogas e agora depois de velhos e acabados, estão completamente fudidos e doentes a beira da morte também.

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  12. Michael Carvalho Silva21 de outubro de 2024 às 14:49

    A Dona Sara e a Senhora Arlete Hampel que são as duas principais bruacas fofoqueiras e mal comidas daqui de Itaipuaçu inteira vivem metendo o pau até hoje no Senhor Mirtes Carvalho da Rua 47 no Jardim Atlântico e nas duas quengas dele Carla Francisca e Heloísa Ribeiro que são mãe e filha falando para todo mundo sem exceção os detalhes sórdidos das inúmeras transas e orgias dos três dentro e fora da cama na zona e na rua também.

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  13. Michael Carvalho Silva21 de outubro de 2024 às 14:51

    Além da Senhora Vera Manhães, a loura e belíssima atriz americana Betsy Palmer também foi outra grande e ilustre dama e estrela de classe do século vinte.

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