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Por Onde Anda? A Atriz Nádia Lippi


Nádia Lippi foi uma das grandes musas brasileiras do cinema e televisão das décadas de 1970 e 1980, tendo começado a atuar ainda criança, nos tempos da TV Excelsior.



Nádia Barbosa Lippi Lopes nasceu em São Paulo em 12 de março de 1956. Ela começou a atuar por acaso, quando aos 10 anos de idade, encontrou o ator Dionísio Azevedo na rua e lhe pediu um autógrafo. O ator ficou encantado com a menina, e a convidou para atuar na novela A Pequena Órfã (1968), da TV Excelsior.

Nádia vivia uma das amigas de Toquinho, a pequena órfã, papel de Patrícia Aires.


Nádia Lippi, destacada na imagem, em A Pequena Órfã


Na emissora ela ainda atuaria em A Menina do Veleiro Azul (1969), e ainda como atriz mirim, foi contratada pela TV Record, onde atuou em Tilim (1970), As Pupilas do Senor Reitor (1970) e O Príncipe e o Mendigo (1972).

Depois, adolescente, foi para a TV Tupi, estreando na novela A Revolta dos Anjos (1972). A beleza da jovem impressionava.


Eva Wilma, Everton de Castro e Nádia Lippi em A Revolta dos Anjos

Nádia logo se tornou uma musa da emissora, atuando em diversas novelas. Ela esteve no elenco de Signo da Esperança (1972), Rosa dos Ventos (1973), A Barba-Azul (1974), Um Dia, o Amor (1975), O Sheik de Ipanema (1975) e Tchan! A Grande Sacada (1976).


Nádia Lippi e Luís Gustavo em O Sheik de Ipanema


Nádia Lippi, Edinei Giovenazzi e Elizabeth Hartman em A Barba-Azul

No cinema Nádia estreou em 1973, atuando no filme A Virgem, e logo tornou-se uma das musas das pornochanchadas da época. Ela também atuaria em Efigênia Dá Tudo Que Tem (1975), Já Não Se Faz Amor como Antigamente (1976), A Noite das Fêmeas (1976), Ninguém Segura Essas Mulheres (1976), O Mulherengo (1977) e A Árvore dos Sexos (1977), seu papel mais famoso nas telonas.

Neste filme ela contracenava com o ator Ney Santana (filho do cineasta Nelson Pereira dos Santos), com quem viria a se casar. A união durou dois anos (entre 1978 e 1980), e o casal teve uma filha, Thalita Lippi, que participou do Big Brother Brasil em 2008.


Nádia Lippi e Ney Santana

Jece Valadão e Nádia Lippi no filme Ninguém Segura Essas Mulheres


Em 1980 ela foi dirigida pelo sogro, Nelson Pereira dos Santos, no filme Na Estrada da Vida (1980), estrelada pela dupla sertaneja Milionário e José Rico. Sob a direção de Nelson, também atuou em Insônia (1982), realizado após a atriz se divorciar de Ney Santana.

Em 1978 a atriz foi contratada pela TV Globo, onde atuou na novela Pecado Rasgado (1978). Depois faria Pai Herói (1979) e viveria a Maria Augusta em As Três Marias (1980), um dos seus papéis mais importantes na televisão.



Mayte Proença, Glória Pires e Nádia Lippi em As Três Marias


Na Globo a a atriz ainda faria Brilhante (1981) e o Salvador da Pátria (1989), além de atuar em alguns programas da casa, como Plantão de Polícia e Caso Verdade, e em 1981 foi a apresentadora do programa Globo de Ouro.

No cinema, também atuou em dois filmes dos Trapalhões, com quem já havia trabalhado na TV Tupi. Nádia fez parte do elenco de O Trapalhão na Arca de Noé (1983) e em O Casamento dos Trapalhões (1988).






Nádia ainda atou em Fronteiras do Desconhecido (1990), na TV Manchete. Ela também atuaria em Brida (1998), última e inacabada produção da teledramaturgia do canal.

Depois, a atriz afastou-se da carreira artística. Ela havia se casado novamente, com o economista Marco Polo Mello, com quem teve um filho. Nádia preferiu deixar a carreira para se dedicar a família, e seu casamento dura até os dias de hoje.

Eventualmente, ela aceitou fazer uma participação na novela Prova de Amor (2005), na TV Record, e atuou nos filmes Histórias Íntimas (2013) e Nocebo (2016).


Nádia Lippi em Histórias Íntimas



Nádia Lippi e a filha Thalita Lippi

Nádia Lippi em Pai Herói e Atualmente






Veja também: A História de Armando Bogus




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