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Relembrando a atriz e cineasta Dilma Lóes



Nascida no meio artístico, a atriz e cineasta Dilma Lóes é filha do radialista Urbano Lóes e da atriz Lídia Mattos. Ela também é mãe da atriz Vanessa Lóes, que é casada com o ator Thiago Lacerda.


A atriz Lídia Mattos


Dilma Lões nasceu no Rio de Janeiro, em 22 de julho de 1950. Influenciada pela família de artistas, ela já encenava suas próprias peças em casa quando era criança, e isto se refletiria por toda a sua vida. Além de atriz, ela foi diretora, roteirista, produtora, figurinista e diretora de arte.

Seus primeiros trabalhos nas telas foram em produções internacionais, estreando no cinema em A Mulher do Rio (Die Sieben Männer der Sumuru, 1969), uma produção alemã, rodada no Rio de Janeiro. O filme tinha no elenco nomes como George Sanders, Shirley Eaton e o cineasta Jésus Franco. Ela também atuou na série francesa Les Globe-Trotters, em 1969, em um episódio rodado no Brasil. 


Dilma Lóes em 1969


Ainda em 1969 ela também estreou no cinema brasileiro, atuando em Meu Nome é Lampião (1969). No mesmo ano, atuou na novela O Doce Mundo de Guida (1969), na TV Tupi. Na mesma emissora, ainda atuou nas novelas Pigmalião 70 (1970) e Tempo de Viver (1972).

No ano seguinte, atuou na série O Bem Amado (1973), na Rede Globo. Ela interpretava a Anita Medrado, a neta da delegada interpretada por Zilka Salaberry, e era o interesse amoroso de Carlos Eduardo Dolabella.


Sandra Bréa, Carlos Eduardo Dolabella e Dilma Lóes em O Bem Amado



Mas Dilma fez pouca televisão, preferindo seguir sua carreira no cinema. Ainda no elenco de O Bem Amado, seu contrato venceu, e ela avisou ao diretor Daniel Filho que não queria continuar na trama, para não ficar marcada como atriz de televisão. A solução foi matar sua personagem, usando uma dublê, já que Dilma Lóes já havia deixado a emissora.


Dilma Lóes e Jorge Botelho em O Bem Amado


Eventualmente, ela ainda trabalharia em Elas Por Elas (1982) e faria parte do elenco de coadjuvantes de Os Trapalhões, na década de 1980. Ainda nos anos 80 escreveu, dirigiu e produziu o musical infantil Se a Banana Prender o Mamão Solta que foi um grande sucesso de bilheteria e era ao mesmo tempo uma crítica aos preconceitos e normas da sociedade contemporânea.


Dilma Lóes em Os Trapalhões



Mas foi ao cinema que a atriz dedicou sua carreira. Ela ainda faria mais um filme internacional River of Mistery (1972), ao lado de Vic Morrow e Edmound O'Brien. E no cinema brasileiro, atuaria em diversos filmes: Betão Ronca Ferro (1970), com Mazzaropi; Vida e Glória de Um Canalha (1970), Parafernália o Dia da Caça (1970), Ascensão e Queda de Um Paquera (1970), Quando as Mulheres Paqueram (1971), Revólveres Não Cospem Flores (1972), O Grande Gozador (1972), Como é Boa Nossa Empregada (1973), Essa Gostosa Brincadeira a Dois (1974), Os Maníacos Eróticos (1975), Com Um Grilo na Cama (1975), Sombras de Um Verão (1978) e A Volta do Filho Pródigo (1978), que lhe rendeu um Kikito no Festival de Cinema de Gramado.



Dilma Lóes em O Grande Gozador 


Helber Rangel e Dilma Lóes em A Volta do Filho Pródigo


Dilma Lóes também estreou como roteirista no filme Quando As Mulheres Paqueram (1971), e também escreveu o roteiro de Essa Gostosa Brincadeira a Dois (1974), além de ter feito diversos outros roteiros. 

Como diretora, foi premiada no Festival de Cinema de Brasília pelo curta-metragem Só O Amor Não Basta (1978). Outro filme premiado da cineasta foi Nossas Vidas (1985), que foi agraciado na Jornada Internacional de Cinema da Bahia, No Festival de Video de Fortaleza e no Festival de Stutgart, na Alemanha.

Já o documentário Quando o Crioulo Dança (1988), foi premiado no festival de cinema e vídeo de Nova York. A obra é usada até hoje pelos professores para a conscientização contra o racismo em sala de aula, e faz parte do acervo de diversas instituições no Brasil e exterior.

Dilma Lóes também dirigiu diversos curta-metragens, foi diretora de arte, cenógrafa, produtora e figurinista de diversas produções cinematográficas.



Dilma Lóes e João Paulo Adour


Na década de 1980 a artista reduziu seus trabalhos em frente as câmeras, atuando eventualmente no cinema nos anos seguintes. Ela atuou na versão cinematográfica de Se a Banana Prender, O Mamão Solta (1984), Nossas Vudas (1985) e A Paz é Dourada (1989).

Em 1993 ela se mudou para Miami, nos Estados Unidos, onde viveu até 2005. Por lá, trabalhou com exportações, e depois produzindo trailer para o Brasil de filmes da HBO.

Dilma Lóes voltou ao Brasil em 2005, e retornou ao cinema atuando em O Amigo Dunor (2005), onde contracenou com a filha, a atriz Vanessa Lóes, filha de seu casamento com o diretor Victor Di Mello. Ela tem outro filho, de seu casamento com o músico Fernando Leporace.

Ainda em 2005, fez seu último trabalho, atuando no longa Cafuné (2005).


Dilma e a filha Vanessa Lóes

De volta aos Estados Unidos, Dilma Lóes perdeu a batalha contra um câncer aos 70 anos de idade, falecendo em 31 de julho de 2020, poucos dias depois do seu aniversário.


Dilma Lóes e o ator Paulo Ramos




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4 Comentários

  1. Michael Carvalho Silva8 de janeiro de 2022 às 19:34

    Dilma Lóes era mesmo belíssima sem contar também que o moreno e saudoso ator de cinema brasileiro Roberto Miranda tinha um corpo tão sensual e estonteante da cabeça aos pés que já era muito mais excitante sozinho em suas próprias cenas de nudez do que em suas costumeiras cenas de sexo com outros atores e atrizes famosos também.

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  2. Michael Carvalho Silva19 de janeiro de 2022 às 00:32

    A belíssima e estonteante atriz, modelo, produtora e cineasta Dilma Lóes junto com os igualmente sensacionais e excitantes Roberto Miranda, Fábio Villa Verde, Nádia Lippi, Fábio Villalonga e Betty Faria formam o time de ouro exclusivo dos seis maiores símbolos sexuais brasileiros do século vinte.

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  3. Michael Carvalho Silva19 de janeiro de 2022 às 00:50

    Por falar na beleza e na sensualidade exuberantes e incontestáveis da saudosa Dilma Lóes, o também ator e brasileiro brasileiro Roberto Miranda tinha um corpo escultural tão estonteante que já era muito mais excitante sozinho em suas próprias cenas de nudez do que em suas costumeiras cenas de sexo implícito junto com outros atores e atrizes famosos no cinema nacional. O estonteante e sensualíssimo Roberto parecia ter sido inteiramente esculpido a mão da cabeça aos pés à exemplo da loura e igualmente estatuesca atriz pornô americana dos anos noventa Candy Evans.

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  4. Michael Carvalho Silva24 de janeiro de 2022 às 11:33

    Dilma Lóes junto com Carla Gravina, Jessica Walter, Donovan Scott, Nick Nolte e Roberto Miranda são os seis maiores e mais extremamente sensuais e instigantes símbolos sexuais cinematográficos e mundiais de todos os tempos. Jessica inclusive junto com o ator e diretor de cinema canadense Trevor Roberts que interpretou o personagem Dookie na comédia Todo Mundo em Pânico teriam sido o casal famoso mais extremamente sexy e deslumbrante do mundo inteiro em todos os tempos. Por último, o Capitão América junto com o Drácula, o Hércules e a Elektra da Marvel e também as vampiras brasileiras Mirza e Naiara são os seis maiores personagens dos quadrinhos mundiais em todos os tempos também.

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