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Karin Rodrigues completa 87 anos de idade


Estrela dos palcos, televisão e do cinema brasileiro, Karin Rodrigues começou a carreira como modelo, e seus trabalhos na publicidade geraram seu primeiro convite para atuar no cinema, na produção italiana Copabana Palace (1962), rodada no Brasil.


Karin Rodrigues, como modelo

Karin Rodrigues nasceu em São Paulo, em 03 de fevereiro de 1936. Ela foi educada em um tradicional interno, dirigido por freiras, onde apenas meninas estudavam, e teve como colega a futura atriz Geórgia Gomide.

Um ano após fazer Copacabana Palace, ela atuou em O Cabeleira (1963), filme dirigido por Milton Amaral. Em 1965, convidada pela TV Excelsior, estreou na novela A Deusa Vencida (1965). Karin interpretava a personagem Hortência, que aparecia cantando em cena (mas a voz na verdade era da atriz Ruth de Souza).

Na Excelsior Karin ela ainda trabalhou na novela Anjo Marcado (1965).

Karin Rodrigues e Geraldo Del Rey em Anjo Marcado

Depois Karin foi convidada a atuar nas novelas pioneiras da Rede Globo, onde fez A Rainha Louca (1967), Gata de Vison (1967) e Demian, o Justiceiro (também chamada de Homem Proibido), em 1968. Na Globo, ela também substituiu Célia Biar na apresentação da Sessão das Dez, onde ao lado do gato Zé Roberto, Karin anunciava os filmes exibidos naquela noite.

Nathalia Timberg, Rubens de Falco, Theresa Amayo, Diana Morel, Jayme Barcellos, Syzy Arruda, Karin Rodrigues e Paulo Araújo em A Rainha Louca

Karin Rodrigues e o gato Zé Roberto na Sessão das Dez

Ao deixar a Globo, dedicou-se um período ao teatro e cinema, onde atuou em Os Carrascos Estão Entre Nós (1968), Viagem ao Fim do Mundo (1968), Em Compasso de Espera (1969) e A Arte de Amar Bem (1970).



Karin retornou as novelas em 1969, fazendo Super Plá (1969), na Tupi. Sem contrato fixo, fez A Grande Mentira (1969), na Globo e Editora Mayo, Bom Dia (1971), na Record, emissora onde também fez Eu e a Moto (1972-1973).

Karin Rodrigues e Marília Pêra em Super Plá

Karin fez outros trabalhos na Tupi, atuando em Nossa Filha Gabriela (1971), Camomila e Bem-Me-Quer (1973), Rosa-dos-Ventos (1973), Os Inocentes (1974) e Roda de Fogo (1978).

Eva Wilma e Karin Rodrigues em Nossa Filha Gabriela

Em 1978 ela retornou ao cinema em As Filhas do Fogo (1978). Ainda faria nos anos seguintes os filmes Mulher Objeto (1981) e as novelas Memórias de Amor (1979), na Globo e Sabor de Mel na Bandeirantes e depois passou a dedicar-se exclusivamente ao teatro, onde atuou em diversas peças.

Karin Rodrigues, Nelson Caruso e Luiz Armando Queiroz em Prova de Amor

Foi no teatro que Karin conheceu o ator Paulo Autran, com quem se casou em 1974. Eles ficaram juntos até a morte do ator, em 2007. Com Autran, fez muitas peças, como Com ele fez Pato com Laranja, Dr. Knock, O Homem-Elefante, Rei Lear, Traição, Tributo, Feliz Páscoa, O Céu Tem que Esperar, As Regras do Jogo e Vestir o Pai.

Karin Rodrigues, Paulo Autran, Irene Ravache, Marcio de Luca e Heddy Siqueira em Pato Com Laranja




Karin voltou ao cinema em Felicidade É... (1995), e fez outros filmes esporadicamente, aparecendo em Eliana em O Segredo dos Golfinhos (2005), A Guerra dos Vizinhos (2010), Crô: O Filme (2013) e O Escaravelho do Diabo (2017).

Eva Wilma e Karin Rodrigues em A Guerra dos Vizinhos

A atriz também atuou nas séries 9mm: São Paulo (2009-2011) e Os Experientes (2017), e até o momento, seu último trabalho na televisão foi em uma participação na série Máximo & Confúcio, na TV Cultura, em 2017. A série era uma derivado da clássica Papai Sabe Nada, exibida na TV Record na década de 1960.

Recentemente ela atuou no teatro teatro, ao lado de Chris Couto e Cláudio Curi, fazendo a peça Para Duas (2020-2021).


Karin Rodrigues e Chris Couto, atualmente





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