Últimas Notícias

6/recent/ticker-posts

Relembrando o saudoso ator Kito Junqueira



Kito Junqueira foi ator, produtor e diretor, e também enveredou pela política. Dono de um sorriso largo e muito talentoso, o artista também foi marcado por tragédias familiares, que fizeram com que ele se afastasse da vida pública por um longo período.







Heráclito Gomes Pizano nasceu em 15 de maio de 1948, na cidade de São Paulo. Ele iniciou sua carreira como ator profissional após se formar na Escola de Arte Dramática de São Paulo, no final da década de 1960, e nos seguintes destacou-se em peças como O Santo e a Porca (1971) e Um Violinista no Telhado (1971-1972).

Em 1973 fez sua estreia na televisão, atuando em Quero Viver (1973), na TV Record, mas seria na TV Tupi que Kito começaria a ganhar projeção entre o público das telenovelas.

Na emissora, atuaria em As Divinas... e Maravilhosas (1973), Vila do Arco (1975), Canção Para Isabel (1976), Tchan, a Grande Sacada (1976) e em Como Salvar Meu Casamento (1979), a última produção do canal, que ficou sem final, já que a TV Tupi saiu do ar antes do encerramento da novela.


Kito Junqueira, Riba Nimitz e Elias Gleiser em Vila do Arco


Kito Junqueira, Nádia Lippi e Raúl Cortez em Tchan, A Grande Sacada


Em 1977 Kito Junqueira foi para Globo, onde atuou passou a engrossar o time de galãs da emissora. Sua estreia no canal foi na novela Espelho Mágico (1977), e em seguida ganhou bastante destaque como o Joca de Te Contei? (1978).



Kito Junqueira, Sônia Braga e Tony Ramos em Espelho Mágico


Kito Junqueira e Elisângela em Te Contei?



Em 1980 Kito comprou os direitos da peça Bent, que havia feito sucesso na Broadway com o ator Richard Gere. Ele produziu e estrelou o espetáculo, e seu desempenho lhe valeu os maiores prêmios da época, como o APCA, Mambembe e Molière.



Ricardo Petragilia e Kito Junqueira em Bent


Após a bem sucedida temporada de Bent, o ator assinou com a TV Bandeirantes, onde atuou em OS Adolescentes (1981-1982), Ninho da Serpente (1982) e Campeão (1982-1983). Na emissora, também dirigiu a novela Maçã do Amor (1983).



Kito Junqueira e Maria Estela em Campeão


Depois, sem contrato fixo, o ator passaria por diversas emissoras. Na Globo faria Vereda Tropical (1984-1985); no SBT esteve no elenco de Jogo do Amor (1985) e de volta a Bandeirantes, atuou em Chapadão do Bugre (1988).

Na extinta TV Manchete, atuou nas novelas Tudo ou Nada (1986-1987) e em Pantanal (1990) uma das novelas mais bem sucedidas da história da teledramaturgia nacional.



Kito Junqueira e Marieta Severo em Vereda Tropical


Paralelamente, o ator mantinha sua bem sucedida carreira teatral, e em 1988 estreou no cinema, atuando em Eternamente Pagú (1988), porém, faria poucos filmes, atuando ainda em La Lona (1995) e Topografia de um Desnudo (2009).


Na década de 1990 Kito Junqueira atuou pouco em frente a televisão, aparecendo apenas em alguns episódios do programa Você Decide e fazendo uma participação na novela Por Amor, em 1998. Porém, teve uma expressiva votação como deputado estadual, se elegendo ao cargo (por São Paulo), em 1994. Anos mais tarde, ele voltaria a se candidatar a câmara de deputados, mas não conseguiu uma nova eleição.

Em 2003 o ator afastou-se da vida artística devido a uma forte depressão. Ele havia se separado de sua esposa Márcia, com quem era casado há 15 anos. Além disto, sua primeira esposa, a advogada Lúcia Alvares, mãe de sua única filha, foi assassinada em 23 de fevereiro daquele ano, após sofrer um sequestro relâmpago.

Ao poucos, Kito foi superando a doença, e voltou aos palcos do teatro. Em 2006 ele foi contratado pela TV Record, onde interpretou o político Laércio Rocha em Cidadão Brasileiro (2006). Ele também faria participações especiais nas novelas Vidas Opostas (2006), Luz do Sol (2007) e Chamas da Vida (2008), e na série Poder Paralelo (2009). 

No canal, ele também foi apresentador do programa Acredite Se Quiser (2006-2007). Seu último trabalho na foi também na Record, onde atuou na série A Lei e o Crime (2009), ao lado do ator Caio Junqueira, que apesar do mesmo sobrenome, não tinha parentescom com Kito Junqueira.

Ainda em 2009 Kito também apareceu no documentário Caro Francis, sobre a vida do jornalista Paulo Francis.



Kito então continuou trabalhando apenas no teatro, e estava ensaiando para a peça À Flor da Pele, quando sofreu um infato fulminante.


Kito Junqueira faleceu no dia 23 de agosto de 2019, aos 71 anos de idade.













Veja também: Raul Gil já foi ator


Curta nossa página no Facebook
Se inscreva no nosso canal do Youtube
Siga também nosso Instagram
Siga também no Kwai

Ajude o site a se manter no ar, contribua com qualquer valor no PIX contatomemoriacine@gmail.com




Postar um comentário

3 Comentários

  1. Sempre o achei parecido com Leonard Nimoy e achava que ficaria bem de vulcaniano... a Agora não mais... 😔
    Que descanse em paz.
    #RIP #KitoJunqueira

    ResponderExcluir
  2. Eu também gostava dele por me lembrar o Nimoy.

    ResponderExcluir