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Os Bastidores de Ben-Hur (1959)


Em 18 de novembro de 1959 estrava nos cinemas norte-americanos o épico Ben-Hur (Idem, 1959), estrelado por Charlton Heston. Com um orçamento milionário (o maior até então), o filme contava a história do príncipe judeu Judah Ben-Hur, que é transformado em escravo pelo antigo amigo Messala.

Ben-Hur era a terceira versão da história, escrita por Lew Wallace, levada às telas de cinema. O filme foi um grande campeão de bilheteria por muitos anos, e foi a primeira produção cinematográfica a levar 11 Oscars.



Confira algumas curiosidades sobre os bastidores do filme:

O escritor Lew Wallace escreveu o livro Ben-Hur: A Tale of the Christ em 1880. Na época, ele disse para sua esposa que esperava conseguir receber até 100 dólares em royalties pela obra. Ele recusou-se por anos a vender os direitos de adaptação do livro para o teatro ou cinema. Wallace morreu em 1905, aos 77 anos de idade.

A primeira versão cinematográfica do livro foi feita em 1907, e foi dirigida por Sidney Olcott. O filme tem apenas 15 minutos de duração, dos quais a maior parte foi usada pelas corridas de bigas. Herman Rottger interpretou Ben-Hur, e William S. Hart deu vida a Messala. A viúva de Wallace processou o estúdio, que fez o filme sem autorização, e a empresa foi condenada a indenizá-la.

William S. Hart foi também o primeiro ator a interpretar Ben-Hur, no teatro.

Ben-Hur, de 1907

A segunda versão da história foi feita em 1925, com Ramon Novarro como protagonista. Dirigido por Fred Nimblo, o filme ainda tinha no elenco Francis X. Bushman, May McAvoy, Betty Bronson, Claire McDowell e Kathleen Key. O filme foi uma supreprodução, e até hoje surpreende pelos efeitos especiais utilizados na época, com partes colorizadas a mão. Tinha uma cena de nudez parcial, com mulhers despisdas da cintura para cima, além de outras cenas sensuais. Cenas assim seriam proibidas a partir de 1930, com a criação do Código Hays, de censura.

Utilizou mais de 4000 mil figurantes, além de bonecos usados para compor a platéia das corridas.

May McAvoy e Ramon Novarro em Ben-Hur (Ben-Hur: A Tale of the Christ, 1925)

May McAvoy (1899 - 1984) foi uma grande estrela dos tempos do cinema mudo, mas sua carreira entrou em declínio com a chegada do cinema falado.  Ela terminou seus dias como figurante, sendo inclusive uma das milhares figurantes usadas na produção de 1959. O dublê Cliff Lyons (1901-1974) também participou das duas produções.

O diretor B. Reeves Eason, que dirigiu a corrida de bigas em Ben Hur (1925), trabalhou como assistente de direção na mesma cena, em 1959.


Em 2016 foi feito um novo filme sobre a história, em 3D, com o ator Jack Huston (neto do diretor John Huston) como Ben-Hur. Há ainda uma versão animada de 2003. Charlton Heston, então com 80 anos, foi quem dublou o personagem de Judah Ben-Hur, retornando ao papel que o consagrara no cinema.




A MGM estava a beira da falência na época. O estúdio possuia milhares de Liras italianas, mas após a Segunda Guerra Mundial, o governo italiano proíbiu a venda ou a movimentação da moeda fora da Itália, para conter a inflação. O estúdio então resolveu fazer um filme na Itália, para não ficar com o prejuízo e se livrar das Liras acumuladas durante anos. 

As primeiras reuniões sobre Ben-Hur foram inciadas em 1951.

O filme foi rodado nos Estúdios Cinecitta, em Roma. Ocupando a maior parte do estúdio, com o maior cenário construido na época. Mas Federico Fellini também ocupava uma pequena parte que sobrara, para filmar A Doce Vida (La Dolce Vita, 1960), na mesma época. 

William Wyler e Federico Fellini

Ben-Hur teve vários roteiristas. Ao ler o roteiro original de Karl Tunberg, o diretor William Wyler escreveu nas margens "horrível ... horrível". Então, ele trouxe Gore Vidal, que estava sob contrato para a MGM na época, que odiou reescrever o filme. Mas Wyler prometeu ao dramaturgo que se ele o fizesse, convenceria o estúdio a dispensá-lo de seu contrato, que ainda tinha mais dois anos de vigência.

Wyler ainda procurou dramaturgo Maxwell Anderson para fazer um novo rascunho. Christopher Fry e S. N. Behrman também foram contratados por Wyler para polir um roteiro que, naquela época, era em grande parte obra de Anderson, com base nos rascunhos anteriores de Tunberg. Mas apenas Tunberg receu crédito por seu trabalho no filme, o que enfureceu tanto Wyler que ele vazou a história para a imprensa.

A MGM ainda mandou o roteirista Ben Hecht para Roma, para escrever alguns diálogos. O estudio alugou uma casa para ele na Itália, e pagou uma pequena fortuna semanal para o escritor, mas não se sabe se alguma alteração de Hecht realmente tenha sido usada.

Ao todo, o filme teve mais de 40 roteiros escritos, em mais de seis anos de trabalho.

Sidney Franklin foi inicialmente cotado para dirigir o filme. No começo
, haviam dúvidas se William Wyler era o diretor certo para o trabalho, pois ele nunca havia lidado com um filme deste tamanho antes. Um dos que duvidaram foi o próprio Wyler. Mas o diretor aceitou o desafio, porque queria fazer um filme "estilo Cecil B. De Mille".

O produtor Sam Zimbalist ofereceu a Wyler um milhão de dólares, o maior salário de um diretor até o momento. Zimbalist seria responsável por dirigir a maioria das cenas, deixando Wyler responsável por apenas algumas  unidades de filmagens.

Mas em 04 de novembro de 1958 Zimbalist desmaiou durante uma reunião de produção em Roma. Ele morreu 40 minutos depois, vítima de ataque cardíaco, com apenas 54 anos de idade. Faltavam dois meses para o início das filmagens. A MGM então ofereceu a Wyler um aumento de salário para ele assumir a produção. O diretor constumava brincar que foi preciso "um judeu para fazer um bom filme sobre Jesus". 



Sam Zimbalist nos cenários de Ben-Hur

William Wyler tinha ficado tão impressionado com o trabalho de David Lean em A Ponte do Rio Kwai (1957) que pediu a Lean para dirigir a famosa sequência da corrida de bigas. Lean iria receber créditos pelo trabalho ("Corrida de Carruagem dirigida por David Lean"). Mas o diretor recusou a oferta, alegando que Wyler era competente o suficiente para realizar as tais cenas.

Apesar de ter selecionado todos os ângulos da cena de corrida de brigas, Wyler deixou os assistentes de direção Andrew Marton e Yakima Cannutt (famoso dublê que também correografou a cena), realizarem as filmagens. Wyler, posteriormente, foi o editor da cena. 

O diretor Sergio Leone também trabalhou como diretor de segunda unidade, sem ser creditado. Nos últimos anos de vida, ele afimarva ter sido ele o diretor das cenas da corrida, mas isto não é verdade.



William Wyler nos bastidores de Ben-Hur

Mais de 300 cenários diferentes foram construídos. Eles exigiram cinco anos de pesquisa e 14 meses de trabalho.

Depois de filmar, o estúdio ordenou a destruição de todos os cenários (a um custo de US $ 150 mil), e vendeu o que poderia ser reaproveitado, em parte para evitar que os produtores de "épicos" italianos de baixo orçamento usassem os mesmos materiais. Mas uma grande estátua construída na época, até hoje é usada para ornar a entrada do estúdio italiano.


Estátua de Ben-Hur, nos Estudios Cinecitta, nos dias de hoje

O filme teve o maior orçamento do cinema até então, e seus custos de filmagem praticamente dobraram o orçamento original. O executivo comercial Joseph Vogel viajava constantemente à Itália, para controlar as despesas de William Wyler. Certa vez Vogel perguntou ao diretor se havia algo que ele pudesse fazer para ajudar; o Wyler educadamente respondeu "Não, obrigado", e continuou filmando.O diretor repetia a mesma cena diversas vezes, e em uma das viagens, Vogel o encontrou filmando a mesma cena em que ele trabalhava no mês anterior, nervoso Vogel perguntou a Wyller se ele "só filmava a mesma cena o tempo todo".

A corrida de bigas levou cinco semanas para ser filmada. Durante a gravação, uma das câmeras mais caras da época foi destruída em um acidente. Na época o equipamento custava mais de 200 mil dólares.

As filmagens de Ben-Hur foram iniciadas em 1958, e encerradas nove meses depois. William Wyler filmava de 14 a 16 horas por dia, seis dias por semana.

E ainda foi preciso seis meses de tratamento e edição em Los Angeles.




Na época, o filme custou 15 milhões de dólares (cerca de 130 milhões nos dias de hoje). Teve uma equipe que contava com mais de 100 fabricantes de roupas e mais de 200 artesões para confeccionar os cenários, estátuas, cerâmicas e frisos. Foram usados 200 camelos, 2,5 mil cavalos (trazidos da Ioguslávia) e 15 mil figurantes durante as filmagens. Também foram construídas 18 bigas, embora só 9 tenham sido usadas nas filmagens.

 Figurino criado por Elizabeth Haffenden para a personagem Esther

A equipe contava com mais de 10 mil pessoas. Foram confeccionadas mais de 11 mil roupas e armaduras, e a seda usada foi importada da Tailândia. O filme utilizou mais de um milhão de adereços, que levaram mais de dois anos para serem confeccionados . Foram construídas duas arenas de corridas, uma para a cena oficial e outra idêntica para os ensaios. 40 mil toneladas de areia branca foram importadas do México para a pista de corrida. E havia duas galeras romanas  em condições de navegar.

Mas o custo valeu a pena, pois na época, o filme arrecadou 75 milhões de dólares, salvando a MGM da falência. Foi a segunda maior arrecadação da história do cinema até então, perdendo apenas para ...E O Vento Levou (Gone With the Wind, 1939).

As cenas no deserto começaram a ser filmadas na Líbia, mas as autoridades do país (muçulmano), perceberam se tratar de um filme que promovia o cristianismo e ordenaram que a MGM saísse do local. O estúdio foi forçado a terminar as filmagens na Espanha, que tem o único deserto da Europa.


Local das filmagens, na Líbia

O projeto original do filme começou  a ser produzido em 1956, e teria Marlon Brando com Ben-Hur, mas ele acabou deixando o papel devido a demora na realização. O papel então foi oferecido a Paul Newman, que recusou alegando que desde o fracasso de O Cálice Sagrado (The Silver Chalice, 1954) jurou não fazer outro filme épico ou vestir uma toga novamente. Pier Angeli, a colega de Newman em O Cálice Sagrado também foi cotada para o papel de Esther, mas recusou pelo mesmo motivo.


Pier Angeli e Paul Newman em O Calíce Sagrado


Ava Gardner foi a segunda opção para o papel de Esther, mas a atriz também recusou. Por fim, a isralense Haya Harareet foi escalada.

Haya Harareet


Burt Lancaster foi a próxima escolha para Ben-Hur, mas o ator era ateu, e achou que o filme ia contra as suas crenças. A MGM tentou então contratar Rock Hudson, mas o ator achou que as cenas que sugeriam uma relação homoafetiva entre Messala e Ben-Hur poderiam prejudicar sua imagem. Anos depois o ator se arrependeu por ter recusado o papel. 

Em 1995, durante uma entrevista, Gore Vidal contou que havia colocado este subtexto do roteiro. Ben-Hur e Messala haviam sido amantes, e o romano traiu Ben-Hur porque ele havia o deixado. Ele discutiu esse aspecto com Stephen Boyd antes das filmagens, mas pediu para que Heston não fosse informado. Ele temia que o ator, conhecido por ser extremamente conservador, não aceitasse isto. Depois da entrevista de Vidal, Heston negou veementemente que Ben-Hur tivesse algum subtexto homossexual ou que Vidal tivesse qualquer envolvimento real com a redação do roteiro. Vidal respondeu citando trechos da autobiografia de Heston, "An Actor's Life", de 1978, na qual Heston admitiu que Vidal havia escrito muito do roteiro final.

 Gore Vidal nos sets de Ben-Hur

O papel ainda foi oferecido a Stewart Granger, Robert Taylor, Vittorio Gassman, Montgomery Clift, Tony Curtis, Van Johnson e Edmund Purdom.

O ator italiano Cesare Danova chegou a fazer teste para o papel de Ben-Hur


Cesare Danova no teste de elenco para Ben-Hur

Charlton Heston havia sido escalado originalmente para interpretar Messala, mas após a recusa dos outros atores assumiu o papel principal. Kirk Douglas então foi convidado para viver Messala, mas ele se recusou a ser coadjuvante de Heston.


Douglas disse que só aceitaria atuar se lhe dessem o papel de protagonista, e como o estúdio se recusou, ele produziu seu próprio épico, Spartacus (Idem, 1960), que foi parcialmente projetado para competir com Ben-Hur.


Charlton Heston, William Wyler, Kirk Douglas e  Jack Hawkins

Robert Ryan então foi cotado para o papel de Messala, e Leslie Nielsen chegou a ser testado, antes de Stephen Boyd ser contratado.

 Leslie Nielsen no teste para o papel de Messala


Stephen Boyd precisou usar lentes de contatos escuras para o filme, e posteriormente, as lentes machucaram seus olhos, o que atrasou a realização de suas cenas. Ele também tinha que usar sapatos com plataformas, para ficar com uma altura mais próxima de Charlton Heston.

Boyd media 1,81 e Heston 1,91.


Stephen Boyd e Charlton Heston em Ben-Hur


Charlton Heston e Stephen Boyd ficaram muito amigos durante as filmagens. 

 Stephen Boyd e Chartlon Heston andando de lambreta nos intervalos de filmagem

Desejando o máximo de autenticidade possível, os aristocratas reais foram recrutados para interpretar os patrícios como convidados na sequência da festa. Entre os utilizados estavam Emanuele Ruspoli, Conde Marigliano del Monte, Duquesa Nona Medici e Príncipe Raimondo da Itália, Conde Santiago Oneto da Espanha, Princesa Nina Hohenlohe da Áustria e seu marido o Príncipe, Princesa Irina Wassilchikoff da Rússia e Baronesa Lillian de Balzo da Hungria.

Giuliano Gemma, o astro dos western spaguettis, em começo de carreira, fez duas cenas no filme. Na primeira, ele é um oficial romano nos aposentos de Messala. Ele também aparece na cena dos banhos romanos.

Giuliano Gemma (ao centro) em Ben-Hur

Marina Berti e Lando Buzzanca, outros dois futuros astros do cinema italiano, também trabalharam no filme, como figurantes.  O filme ainda tinha os veteranos italianos Aldo Silvani e Mino Doro (astro dos filmes de propaganda fascista) e o boxeador italiano Tiberio Mitri no elenco, fazendo pequenos papéis.

Foi o último filme do ator George Relph (1888-1960). O ator, que interpretou Tiberius Cesar, faleceu cinco meses após o término das filmagens. 

 George Relph

Também foi o último filme da atriz Cathy O'Donnell, que interpretou Tirzah, a irmã de Ben-Hur. Cathy era casada com Robert Wyler, irmão do diretor. Ela ainda faria alguns papéis na televisão, antes de falecer em 11 de abril de 1970, com apenas 46 anos de idade, vítima de um câncer no cérebro.

 Cathy O'Donnell

Martha Scott tinha 45 anos na época das filmagens, sendo apenas dez anos mais velha que seu filho de tela, Charlton Heston. Ela também interpretou a mãe de Heston em Os Dez Mandamentos (1956), três anos antes. 

 Martha Scott e Charton Heston


Audrey Hepburn estava na Europa filmando Uma Cruz à Beira do Abismo (1959), e junto com Mel Ferrer (seu marido na época) foi visitar as filmagens de Ben-Hur. O diretor William Wyler havia revelado Audrey em A Princesa e o Plebeu (1953), que deu o Oscar a atriz. Há um boato de que a atriz, que era uma das favoritas de Wyler, trabalhou como figurante na cena da corrida de bigas, mas isto nunca foi confirmado.


Mel Ferrer e Audrey Hepburn na Cinecitta

Bette Davis foi outra atriz que visitou as filmagens.


Bette Davis no set de Ben-Hur

O cantor de ópera Claude Heater interpretou Jesus Cristo no filme. Ele não foi creditado, e este foi seu único trabalho no cinema. O rosto do cantor não aparece no filme.

Claude Heater fazendo teste de figurino para o papel de Jesus

O ator Remington Olmstead, que interpreta o soldado que nega a água de Ben-Hur no caminho da escravidão, foi demitido durante as filmagens. William Wyler ficou furioso e mandou recontratá-lo. Mas ninguém sabia seu paradeiro. Foi Claude Heater quem localizou o ator em um restaurane e o convenceu a voltar para o projeto.

Miklós Rózsa levou mais de um ano para compor a trilha sonora do filme. Ele recebeu um Oscar por seu trabalho.

O filme foi indicado a 12 Oscars, e ganhou 11 deles. Perdendo apenas para Melhor Roteiro Adaptado. Dos roteiristas, apenas Karl Tunberg, foi indicado, e ele foi o único citado nos agradecimentos da noite.

O filme ganhou os prêmios de Melhor Filme, Melhor Ator (Charlton Heston), Melhor Ator Coadjuvante (Hugh Griffith), Melhor Diretor (William Wyler), Melhor Fotografia em Cores (Robert Surtess), Melhor Direção de Arte e Cenários (William A. Horning, Edward C. Carfagno e Hugh Hunt), Melhor Figurino em Cores (Elizabeth Haffenden), Melhor Som (Franklin Milton), Melhor Edição (Ralph E. Winters e John D. Dunning), Melhor Efeitos Visuais (A. Arnold Gillispie, R. A MacDonald e Milo B. Lory), e Melhor Trilha Sonora (Miklós Rózsa). 

 Charlton Heston e seu Oscar


Além do produtor Sam Zimbalist, o diretor de arte William A. Horning também recebeu um prêmio póstumo. Ele havia falecido em 02 de março de 1959.


Ben-Hur foi o primeiro filme a ganhar 11 Oscars. Apenas dois outros filmes conseguiram tal feito, Titanic (1997) e O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2003). Vale lembrar que muitas das categorias ganhas por estes outros dois filmes não existiam em 1959, o que torna a vitória de Ben-Hur ainda mais impressionante.

Charlton Heston, que venceu o Oscar por seu trabalho, nunca mais seria indicado ao prêmio. Embora ele também tenha ganhado o Prêmio Humanitário Jean Hersholt, em 1978.



Foi o primeiro remake a vencer um Oscar de Melhor Filme. Apenas Os Infiltrados (2006), repetiria tal feito até o momento.

Ben-Hur é o único filme da MGM a levar o Oscar de Melhor Filme.

Em 1970 a MGM fez um leilão de adereços, fantasias e memorabilia, após o estúdio ter sido vendido. Um dono de restaurante comprou uma das bigas usadas no filme. Em 1973 ele foi preso por dirigir o veículo em uma via pública.

Ajustado pela inflação, este seria o 13º filme de maior bilheteria de todos os tempos.

Embora Ben-Hur não seja um personagem bíblico, foi o único filme feito em Hollywood aprovado pelo Vaticano entre os filmes religiosos.




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20 Comentários

  1. Muito legal! Mas eu faria uma retificação. Charlton Heston não atuou em Viagem Fantástica (1966) e Stephen Boyd não participou de No Mundo de 2020 (1973). Na verdade o único filme em que os dois estiveram juntos foi Ben-Hur mesmo...

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    1. Bem observado! Tambem estranhei o Heston em Viagem Fantastica.

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  2. Creio que esqueceram de mencionar uma minissérie feita para tv.

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  3. Se outro ator tivesse interpretado Messalá....o filme teria perdido metade de sua essência.
    Quem convidou Stephen Boyd para o papel estava iluminado!

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  4. Diziam também que Haya Hararreth era apaixonada por Charlton Heston....algumas fotos podem provar isso...
    Mas ele parece que não deu chance para ela e se manteve fiel a sua esposa já de longa época.

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  5. Muito bom
    Longo demais mas vale a pena, o de 1925 também é uma produção de alto nível. Nota, outra filme da MIM ganhador do Oscar foi ROSA DA ESPERANÇA de 1942

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  6. https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2779406842122680&id=786351944761523

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  7. Obra Prima da 7ªarte... Grande atuação de Stephen Boyd, Hugh Griffith, Jack Hawkins, Martha Scott e Haya Harareet. Willian Wyler deu um toque de genialidade ao manter o rosto de Jesus em segredo, criando uma aura de mistério. Miklos Rosza Genial como sempre. Espetacular atuação de Charlton Heston.

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  8. Parabéns pela belíssima e consistente matéria sobre esse, que é um dos meus filmes favoritos absolutos. Gustavo Machado

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  9. Excelente matéria, excelente filme!

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  10. Na minha opinião, o melhor filme que assisti até hoje, disparado.

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  11. Épico! Memorável! O maior filme de todos os tempos. Pra mim, está em primeiro lugar como a maior obra cinematográfica da história. Espetacular em todos os sentidos...

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  12. Filme maravilhoso!CharltonHeston,amo!!

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  13. O melhor filme de todos os tempos. A cena da corrida de bigas, foi a maior cena que o cinema já produziu.

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  14. Filme maravilhoso, não me canso de assisti-lo várias vezes , com certeza é um épico do cinema.

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  15. E P I C! Muito à frente pra época? Apesar de divergências; comun, não deichou de se encontrar. Desde sua criação, posturas, caracteres , personagens

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  16. A corrida foi de "quadrilhas". As "bigas" eram puxadas por dois cavalos e eram usadas em batalhas pelos principais comandantes dos exércitos.

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    1. Quadrigas e não Quadrilhas. culpa do corretor

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