Lúcia Alves da Silva nasceu em Belo Horizonte, em 04 de outubro de 1948 (Sidney Magal, na verdade se chama Sidney Magalhães, e é carioca). Ela começou a sua carreira de atriz no cinema, atuando em Um Ramo Para Luíza (1965), dirigido pelo veterano J. B. Tanko. Em seguida atuou em O Homem Nu (1968), um clássico do cinema nacional.
Sua estreia na televisão foi na novela Enquanto Houver Estrelas (1969), na TV Tupi. No mesmo ano, atuou em Verão Vermelho (1969), na Rede Globo. Mas sua consagração viria no ano seguinte, no papel da Índia Potira no grande sucesso Irmãos Coragem (1970), de Janet Clair.
Cláudio Cavalcanti e Lúcia Alves em Irmãos Coragem
Nos anos seguintes, fez diversas novelas na emissora, como O Homem Que Deve Morrer (1971), Bicho do Mato (1972), A Patota (1972), O Semideus (1973) e Carinhoso (1973).
Lúcia Alves e Reynaldo Gonzaga em A Patota
Em 1975 foi protagonista de Helena (1975), que era baseada na obra de Machado de Assis. Outros destaques em sua carreira são a Veroca de Plumas e Paetês (1980), a Clarita de Jogo da Vida (1981), Nicole de Ti Ti Ti (1985), Vitória de Anos Dourados (1986) e a Isabel de Tropicaliente (1994).
Osmar Prado e Lúcia Alves em Helena
Lúcia Alves e Silvia Pffeifer em Tropicaliente
Seus outros créditos na televisão incluem Senhora (1975), Despedida de Casado (1976, novela que foi censurada e não foi ao ar), O Feijão e o Sonho (1976), Nina (1977-1978), Pecado Rasgado (1978-1979), Os Gigantes (1979-1980), Amizade Colorida (1981), Elas Por Elas (1982), Final Feliz (1982-1983), Eu Prometo (1983-1984), Partido Alto (1984), Hipertensão (1986-1987), Barriga de Aluguel (1990-1991) e Contos de Verão (1993), todas na Rede Globo.
Ela também atuou em Kananga do Japão (1989-1990), na TV Manchete. Na emissora ainda faria Amazônia (1991-1992), O Marajá (1993, minissérie censurada) e Guerra Sem Fim (1993-1994).
Roberto Bonfim e Lúcia Alves em O Feijão e o Sonho
De volta a Globo, fez Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados (1995), atuou no remake de Irmãos Coragem (1995), O Fim do Mundo (1996), e fez uma participação especial como a Dra. Hildegard de O Cravo e a Rosa (2000). A atriz atuou também no ambicioso e frustrado projeto de Metamorphoses (2004), uma novela da TV Record, e fez parte do elenco da série Sob Nova Direção (2007), na Globo.
Lúcia Alves em O Cravo e a Rosa
Nos últimos anos, tem feito apenas participações especiais em séries de TV, como A Diarista e Toma Lá, Dá Cá.
Em 2010 esteve no elenco de Uma Rosa Com Amor (2010), no SBT, e atuou na novela Joia Rara (2013), na Rede Globo. Seu último trabalho na TV foi na série República do Peru (2015-2016), produzida pela TV Brasil.
Lúcia Alves na novela Joia rara
No cinema, atuou em muitos filmes, como Pais Quadrados... Filhos Avançados! (1970), Estranho Triangulo (1970), Nas Garras da Sedução (1974), O Homem da Cabeça de Ouro (1975), Fêmeas Violentadas, Tortura Cruel (1980), Tem Piranha no Aquário (1982), Lua Cheia (1989), Fica Comigo (1996) e Bendito Fruto (2004), que lhe valeu um prêmio Candango de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Cinema de Brasília.
Seu último trabalho no cinema foi no filme Quase Dois Irmãos (2005).
Lúcia Alves e Antônio Marcos emPais Quadrados... Filhos Avançados!
Lúcia Alves, Vera Holtz e Camila Pitanga em Bendito Fruto
Lúcia Alves foi casada com Fred Scheleisinger, e tem uma filha.
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