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Morre a atriz Cláudia Jimenez, aos 63 anos de idade



A atriz morreu no início da manhã deste sábado (20) aos 63 anos. A intérprete de Dona Cacilda, da 'Escolinha do Professor Raimundo', e de Edileuza, de 'Sai de Baixo', estava internada no Hospital Samaritano, em Botafogo. Causa da morte ainda não foi divulgada.

Mas a atriz tinha um histórico de doenças cardíacas, em 1986, Claudia foi ao médico para curar uma tosse persistente e descobriu que tinha câncer, um tumor maligno no mediastino, atrás do coração. O diagnóstico não se cumpriu, e a atriz curou-se da doença.

As sessões de radioterapia, porém, lhe causaram outro problema de saúde. Os médicos acreditam que o tratamento pode ter afetado os tecidos do seu coração, o que a obrigou a fazer pelo menos três cirurgias nos anos seguintes.





Filha de um cantor de tangos e caixeiro viajante e uma enroladora de bala de coco, Cláudia Maria Patitucci Jimenez nasceu na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, em 1958. Ela fez o curso normal, com especialização em maternal e jardim de infância, e já na juventude se dedicou ao teatro amador.

Sua estreia profissional foi em 1978  na "Opera do Malandro", de Chico Buarque. E foi Maurício Sherman que levou para a televisão. Na década de 1980 participou da abertura do programa Viva o Gordode Jô Soares, e deu vida à insaciável Pureza, mulher de Apolo, do bordão "Ainda morro disso!", em “Chico City”.


A partir de 1990, Claudia Jimenez viveu a desbocada e saliente Dona Cacilda, uma das alunas da “Escolinha do Professor Raimundo”, com o “professor” Chico AnysioCacilda, lembrou Claudia em 2014, ela guarda no coração. “Não era nem propriamente pelo personagem, mas pelo que eu vivi ali dentro. Esse papel lhe rendeu o Troféu APCA de melhor atriz comediante em 1991.




Em 1996, Claudia deu vida a mais uma personagem icônica: a doméstica Edileuza, de “Sai de Baixo”. Seus embates com Caco Antibes, de Miguel Falabella, fizeram a plateia gargalhar. Foi apenas uma temporada, mas até hoje seus bordões são lembrados.

Claudia também fez novelas. Foi a Bina de “Torre de Babel” (1998), a Dagmar de “As Filhas da Mãe” (2001), a Consuelo de “América” (2005), a Custódia de “Sete Pecados” (2007), a Violante de “Negócio da China” (2008), a Zélia de “Além do Horizonte” (2013) e a Lucrécia de “Haja Coração” (2016).

No cinema, atuou em “Gabriela, Cravo e Canela” (1983), “Ópera do Malandro” (1986) e Os Trapalhões no Auto da Compadecida (1987). Também dublou a Ellie de “A Era do Gelo”. Com a Bia de “O Corpo” (1991), ganhou como melhor atriz no Festival de Cinema de Brasília



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