Uma das atrizes mais populares das décadas de 1990 e 2000, Meg Ryan alcançou o posto de Queridinha da América neste período, protagonizando algumas das maiores bilheterias da época. Porém, escolhas erradas arruinaram a sua bem sucedida carreira cinematográfica.
Margaret Mary Emily Hyra nasceu em 19 de novembro de 1961, em Connecticut. Filha de professores, Meg Ryan tem duas irmãs, e seu irmão Andrew Hyra é músico, membro da banda Billy Pilgrim. Ela estudou jornalismo na faculdade, mas para conseguir pagar o curso aceitou um convite para fazer pequenos trabalhos como modelo.
Meg Ryan, antes da fama, em comercial de TV
Mas o trabalho na publicidade foi crescendo, e Meg acabou sendo convidada também para atuar, ganhando um pequeno papel no filme Ricas e Famosas (Rich and Famous, 1981), do veterano George Cuckor.
Logo surgiram novos convites para atuar e ela acabou abandonando a faculdade um semestre antes de se formar. Meg conseguiu um papel na novela As The world Turns, entre 1982 e 1984, ganhando muita popularidade.
Em 1983 ela fez seu segundo filme, o terror Amityville 3: O Demônio (Amytiville 3-D, 1983), mas só retornou ao cinema ao interpretar a esposa de Anthony Edwards em Top Gun: Ases Indomáveis (Top Gun, 1986).
Após atuar em Armados e Perigosos (Armed and Dangerous, 1986), Meg contracenou com Dennis Quaid em Viagem Insólita (Innerspace, 1987). O casal começou a namorar, e se casariam em 1991.
Eles concentrariam novamente no ano seguinte no filme Morto ao Chegar (D.O.A., 1988).
Meg ainda participou dos filmes Terra Prometida (Promised Land, 1987) e Mais Forte que o Ódio (The Presidio, 1988), mas sua consagração veio como a protagonista da comédia romântica Harry e Sally: Feitos Um Para o Outro (When Harry Met Sally..., 1989), ao lado de Billy Crystal. A cena onde Meg Ryan simula um orgasmo em um restaurante tornou-se icônica na história do cinema.
Por este papel Ryan foi indicada ao Globo de Ouro, e tornou-se uma estrela popular em Hollywood.
A década de 1990 foi muito bem sucedida para a atriz, que estrelou Joe Contra o Vulcão (Joe Versus the Vulcano, 1990), primeiro filme que fez ao lado do ator Tom Hanks. A dupla logo cairia no gosto do público.
Tentando provar que era uma atriz séria, ela aceitou o desafio de interpretar Pamela Courson em The Doors (Idem, 1991), cine biografia do cantor Jim Morrison. O filme fez um sucesso moderado nas bilheterias.
De volta as comédias românticas, ela estrelou o fracasso Por Trás Daquele Beijo (Prelude to a Kiss, 1992), mas se superou no ano seguinte com o enorme sucesso de Sintonia de Amor (Sleepless in Seattle, 1993), onde trabalhou novamente com Tom Hanks.
Sua carreira seguia consolidada com filmes como A Força de Um Passado (Flesh and Bone, 1993), Quando Um Homem Ama Uma Mulher (When a Man Loves a Woman, 1994), A Teoria do Amor (I.Q., 1994), Surpresas do Coração (French Kiss, 1995) e O Outro Lado da Nobreza (Restoration, 1995).
Ryan provou que podia fazer mais que filmes leves quando estrelou a ação Coragem Sob Fogo (Courage Under Fire, 1996), ao lado de Denzel Washington. Mas voltou para as comédias românticas em A Lente do Amor (Addicted to Love, 1997) e dublou a animação Anastasia (Idem, 1997).
Em seguida ela estrou um dos maiores sucessos de sua carreira, Cidade dos Anjos (City of Angels, 1997), ao lado de Nicolas Cage. O filme faturou mais de 200 milhões de dólares nas bilheterias.
Ela se reuniu pela terceira vez com Tom Hanks em Mens@agem Para Você (You've Got Mail, 1998), que lhe valeu mais uma indicação ao Globo de Ouro. Depois fez a comédia Linhas Cruzadas (Hangign Up, 2000), que foi muito mal recebida pela crítica.
Em 2001 Meg estrelou o thriler de ação Prova da Vida (Proof of Life, 2001), ao lado de Russell Crowe. Ela ainda era casada com Dennis Quaid, com quem teve um filho (o também ator Jack Quaid), mas acabou tendo um romance com o ator australiano que conheceu nos sets.
O caso extra conjugal, que causou seu divórcio em 2001, foi um escândalo, e abalou sua carreira em Hollywood. O público estava acostumado a ver Meg Ryan como uma doce mocinha de comédias românticas, e sua imagem de boa moça foi arranhada, mesmo ela dizendo em entrevistas que tinha um casamento horrível, com um marido alcoólatra e constantemente infiel.
Ryan ainda faria mais uma comédia romântica, Kate & Leopold (2001) mas enterrou sua carreira após aceitar um convite ousado de Jane Campion para estrelar o ousado Em Carne Viva (In the Cut, 2003), após Nicole Kidman abandonar as filmagens.
O filme tinha cenas bastante sensuais, e Meg Ryan apareceu nua e em cenas de sexo pela primeira vez em sua carreira. O público não aceitou ver a ingênua Meg neste papel, e muitos comentários ruins foram feitos sobre a atriz. A repercussão negativa foi culminada com Meg discutindo com um famoso apresentador inglês durante uma entrevista no talk show dele.
Ela ainda atuou em Contra Tudo e Contra Todos (Agains the Ropes, 2004), e depois os convites simplesmente desapareceram. Meg Ryan ficou três anos sem atuar, até ser convida para dublar um personagem em Os Simpsons, em 2007.
Ela só voltaria ao cinema no independente Eu e as Mulheres (In the Land of Women, 2007). Desde então, esteve no elenco de filmes de pouca projeção, como Atraídos Pela Fama (The Deal, 2008), Mais do Que Você Imagina (My Mom's New Boyfriend, 2008), Mulheres: O Sexo Forte (The Women, 2008) e Armadilhas do Amor (Serious Moonlight, 2009).
Desde então apareceu eventualmente em séries de televisão, e fez um telefime em 2015. Em 2015 também dirigiu seu primeiro filme, Ithaca (2015) que ela também estrelou. O elenco contava também com seu filho Jack Quaid, e seu amigo e parceiro de tela Tom Hanks.
Em 2018 ela participou da série Picture Paris (2018), e atualmente está no elenco de What Happens Later, que ainda está em fase de produção.
Em 2006 Ryan adotou uma menina chinesa e entre 2017 e 2018 ficou noiva do cantor e compositor John Mellencamp.
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