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Cybill Shepherd completa 74 anos de idade


A atriz Cybill Shepherd estreou no cinema na década de 70, pelas mãos do diretor Peter Boganovich, e é lembrada por seu papel no clássico Taxi Driver (Idem, 1976) e por interpretar Maddie Hayes na série A Gata e o Rato (Moonlighting, 1985-1989), ao lado de Bruce Willis.


Cybill Lynne Shepherd nasceu em Memphis, Tenesse, em 18 de fevereiro de 1950. Ela começou a carreira participando de concursos de beleza, e posteriormente como modelo.

Morando em Memphis, Cybill tornou-se uma celebridade local, e em sua autobiografia declarou que teve um romance com o cantor e ator Elvis Presley, em 1970. Mas que os vícios do "rei do rock" a assustaram.

Cybill Shepherd e Elvis Presley, em 1970

Em 1970 Cybill foi capa de uma revista, chamada Glamour. O diretor Peter Bogadonivch viu a publicação e ficou encantado com a jovem modelo, e a convidou para atuar no filme A Última Sessão de Cinema (The Last Picture Show, 1971).


Cybill Shepherd em  A Última Sessão de Cinema

O filme fez um grande sucesso, e recebeu várias indicações ao Oscar. Cybill foi indicada ao Globo de Ouro de atriz revelação por seu desempenho. Ela ganhou muitos elogios da crítica por este filme e por seu trabalho seguinte, Corações em Alta (The Heartbreak, 1972), onde fazia uma jovem por quem Charles Grodin se apaixonada, em plena sua lua de mel. Também em 1972, ela tornou-se garota propaganda da Kodak, que imprimiu diversos totens de papelão com imagem da atriz.

Esta publicidade, hoje em dia, é altamente colecionável.

Cybill Shepherd, a Garota Kodak

Em 1974 ela estrelou Daisy Miller (Idem, 1974), novamente dirigida por Boganovich, com quem teve um relacionamento.  O filme foi um fracasso de bilheteria, mas Cybill era uma estrela, com direito a gravar um disco, como cantora.

Com Peter Bogadnovich ela ainda faria Amor, Eterno Amor (At Long Last Love, 1975), que também não foi bem nas bilheterias. A sua redenção veio quando Martin Scorsese a escalou para Taxi Driver (Idem, 1976), onde ela interpretou Betsy, uma mulher por quem Robert de Niro fica encantado.

Cybill Shepherd e Robert De Niro

Porém, seus filmes seguintes também não foram bem sucedidos. O filme inglês The Lady Vanishes (1979), um remake de um filme de Alfred Hitchcok, que ela estrelou, nem chegou a ser exibido no Brasil.

Decepcionada com sua carreira, ela telefonou para a mãe, para desabafar. Sua mãe disse "Cybill, volte para casa". Orson Welles a aconselhou ingressar no teatro, mas longe dos críticos de Los Angeles ou Nova York. Ela então resolveu voltar para Memphis, para atuar nos palcos locais.

Em sua terra natal, ela conheceu um revendedor de autopeças, e casou-se com ele, em 1978. Com seu primeiro marido, David Ford, ela teve uma filha, Clementine Ford, que nasceu em 1979. Ela também é atriz.

O casamento com David acabou em 1982.

A atriz Clementine Ford

Com o fim do casamento, Cybill retornou a Hollywood. Inicialmente ela só conseguiu algumas aparições em séries de televisão, até ser escalada, também para a TV, para atuar na série The Yellow Rose (1983-1984), ao lado de Sam Elliott. Mas a série não teve muita audiência, e durou apenas uma temporada.


Cybill então fez alguns telefilmes, e participações em outras séries. E quando sua carreira parecia estagnar, ela foi contratada para estrelar A Gata e o Rato (Moonlighting, 1985-1989), ao lado de Bruce Willis


A série, que mostrava o dia a dia de uma agência de detetives, fez muito sucesso, e foi exibida em diversos países do mundo, como o Brasil.

Cybill recebeu três indicações ao Globo de Ouro pelo papel, e venceu duas, em 1985 e em 1986. Em 1986 ela também foi indicada ao Emmy, mas não levou.

Com o fim da série, atuou ao lado de Robert Downey Jr. e Ryan O'Neal em O Céu Se Enganou (Chances Are, 1989).

Robert Downey Jr e Cybill Shepherd

Em 1990 ela voltou a trabalhar com Bogdanovich em Texasville (1990), onde repetiu o papel de Jacy, que havia feito em A Última Sessão de Cinema. No mesmo ano, atuou em Simplesmente Alice (Alice, 1990), dirigido por Woody Allen.

Cybill Shepherd em Simplesmente Alice 

Também participou de Particularidades do Casamento (Married to It, 1991) e Era Uma Vez Um Crime (Onde Upon a Crime..., 1992). E atuou em diversos telefilmes, como Memphis - Eles Tinham O Crime Perfeito (Memphis, 1992) e Uma Gata da Pesada (Stormy Weathers, 1992), cujo título em no Brasil não tem relação alguma com o nome original, sendo apenas uma estratégia utilizando o sucesso de A Gata e o Rato por aqui, para promover a obra.

Na década de 90 a atriz fez muitos trabalhos para a televisão, muitos deles com pouco ou nenhuma repercussão. Com a carreira em baixa, ela retornou ao horário nobre, estrelando sua terceira série de TV, Cybill (1995-1998), na CBS.

Na série ela interpretava Cybill Sheridan, uma atriz de sucesso, em decadência, atuando em filmes ruins e novelas. A série cômica era vagamente inspirada na vida da própria atriz, que também produziu o seriado.

E em 1999 ainda fez um papel de apoio no filme A Muse (The Muse, 1999), de Albert Brooks.

Christine Baranski e Cybill Shepherd na série Cybill

Por Cybill, ela recebeu seu terceiro Globo de Ouro e foi indicada para um segundo Emmy, mas não levou. Christine Baranski, sua colega de elenco, recebeu um Emmy pela série. 

Em 2000, após a série ser cancelada, ela publicou uma autobiografia chamada Cybill Disobedience: How I Survived Beaty peagenst, Elvis, Sex, Bruce Willis, Lies, Marriage, Motherhood, Hollywood, and the Irrepressible Urge to Say What I Think (Desobediência Cybill: Como eu sobrevivi a concursos de belezas, Elvis, Sexo, Bruce Willis, mentiras, casamentos, maternidade, Hollywood e o desejo irreprimível desejo de dizer o que penso).

O livro fez muito sucesso, e nele ela assume que sentiu ciúmes de Bruce Willis e Christine Baranski, seus colegas de série que ganharam um Emmy, enquanto ela não. "Quem não gostaria de receber um Emmy?", desabafou a atriz.

Ainda em 2000 Cybill produziu e apresentou um talk show baseado no livro Homens São de Marte, Mulheres São de Vênus, mas deixou a apresentação em 2001, sendo substituída por um grupo de pessoas.

Desde então, tem feito mais trabalhos na televisão. Ela interpretou duas vezes a apresentadora Martha Stewart em dois telefilmes (em 2003 e 2005) e teve um papel regular na série The L World (2007-2009), onde contracenou com sua filha, Clementine Ford.

Clementine Ford e Cybill Shepherd

A série, que apresentava o dia a dia do universo LGBT, causa da qual Cybill sempre foi defensora.

Recentemente, esteve nos filmes À Espera da Felicidade (Open Window, 2006) e Um Amor a Cada Esquina (She's Funny That Way, 2014). E teve papéis regulares em séries como Eastwick: A Cidade da Magia (Eastwick, 2009-2010), The Client List (2012-2013) e Psych (2008-2013).

Em 2012, retornou aos palcos, atuando em The Best Man, na Broadway, ao lado de James Earl Jones, Kristin Davis e John Stamos.

Kristin Davis e Cybill Shepherd, na Broadway

Em 2015 Cybill atuou em Você Acredita? (Do You Belive?, 2015), um filme religioso-cristão, ao lado do veterano Lee Majors. Ela também é a produtora do filme.

Cybill Shepherd e Lee Majors em Você Acredita?

Ela também estrelou Being Rose (2017),  Todas as Formas de Amor (Love is Love is Love, 2020) e está no elenco de I Love This For You, ainda sem data de estreia. Ela também está no filme O Outro Lado do Vento (The Other Side of the Wind, 2018), um filme feito por Orson Welles na década de 1970, que ficou muitos anos inacabado, e foi finalizado pelo diretor Oja Kodar.

Além de continuar atuando, Cybill Shepherd é uma grande ativista das causas sociais. Ela é defensora dos direitos civis e briga pela comunidade homossexual. Em 2009 ela foi homenageada pela Campanha de Diretos Humanos de Atlanta, e também mantém financeiramente o Museu Nacional dos Direitos Civis, em Memphis, sua cidade natal.

Além da filha Clementine, Cybill Shepherd tem outros dois filhos, gêmeos, frutos de seu segundo casamento. Eles nasceram durante a quarta temporada de A Gata e o Rato.

Cybill Shepherd, atualmente


Veja também: As Mais Belas Atrizes dos Anos 80, Antes e Depois




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1 Comentários

  1. Cybill Sheperd, atriz americana medíocre e arrogante ao extremo que jamais chegou sequer aos pés da belíssima e incomparável Kathleen Turner em termos de beleza e talento.

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