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Morre o maestro Chiquinho de Moraes, aos 87 anos de idade



Morreu no domingo, 30 de abril, o maestro, arranjador e compositor Chiquinho de Moraes. Ele tinha 87 anos e estava internado na Santa Casa de Cesário Lange, no interior de São Paulo, onde tratava de um câncer avançado. Chiquinho foi sepultado nesta segunda-feira, dia 1º de maio, em Cesário Lage.

De acordo com o músico Otavio de Moraes, filho de Chiquinho, o pai foi vítima de covid-19, contraída no hospital. Otávio definiu o pai como "recluso, complexo, imprevisível e excêntrico", escreveu em sua página do Facebook.Nascido na cidade de Campinas, Manoel Francisco de Moraes Mello, o Chiquinho, começou a carreira no final dos anos 1950 tocando piano para a cantora Celly Campello em gravações que viraram clássicos, como Estúpido Cupido e Banho de Lua.

Contratado pela TV Record, passou a fazer arranjos para os programas da emissora, entre eles, O Fino da Bossa, apresentado por Elis Regina e Jair Rodrigues. Chiquinho ainda trabalharia com Elis em seus discos do início dos anos 1970. É dele, por exemplo, os arranjos da canção Black is Beautiful, de Marcos e Paulo Sérgio Valle. Foi na TV Record também que se deu seu encontro com o cantor e compositor Roberto Carlos, de quem passou a ser arranjador em discos e shows. Trabalharam juntos entre os anos de 1970 e 1977. Chiquinho está na ficha técnica de discos que tem gravações como Rotina, O Show Já Terminou e A Deusa da Minha Rua.

O talento de Chiquinho também está em outras importantes gravações da música popular brasileira. Ele atuou ao lado de nomes como Edu Lobo e Chico Buarque. Para eles, fez a orquestração do álbum O Grande Circo Místico, de 1983. Neste álbum, estão gravações como a que Milton Nascimento para a música Beatriz.

Na lista de Chiquinho ainda há outros medalhões da música brasileira, entre eles Gal Costa, Simone, Nana Caymmi, Ivan Lins, Erasmo Carlos, Marília Medalha, Moraes Moreira, e Emílio Santiago. Por esse motivo, e por sua habilidade em escrever arranjos para cordas, e, muitas vezes, salvar uma gravação, ganhou o apelido de "o herói da MPB".

Chiquinho também foi contratado da TV Globo, onde fez arranjos e compôs trilhas de abertura de programas. Na TV Cultura, também compôs trilhas para programas, incluindo o tema de abertura do infantil Ra-Tim-Bum.

No cinema, compôs para filmes como Independência ou Morte (1972), Os Machões (1972) e O Signo do Escorpião (1974).








Veja também: A História do cantor e ator Ângelo Antônio





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