Nuno esteve no elenco de A Dama da Lotação (1978), um filme que bateu recordes de bilheterias na época, e também foi o protagonista O Bem Dotado, o Homem de Itu (1979), outro grande sucesso nacional.
Nuno Leal Maia e Sônia Braga em A Dama da Lotação
Nesta década também atuou nos filmes O Quarto da Viúva (1976), Guerra é Guerra (1976), Gente Fina é Outra Coisa (1977), Elas São do Baralho (1977), Paranóia (1977), O Escolhido de Iemanjá (1978), Embalos Alucinantes: A Troca de Casais (1978), As Amantes de Um Homem Proibido (1978), O Bom Marido (1978), Inquietações de Uma Mulher Casada (1979), O Princípio do Prazer (1979) e O Caso Cláudia (1979).
Nuno Leal Maia e Kátia D'Angelo em O Caso Cláudia
Na década de 1970 Nuno também tornou-se um ator respeitado nos palcos, tendo atuado em algumas produções lendárias. Ele viveu o Stanley Kowalski em Um Bonde Chamado Desejo (1974), tendo Eva Wilma como Blanche Dubois, e com Tônia Carrero atuou em O Doce Pássaro da Juventude (1976).
Nuno Leal Maia e Eva Wilma em Um Bonde Chamado Desejo
Nuno Leal Maia, Ana Maria Nascimento e Silva, Carlos Krober e Tônia Carrero em O Doce Pássaro da Juventude
Em 1976 o ator fez sua primeira novela, atuando no grande sucesso Estúpido Cupido (1976), na Rede Globo.
Maria Della Costa, Françoise Furton e Nuno Leal Maia em Estúpido Cupido
Ele voltou as novelas como o protagonista de Pé de Vento (1980), na TV Bandeirantes. Depois, de volta a Globo, atuou em Champagne (1983) e Vereda Tropical (1984), que lhe rendeu um Troféu APCA de Melhor Ator.
Depois, fez um enorme sucesso como o Fábio Coutinho em A Gata Comeu (1985). Nesta época, já exibia seus cabelos precocemente grisalhos.
Nuno Leal Maia e Cristiane Torloni em A Gata Comeu
Depois, fez uma breve passagem pela TV Manchete, onde atuou em Novo Amor (1986) e A Rainha da Vida (1987), e depois retornou a Globo, onde fez muito sucesso como Tony Carrado, dono do bordão "minha deusa", em Mandala (1987).
Outro grande personagem de sua carreira foi o patriarca Gaspar de Top Model (1989).
Vera Fisher e Nuno Leal Maia em Mandala
Nuno Leal Maia e os atores jovens que interpretavam seus filhos em Top Model
Na década de 1980 também trabalhou muito no cinema. Ele recebeu um Prêmio Air France de Melhor Ator por interpretar o assassino Chico Picadinho, um personagem real, no filme Ato de Violência (1980).
Nuno Leal Maia em Ato de Violência
Ele também atuou nos filmes Alguém (1980), Perdoa-Me Por Me Traíres (1980), Mulher Objeto (1981), Ao Sul do Meu Corpo (1982), Índia, a Filha do Sol (1982), Gabriela, Cravo e Canela (1983), Águia na Cabeça (1984), O Rei do Rio (1985), As Sete Vampiras (1986) e Solidão, Uma Linda História de Amor (1989). Também atuou em O Beijo da Mulher Aranha (Kiss of the Spider Woman, 1985), uma produção internacional que foi indicada ao Oscar de Melhor Filme.
Nuno Leal Maia e Glória Pires em Índia, a Filha do Sol
Na década de 1980, no auge da fama como ator, também retornou ao futebol, tornando-se gestor do Bangu. Em 1993 Nuno Leal Maia foi treinador do São Cristóvão do Rio de Janeiro, depois do Botafogo da Paraíba (tendo o ator Romeu Evaristo como auxiliar), e ainda treinou o Londrina, ficando na oitava colocação do campeonato paranaense.
Mas o trabalho como treinador atrapalhava as gravações das novelas, e a Globo pediu para ele deixar a função.
Nuno Leal Maia como treinador
Em 1991 teve outro papel marcante, o de Jurandir Figueira (o Padre Garotão) na novela Vamp (1991), outro grande sucesso da teledramaturgia brasileira.
Nuno Leal Maia em Vamp
Também trabalhou em Meu Marido (1991), Pedra Sobre Pedra (1992), Contos de Verão (1993), Pátria Minha (1994), Engraçadinha: Seus Amores e Seus Pecados (1995), História de Amor (1995), O Amor Está no Ar (1997), Meu Bem Querer (1998) e Suave Veneno (1999).
Em 1999 Nuno Leal Maia também começou a interpretar o bonachão Professor Pasqualete em Malhação. Ele permaneceu fazendo o personagem na série até 2006.
Nuno Leal Maia em Malhação
Na década de 1990 o ator fez poucos filmes, atuando em O Escorpião Escarlate (1990), Oceano Atlantis (1993), Louco Por Cinema (1994) e As Feras (1995).
Após deixar Malhação, Nuno atuou em O Quinto dos Infernos (2002), O Clone (2002), Agora é Que São Elas (2003), O Profeta (2006), Duas Caras (2007), Faça Sua História (2008) e Caras & Bocas (2010).
Em 2011 o ator fez uma participação especial em Ti Ti Ti (2011), onde interpretou o verdadeiro Victor Valentin.
Nuno Leal Maia em Ti Ti Ti
Em 2011 o ator afastou-se da carreira para cuidar de sua mãe, dona Alcídia Leal, que estava com Mal de Alzheimer. Nuno retornou a Santos, e ficou do lado de sua mãe até a sua morte, em 2016.
Neste período, fez apenas pequenas participações em Amor Eterno Amor (2012) e Malhação: Intensa Como a Vida (2013) e trabalhou nos filmes Um Lobisomem na Amazônia (2005), Onde Andará Dulce Veiga? (2008) e Tainá - A Origem (2013).
Nuno Leal Maia em Tainá - A Origem
Com a morte da mãe, em 2016, o ator voltou a atuar, interpretando um professor de surfe na série Juacas (2017-2019), produzida pelo Disney Channel.
Nuno Leal Maia em Juacas
Em 2021 ele também participou de um episódio da série Bugados, produzida pelo Canal Gloob, e também atuou no filme Como Hackear Seu Chefe (2021).
Nuno Leal Maia em Bugados
Nuno Leal Maia, atualmente, com sua esposa
1 Comentários
Por gentileza , por onde anda o artista Amilton Monteiro ?? Obrigada.
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