Morreu no dia 24 de outubro a atriz mexicana Patrícia Morán, uma estrela da "Era de Ouro do Cinema Mexicano", aos 97 anos de idade. A causa da morte não foi divulgada.
Patrícia estreou no cinema ao lado de Libertad Lamarque em Una Virgén Moderna (1946), e atuou em diversos filmes nas décadas de 1940 e 1950. Entretanto, será sempre lembrada por seu retorno às telas no clássico O Anjo Exterminador (El Ángel Exterminador, 1962), de Luís Buñel.
De sua filmografia também destacamos A Mulher de Todos (La Mujer de Todos, 1946), Outra Primavera (Otra Primavera, 1950), El Amor no es Negocio (1950), Muchachas de Uniforme (1951) e Dos Vidas (1952), que por muitos anos foi seu último trabalho no cinema.
Em 1952 ela abandonou a carreira, mas voltou a atuar, agora na televisão, em 1958, quando atuou na novela Gutierritos (1958), umas das primeiras telenovelas mexicanas. Até o final da década de 1960 a atriz atuou em diversas novelas, e voltou ao cinema em 1962, quando atuou em O Anjo Exterminador.
Ela ainda faria outros filmes, como Romeu Contra Julieta (1968), antes de se aposentar definitivamente em 1970. Em 1968 a atriz havia se casado com o político Óscar Flores, que era se tornou governador do estado de Chihuahua, fazendo de Patrícia Morán a primeira-dama do estado, ocupando o cargo até 1974.
Depois, a atriz teve uma vida discreta, longe dos holofotes.
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