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O trágico final de Linda Darnell


Embora fosse norte-americana, Linda Darnell fez muitos papéis de latinas em Hollywood, como Lolita Quintero de A Marca do Zorro (The Mark of Zorro, 1940) e a Carmen Espinosa de Sangue e Areia (Blood and Sand, 1941), ambos ao lado do galã Tyrone Power.

Estrela da década de 1940, Linda Darnell faleceu em 1965, com apenas 41 anos de idade.


Monetta Eloyse Darnell nasceu em Dallas, Texas, em 16 de de outubro de 1923. Ela começou a trabalhar como modelo aos 11 anos de idade, e estreou nos palcos aos 13. Com 15 anos, foi descoberta por um caça talentos da Fox, que lhe ofereceu um contrato.

Seu primeiro filme foi Hotel Para Mulheres (Hotel for Women, 1939), um filme repleto de atrizes que a Fox pensava em promover a estrelas. 


Linda Darnell, June Gale e Ann Sothern em Hotel Para Mulheres

Ela fez alguns filmes como coadjuvante no estúdio, até ser escolhida para ser a estrela de A Marca do Zorro (The Mark of Zorro, 1940), ao lado de Tyrone Power. O filme fez muito sucesso, e a dupla foi escalada para um novo projeto,  Sangue e Areia (Blood and Sand, 1941), que também foi muito bem sucedido.

Linda Darnell, Tyrone Power e Rita Hayworth em Sangue e Areia

Em 1943 a atriz foi escolhida para interpretar a Virgem Maria em A Canção de Bernadette (The Song of Bernadette, 1943). Era um grande feito, mas a atriz não foi creditada, para não estragar a mítica do filme.


Linda Darnell em A Canção de Bernadette

A atriz foi estrela de produções como Concerto Macabro (Hangover Square, 1945) e Paixão dos Fortes (My Darling Clementine, 1946).


Linda Darnell e Victor Mature em Paixão dos Fortes

Em 1947 Hollywood promoveu uma grande busca pela atriz que interpretaria Amber St. Clair em Entre o Amor e o Pecado (Forever Amber, 1947), que era baseado em um romance de Phillip Dunne que havia causado escândalo na época, por ser considerado ousado e imoral.

A busca pela protagonista foi comparada a seleção para a atriz que viveria Scarlet O'Hara em ...E o Vento Levou (...Gone With the Wind, 1939). Peggy Cummigs e Gene Tierney chegaram a ser fortes candidatas, mas foi Linda Darnell a escolhida.


Linda Darnell em  Entre o Amor e o Pecado 

Mas o filme não foi bem sucedido, o que afetou sua carreira. Ela ainda teve papéis importantes em Odeio-te Meu Amor (Unfaithfully Yours, 1948), Quem é o Infiel? (A Letter to Three Wives, 1949) e O Ódio é Cego (No Way Out, 1950).


Linda Darnell em O Ódio é Cego

Após atuar em Barba Negra, o Pirata (Blackbeard, the Pirate, 1952), na RKO, os convites para o cinema começaram a diminuir. O alcoolismo e o aumento de peso limitaram sua carreira, e a atriz precisou a recorrer a trabalhos na televisão.


Linda Darnell em Barba Negra, o Pirata

Linda Darnell na televisão

Seu último trabalho no cinema foi no filme O Pistoleiro de Esporas Negras (Black Spurs, 1965), que foi lançado após a sua morte.

Linda Darnell em O Pistoleiro de Esporas Negras

Em abril de 1965 Linda Darnell foi com sua filha Charlotte para a casa de uma antiga secretária. A televisão iria exibir Estrela Luminosa (Star Dust, 1940), primeiro filme protagonizado pela artista.

Após o filme, Linda e a filha foram dormir num quarto de hóspedes. Enquanto dormiam, um curto circuito provocou um incêndio na casa. A filha de Linda e sua amiga conseguiram pular por uma janela do segundo andar, mas Linda Darnell não conseguiu chegar a tempo no quarto não atingido pelo fogo. Ela tentou abrir a porta, mas a maçaneta estava quente demais, e ela queimou as mãos. Em seguida, desmaiou por causa da fumaça.

Os bombeiros a resgataram a atriz ainda com vida, mas com 90% do corpo queimado. A atriz chegou a ser internada no hospital, mas faleceu poucos dias depois, devido aos ferimentos.

A atriz Ann Miller, uma das poucas que conseguiu visitar Linda Darnell no hospital, escreveu em seu diário (que depois foi publicado como biografia) que saiu do hospital direto para uma igreja, implorar que Deus acabasse com o sofrimento da amiga.

Anos antes, Linda Darnell havia atuado em Anna e o Rei do Sião (Anna and the King of Siam, 1946), onde interpretou a trágica Tuptim, que é queimada viva em uma fogueira (esta cena desapareceu no remake o Rei e Eu, com Deborah Kerr e Yul Bryner). Durante as filmagens, Linda Darnell foi ferida com o fogo, e desenvolveu um trauma tão grande, que se recusava a gravar novas cenas de incêndios. Ela já havia morrido queimada em outro filme, Concerto Macabro (Hangover Square, 1945).


Leia também: Os Artistas e Profissionais Cinematográficos que Morreram Queimados


Linda Darnell em  Anna e o Rei do Sião








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3 Comentários

  1. Michael Carvalho Silva2 de abril de 2022 às 07:05

    Linda Darnell, uma mulher lindíssima e exuberante ao extremo e sobretudo uma atriz e modelo maravilhosa que será eternamente lembrada e cultuada em todo o planeta como um dos maiores e mais extremamente sensuais e estonteantes símbolos sexuais e ícones de beleza e moda artísticos e mundiais de todos os tempos. Descanse em fique com Deus, belíssima e maravilhosa Linda Darnell. Amém.

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  2. Linda Darnell também lembra muito fisicamente a igualmente morena, belíssima, escultural e exuberante atriz de cinema internacional de longos e belos cabelos negros e lindos e enormes olhos escuros Katherine Fitzpatrick que foi literalmente a mulher mais perfeita e deslumbrante de Hollywood e do mundo inteiro durante a segunda metade e o final da década de setenta do século vinte quando ela contracenou com o saudoso e sensualíssimo ator e símbolo sexual masculino e americano Michael Pataki nos dois clássicos e excelentes filmes de terror setentistas A Mansão Condenada e Zoltan, O Cão Vampiro De Drácula sendo inclusive que a beleza física estonteante e incontestável de Katherine seria capaz de causar muito inveja até mesmo na eterna Mulher Maravilha Lynda Carter apesar da própria Lynda ter sido eleita por um júri inglês como a mulher mais bonita do mundo no ano de 1978 sendo que esse mesmo título deveria ter sido entregue naquela ocasião para a própria e infinitamente mais bela e exuberante Katherine Fitzpatrick cuja formosura insuperável reduzia completamente a própria Lynda Carter a pó naquele mesmo período.

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  3. Gostei muito dessa reportagem gosto muito de saber tudo sobre os artistas

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