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A bela, breve e trágica Miroslava, a atriz que morreu por amor


Miroslava apensar da breve vida (ela viveu apenas 30 anos), atuou em trinta e dois filmes e nove anos de carreira. Além de ser linda, era talentosa, tendo inclusive trabalhado com o grande Luís Buñel.


Miroslava Šternová nasceu em Praga, na Checoslováquia, em 26 de fevereiro de 1925. Mas ainda criança mudou-se para o México, com a família, onde se tornaria uma das maiores estrelas da Era de Ouro do Cinema Mexicano.



Seu padrasto era judeu, e com a família, fugiu da perseguição nazista (eles haviam sido mandados para um campo de concentração em 1939, mas conseguiram fugir), fixando residência em Los Angeles, onde Miroslava tomou aulas de atuação. Depois, mudou-se para o México e no novo país, a bela jovem chamou a atenção, e venceu alguns concursos de belezas. E logo ela recebeu convites para ingressar no cinema.




Seu primeiro filme, já como protagonista, foi Bodas Trágicas, de 1946.


Roberto Silva e Miroslava em Bodas Trágicas


Ainda em começo de carreira, já era uma estrela popular em seu país, e dois anos após a sua estreia, foi convidada para atuar em uma produção Hollywoodiana, Casanova Aventureiro (Adventures of Casanova, 1948), ao lado do também mexicano Arturo de Córdova.



De volta ao México, continuou atuando com sucesso nas produções locais, mas em 1951 Hollywood lhe deu outra chance, e desta vez em um estúdio maior, a Columbia, que lhe deu o principal papel feminino em Touros Bravos (The Brave Bulls, 1951), que ela estrelou ao lado de Mel Ferrer e Anthony Quinn. Na época das filmagens, ela também foi capa da famosa revista norte-americana Life.


Miroslava e Anthony Quinn em Touros Bravos


Contracenando com Joel McCrea, ainda faria outro filme nos Estados Unidos, Cavaleiro Misterioso (Stranger on Horseback, 1955).


No cinema mexicano, brilhou em filmes como As 3 Perfeitas Casadas (Las Tres Perfectas Casadas, 1953), Vingança Brutal (La Bestia Magnifica, 1953) e Escola de Vagabundos (Escuela de Vagabundos, 1955). Mas o melhor papel de sua carreira sem dúvida foi em Ensaio de Um Crime (Ensayo de un Crimen, 1955), de Luís Buñel.


Mas o filme foi lançado somente após a sua morte. Em 09 de março de 1955 Miroslava cometeu suicídio, após ingerir uma forte dose de remédios. Ela havia tido um tórrido romance com o toureiro Luis Miguel Dominguín, mas este a deixou para se casar com a atriz Lucia Bosè. Além disto, Miroslava havia perdido o papel no próximo filme de Buñel, Assim é a Aurora (Cela S'Appelle L'Aurore, 1956), para a própria Bosè.

O corpo de Miroslava, de apenas 30 anos de idade, foi encontrado caído no chão, com uma foto de Dominguín em suas mãos. Embora a atriz Katy Jurado, sua amiga pessoal, afirme que foi ela quem encontrou o corpo de Miroslava, e a foto que estava com ela era de Cantiflas, com quem havia atuado em Vamos Voar, Moço! (A Volar Joven!, 1947).

Cantinflas e Miroslava

Em sua biografia Jurado escreveu que a amiga tinha uma foto do comediante nas mãos, mas sua empresária trocou os retratos, colocando uma foto de Dominguín no lugar. Em 1942 Miroslava já havia tentando o suicídio, quando foi enganada por um namorado soldado, enquanto morava nos Estados Unidos.

E em 1945, ela ficou casada por poucas semanas com o ator e cantor Jesus Jaime Obregon. Ela pediu a anulação do casamento ao descobrir que o marido era gay.

Miroslava foi cremada no dia da estreia de Ensaio de Um Crime. Curiosamente, no filme, o protagonista queimava uma boneca de cera com suas feições.

Sua vida foi contada no filme Miroslava (1993), estrelado por Arielle Dombasle.


Miroslava Stern



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3 Comentários

  1. Por falar na malfada Miroslava, celebridades brasileiras inúteis e infames de quinta categoria como por exemplo como Guilherme Arantes, Marcos Winter, Carla Perez, Sylvia Bandeira, João Vitti e Otávio Muller entre inúmeras outras que não vem ao caso sempre foram extremamente arrogantes e prepotentes de modo que agora mesmo com todas elas velhas e falidas definhando e apodrecendo de maneira irreversível na miséria e no ostracismo ao mesmo tempo, nenhuma delas infelizmente deixou de ser o mesmo lixo humano esnobe e petulante que sempre foram e que sempre serão até os fatídico dias de suas respectivas mortes também.

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