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O drama de Tarita, a última esposa de Marlon Brando


Marlon Brando, um dos maiores astros de Hollywood, gostava de mulheres exóticas. Seu primeiro casamento foi em 1956, com Anna Kashfi, uma falsa atriz hindu que ludibriou o ator e toda Hollywood. (leia sobre esta história aqui).

Depois Brando se casou com Movita (ou Movita Castendada), uma antiga atriz latina que atuou em filmes com certo destaque na década de trinta. Brando e Movita se casaram em 1960, e se separaram em 1962.

Meses depois ele casou-se com a modelo e atriz Polinésia Tarita.

 Tarita

Tarita Teriipia nasceu em 29 de dezembro de 1941, em Bora Bora, na Polinésia Francesa. Filha de um pescador, Tarita nasceu em uma cabana de bambu, e só frequentou a escola até os 12 anos de idade. De família pobre, a menina deixou os estudos para ir trabalhar.

Ela trabalhava como lavadoras de pratos de um resort para turistas quando foi descoberta por um agente. Tarita foi escalada para atuar como uma jovem nativa em O Grande Motim (Mutiny on the Bounty, 1962), estrelado por Marlon Brando e rodado na Polinésia.

Curiosamente, o filme era um remake de O Grande Motim (Mutiny on the Bounty, 1935), estrelado por Clark Gable, e um dos maiores sucessos de Movita, a ex-esposa de Brando. 

Brando se encantou com Tarita, e deixou Movita para se casar com ela. Ambas tinham papéis semelhantes nos filmes.

Tarita e Marlon Brando em O Grande Motim

Por seu papel, Tarita foi indicada ao Globo de Ouro de Melhor Atriz. Ela também recebeu um contrato na MGM, mas Brando não deixou a esposa seguir a carreira, e O Grande Motim foi seu único filme.

Ela e Brando se mudaram para a praia de Papeete, no Tahiti, onde ela reside até hoje. Com o ator teve dois filhos, Teihotu Brando e Cheyenne Brando

Tarita e Brando se separaram em 1972, devido aos casos extra-conjugais do ator, como o notório caso com a atriz Rita Moreno, em 1968. Rita chegou a engravidar do ator, e em suas memórias contou que Brando a obrigou a fazer um aborto, e que segundo ela foi uma das coisas mais difíceis de sua vida.

 Tarita, Marlon Brando e o filho Teihotu Brando, em 1963

 A tragédia

Após anos afastada da mídia, Tarita voltou aos holofotes em 1995, quando sua filha Cheyenne cometeu suicídio. Cheyenne era uma bem sucedida modelo, e se matou com apenas 25 anos de idade.

Cheyenne Brando

Em 1986 ela se casou com Drag Drollet, filho de um membro do parlamento do Tahiti. Em 1989, a pedido de seu pai, ela se mudou para a casa de Brando, nos Estados Unidos. Em 16 de maio 1990 Drag e o Christian Brando (meio irmão de Cheyenne, filho de Anna Kashfi) discutiram. Christian puxou uma arma e atirou em Drag, matando o rapaz.

Cheynne havia reclamado ao irmão que o marido era cruel, e a agredia, mesmo ela estando grávida. Isto originou a discussão. Christian alegou que o disparo foi acidental, e foi preso dois dias depois, e posteriormente condenado a dez anos de prisão. Cheynne disse que o irmão havia premeditado o crime, mas se recusou a depor contra ele no julgamento. Ela voltou para o Tahiti, onde passou a viver reclusa e deprimida.

Em 26 de junho ela deu à luz ao menino Tuki Brando, filho de Drag. Em 16 de abril de 1995, sua mãe Tarita, encontrou a filha enforcada em sua casa. 

Christian deixou a prisão em 1996, mas em 2005 ele foi condenado a dois meses de tratamento em uma clínica de desintoxicação e a três anos em liberdade condicional por violência doméstica contra a esposa e filha. Ele morreu de pneumonia em 2008.

Foi Tarita quem criou o neto Tuki Brando, que também se tornou modelo.

Tuki Brando e Tarita

Em 2007 Tuki foi escolhido por Donatella Versace como o modelo oficial da grife Versace.

Tuki Brando, como modelo

Marlon Brando morreu aos 80 anos, em julho de 2004. Meses depois Tarita publicou seu livro de memórias, Marlon, My Love, My Suffering (Marlon, Meu Amor, Meu Sofrimento). Nele a atriz conta que queria continuar a carreira, mas Brando a impediu, dizendo que ela deveria ficar em casa cuidando dos filhos. Ela também contou que Brando adorava a filha, mas nunca mais a visitou ou teve contato com ela depois do assassinato de Drag Drollet, o que abalou ainda mais Cheyenne. Vivemos tragédias terríveis e sofremos muito. Marlon nunca falou nisso. Eu quis que os nossos filhos e os nossos netos soubessem a nossa história”, escreveu Tarita.


Tarita Teriipia, atualmente

Veja também: Tributo a Rita Moreno


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2 Comentários

  1. O brando conhecia o meio artistico e fez bemao tirar a espoda de perto das feras.

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    1. Nao sei agora mas esse povo polinesio vietnamita e outros povos vivem de dar golpe casando com homem estrangeiro pq as familias sao todas endividadas .

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