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Por Onde Anda? Tom Hulce, de Amadeus (1984)


Tom Hulce ficou famoso ao interpretar o talentoso, mas debochado e escandaloso Wolfgang Amadeus Mozart no filme Amadeus (1984), de Milos Forman. A cinebiografia do compositor austríaco ganhou o Oscar de Melhor Filme do ano, e rendeu ao ator uma indicação ao prêmio de Melhor Ator.



Thomas Edward Hulce nasceu em Nova York em 06 de dezembro de 1953.  Sua mãe, Joanna Winkleman, havia sido cantora profissional antes de se casar, e Tom desejava seguir a mesma carreira da mãe. Mas com a mudança de voz na adolescência, viu que não teria futuro na profissão, e decidiu então tornar-se ator, para continuar no meio artístico.

Aos 15 anos de idade ele saiu de casa para estudar atuação em uma escola de artes na Carolina do Norte, e em 1975 estreou na Broadway, contracenando com Anthony Hopkins em Equus.


Tom Hulce em Equus


Durante o resto da década de 1970 o ator trabalhou muito no teatro, tendo também dirigido uma peça off-Broadway.
Foi também nesta época que ele estreou na televisão, e em 1977 atou em seu primeiro filme, O Espírito de James Dean (September 30, 1955, 1977). Nesta época ele ainda usava o nome de Thomas Hulce.


Mas foi em seu filme seguinte, a comédia Clube dos Cafajestes (National Lampoon's Animal House, 1978), que o ator chamou a atenção de Hollywood.



Tom Hulce em Clube dos Cafajestes


Mas ele ainda era bastante desconhecido na indústria do entretenimento, tendo atuado apenas no filme Those Lips, Those Eyes (1980) e feito uma participação na série St. Elsewhere (1983), quando fez teste para o disputadíssimo papel de Mozart em Amadeus (Idem, 1984).

Nomes de peso como David Bowie, Mikhail Baryshnikov, Mark Hamill e Kenneth Branagh disputaram o papel, mas foi o novato Tom Hulce o eleito por Milos Forman.

O filme fez um enorme sucesso, e valeu a Hulce a indicação a diversos prêmios. Ele também foi indiciado ao Oscar de Melhor Ator, mas perdeu para seu colega de elenco F. Murray Abraham (que interpretou seu rival Salieri), que concorria na mesma categoria. Em seu discurso de aceitação do prêmio, Abraham dedicou o Oscar ao amigo Tom Hulce.


Tom Hulce e F. Murray Abraham em Amadeus



Curiosamente, apesar do sucesso de Amadeus, o ator não recebeu muitos convites para atuar em novos filmes. Ele faria apenas a Echo Park (1985), ao lado de Susan Dey (de A Família Dó Ré Mi), e mesmo assim, o filme teve sérios problemas para ser lançado e distribuído nos cinemas.


Tom Hulce e Susan Dey em Echo Park


Ele só retornaria ao cinema dois anos depois, atuando no filme Dançando Com o Perigo (Slam Dance, 1987). E no ano seguinte foi indicado ao Globo de Ouro por uma atuação aclamada pela crítica em Dominick e Eugene (Dominck and Eugene, 1989), onde interpretava um coletor de lixo com deficiência mental.


Ray Liotta e Tom Hulce em Dominick e Eugene


Hulce ainda estrelou Os Violentos Também Amam (Shadow Man, 1988) e depois faria apenas papéis de coadjuvantes, em filmes como O Tiro Que Não Saiu Pela Culatra (Parenthoood, 1989).



Jason Robard e Tom Hulce em O Tiro Que Não Saiu Pela Culatra


Hulce atuou em filmes como Arco-Íris Negro (Black Rainbow, 1989) e foi indicado ao Emmy pelo seu papel no telefilme Assassinato no Mississipi (Murder in Mississippi, 1990). Ele também interpretou o projecionista de cinema de Joseph Stalin no filme O Círculo do Poder (The Inner Circle, 1991).



Tom Hulce em O Círculo do Poder


Hulce ainda atuou em Sem Medo de Viver (Fearless, 1993), Frankenstein de Mary Shelley (Frankenstein, 1994), Asas da Coragem (Wings of Courage, 1995) e no telefilme Lembranças de Uma Paixão (The Heidi Chronicles, 1995), que lhe rendeu um Emmy de Melhor Ator Coadjuvante.



Tom Hulce e Helena Bonham Carter m Frankesntein de Mary Shelley


Sem nunca ter trabalhado com dublagem antes, foi escolhido pela Disney para dar voz ao Quasimodo em O Corcunda de Notre Dame (The Hunchback of Notre Dame, 1995). Depois disto, ele anunciou sua aposentadoria como ator, embora tenha retornado a dublar o personagem em alguns derivados produzidos pela Disney.




Mas mesmo aposentado, o ator retornou às telas em pequenos papéis em Mais Estranho que a Ficção (Stranger Tha Fiction, 2006) e Jumper (Idem, 2008).

Desde o final da década de 1990 Tom Hulce tem dedicado-se a direção e produção de espetáculos da Broadway, tendo sido indicado a dois prêmios Tony como produtor desde então. A montagem de Spring Awakening ganhou 7 prêmios Tony em 2007.

Hulce também produziu o musical American Idiot (2009), peça baseada no álbum da banda Green Day. No cinema, produziu os filmes A Casa do Fim do Mundo (A Home at the End of the Wolrd, 2004) e A Gaivota (The Seagull, 2018).

Alguns sites informam que o ator foi casado com uma artista italiana chamada Cecília Emini, e teve uma filha, mas em entrevista ao jornal Seattle Gay News o ator fez questão de desmentir esta informação, declarando-se abertamente gay na mesma entrevista.



Tom Hulce atualmente







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