Últimas Notícias

6/recent/ticker-posts

Por Onde Anda? A atriz Jacqueline Myrna



Na década de 1960 Jacqueline Myrna era uma das grandes musas do Brasil. Com seu sotaque afrancesado, ela popularizou o bordão "brasileiro é tão bonzinho" (mais tarde aproveitado por Kate Lyra), além, claro, da forte pronúncia de "Arrarraquara", com um "R" bastante pronunciado, e que virou até refrão de uma música gravada na época.





Jacqueline Myrna Vulpes, ao contrário do que se pensa, não é francesa de nascimento, e sim romena, tendo nascido em Bucareste, em 04 de dezembro de 1944. O sotaque francês se deve ao fato de Jacqueline ter sido criada no país até mudar-se para o Brasil, em 1959.

Foi o fotógrafo e cineasta ucraniano Konstantin Tkaczenko quem revelou Jacqueline ao mundo, quando a convidou para estrelar três filmes, Isto é Strip-Tease (1962), Superbeldades (1962) e Amor na Selva (1963). Na mesma época também atuou em Samba Sexy (1963).

Jacqueline também trabalhou como vedete na revista Tio Sam... Ba (1962-1963), que fez muito sucesso, e tinha também entre as vedetes a jovem Betty Faria. O seu sucesso foi imediato, tanto que em 1963 ela foi incluída na famosa lista das "Certinhas do Lalau", voltando a ser eleita uma certinha em 1965.





Jacqueline Myrna logo chamou a atenção da TV Excelsior, que a contratou, também no ano de 1963. Na emissora, Jacqueline estreou no programa Chico Anysio Show, mas passou por diversos programas humorísticos do canal, como Espetáculos Tonelux, Viva o Vovô Deville, Times Square e Moacyr Franco Show, onde surgiram os seus bordões.

A atriz também passou pelas TV Tupi e TV Record, onde também atuou em programas de humor e de shows.


Jacqueline Myrna, a segunda da direita pra esquerda, no Moacyr Franco Show


Walter D´Ávila e Jacqueline Myrna


O cineasta Walter Hugo Khouri, conhecido por dirigir belas mulheres, levou Jacqueline de volta ao cinema, fazendo dela a estrela de As Cariocas (1966), filme que lhe rendeu um prêmio Governador do Estado (do Rio de Janeiro), de Melhor Atriz.


Ela voltaria a trabalhar com o diretor em As Amorosas (1968), onde contracenou com Paulo José.


Jacqueline Myrna e Paulo José em As Amorosas


No cinema, ainda atuaria em Riacho de Sangue (1966), Cangaceiros de Lampião (1967), A Desforra (1967) e Adultério à Brasileira (1969).

Ela também atuou em As Confissões de Frei Abóbora (1971), de Braz Chediak. Mas no auge da fama a atriz desapareceu da mídia, no começo da década de 1970.



Jacqueline Myrna e Tarcísio Meira em As Confissões de Frei Abóbora


Jacqueline havia se casado com um médico americano, pai de sua filha, e se mudado para os Estados Unidos, onde mora até os dias de hoje.

Ela está afastada da carreira artística desde então, e vive anonimamente em Stanford, Connecticut, nos Estados Unidos.



Jacqueline Myrna atualmente


Jacqueline Myrna como Marilyn Monroe





Veja também: Homenagem a Annik Malvil






Curta nossa página no Facebook
Se inscreva no nosso canal do Youtube
Siga também nosso Instagram
Siga também no Kwai

Ajude o site a se manter no ar, contribua com qualquer valor no PIX contatomemoriacine@gmail.com



Postar um comentário

0 Comentários