O dublador Carlos Marques, conhecido por ser a voz brasileira do Garfield e do Patolino, Gaguinho e Hortelino dos anos 1970 e 1980, e o Homem-Aranha dos anos 1960, morreu nesta segunda-feira (19), aos 88 anos. A causa do morte não foi revelada.
O anúncio foi feito pelo também dublador, Guilherme Briggs, por meio de uma postagem em seu Facebook oficial. “É com um grande pesar que informo que o querido colega Carlos Marques, um dos nossos dubladores clássicos mais talentosos que tivemos, faleceu”, escreveu.
Carlos Marques nasceu em Março de 1933 em Conselheiro Lafaiete, Minas Gerais. Ele começou a carreira como locutor de rádio em 1953, na Rádio Itatiaia. Também passou pelas Emissoras Associadas, atuando na Rádio Mineira e posteriormente na Rádio Guarani.
No rádio, também foi rádio ator, atuando nas novelas Corações Inquietos (1956) e Os Que Não Devem Nascer (1956). Em 1956 migrou para o Rio de Janeiro, onde trabalhou na Rádio Tupi, e depois na lendária Rádio Nacional. Na emissora, atuou nas radio novelas Vende-se Um Véu de Noiva (1966), A Grande Ambição (1957), Até Morrer de Amor (1957), A Paixão de Cristo (1958) e É Proibido Fazer Milagres no Corredor (1959).
Carlos Marques emprestou sua voz também para Ryan O'Neal em Love Story e John Travolta em O Garoto da Bolha de Plástico e era a voz oficial de Bill Pullman. Ele dublou Hervé Villechaize em A Ilha da Fantasia. Nos desenhos, foi a voz de Alexander Cabot III em Josie e As Gatinhas; Robin em Os Super-Amigos; Dartação em Dartacão e Os Três Moscãoteiros; Super Mouse; Hercules em Spiff e Hercules; Pingo em She-Ra; Besouro Japonês em A Cobrinha Azul e Pancho em Toro & Pancho, além de muitos outros trabalhos.
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