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A espanhola Paquita Rico


Nas décadas de 50 e 60 os filmes europeus faziam muito sucesso no Brasil, incluindo os filmes espanhóis, como Marcelino Pão e Vinho (1958) e os filmes Marisol, Sarita Montiel,  Lola Flores e Carmen Sevilla. Paquita Rico era outra dessas estrelas espanholas populares por aqui.

Nascida Francisca Rico Martínez, em 13 de outubro de 1929 começou a carreira ainda criança, cantando em programas de rádio. Ela ingressou no grupo de balé Montemar, ao lado de Carmen Sevilla e Ana Esmeralda (atriz que viria fixar residência no Brasil). Depois entrou para companhia de Pepe Pinto, onde foi vista por Florián Rey, que a convidou para atuar no cinema, estreando em Sangue de Toureiro (Brindis a Manolete, 1948).


Ela atuou em mais de trinta filmes, quase todos espanhóis. Na França atuou em Lavadeiras de Portugal (Les Lavandières du Portugal, 1957) e na Itália fez O Solteirão (Lo Scapolo, 1955), com Alberto Sordi. Sempre recusou os convites para filmar em Hollywod, mas Hollywood foi até ela. Ela protagonizou Armas Selvagens (Tierra Brutal, 1962), um faroeste norte-americano rodado na Espanha, estrelado pelo ator Richard Basehart.


Com Richard Basehart


Entre seus maiores sucessos estão os filmes ¿Dónde vas, Alfonso XII? (1959) e O Cabaré das Ilusões (El Balcón de la Luna, 1962). A partir da década de sessenta, passou a dedicar-se mais a carreira de cantora, atuando no cinema com menos frequência. Era tia da atriz Soledad Miranda, que morreu em um acidente de carro em 1970, com apenas 27 anos.

Paquita Rico faleceu em 09 de julho de 2017, aos 87 anos.

No filme francês À la Jamaïque (1957)


Com Vicente Parra em ¿Dónde vas, Alfonso XII?

Com Lola Flores e Carmen Sevilla em O Cabaré das Ilusões

Paquita Rico em 2016

A sobrinha Soledad Miranda



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