Eugenia Eagles nasceu no Kansas, em 26 de junho de 1890. Como muitos artistas, teve sua biografia enfeitada por publicitários. Dizia ser filha de um arquiteto espanhol, mas na verdade seu pai era um carpinteiro do Missouri.
Muito jovem ainda começou a trabalhar em uma loja de departamentos para ajudar nas despesas da casa. Nesta época também começou a se apresentar em teatros de variedades de sua cidade. Aos 15 anos fugiu de casa seguindo a companhia itinerante Dubinsky Brothers, e com eles foi parar em Nova York.
Estreou na Broadway em 1911, como corista. Logo tornou-se uma Ziegfeld Girl. Estreou no cinema em The Ace of Hearts (1913), uma produção da Thanhouser Film Corporation. Embora tenha feito nove filmes entre 1913 e 1919, não gostava muito do cinema, preferindo atuar nos palcos. Em 1922 protagonizou sua primeira peça, interpretando Sadie Thompson na primeira montagem de Chuva (Rain), de W. Somerset Maugham. A peça fez um grande sucesso, e a atriz viajou por todo o país com o espetáculo.
Em 1926 começou a ensaiar Chicago, no papel de Roxie Hart, mas deixou o espetáculo antes da estreia devido problemas de saúde. Entrou então para o elenco da peça Her Carboard Lover (1927), com Leslie Howard, mas também perdeu algumas apresentações.
Por volta de 1920 a atriz, no auge do sucesso, começou a abusar do álcool e drogas, o que a deixou bastante fragilizada. Debilitada, começou a perder trabalhos devido ao seu estado físico. As quebras de contrato devido ao excesso de faltas, lhe valeram uma punição do sindicato dos teatros, que a proibiram de atuar nos palcos por dezoito meses.
Sem poder trabalhar no teatro, retornou ao cinema, atuando em Arrependimento (Man, Woman and Sin, 1927), ao lado de John Gilbert (outro artista com problemas com drogas).
Era ainda um filme mudo, mas a atriz sobreviveu a transição para o cinema falado, atuando em A Carta (The Letter, 1929).
O filme fez um enorme sucesso, e lhe valeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz, na primeira edição do prêmio. Mas ela não chegou a ver tal honraria. Bastante debilitada, ela havia se submetido a uma cirurgia ocular, e estava sofrendo problemas respiratórios e de neurite.
Em 03 de outubro de 1929 ela e sua secretária caminhavam a caminho de um consulta médica, quando a atriz começou a sofrer convulsões, morrendo em seguida. Jeanne Eagles tinha apenas 39 anos, e sucumbiu a uma overdose de heroína. Seu último filme, Ciúmes (Jealousy, 1929), foi lançado após a sua morte.
Mary Pickford venceu o Oscar daquele ano, entregue em 03 de abril de 1930. Indicada ao prêmio após a sua morte, Jeanne tornou-se a primeira indicada póstuma a tal honraria.
Sua vida foi contada no filme Lágrimas do Triunfo (Jeanne Eagels, 1957), estrelado por Kim Novak.
Kim Novak como Jeanne Eagles
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com cenas filmadas no Brasil
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