O ator Emiliano Queiroz morreu nesta sexta-feira (4) aos 88 anos, no Rio de Janeiro. O artista passou 10 dias internado na Clínica São Vicente da Gávea, na Zona Sul do Rio, em função de ter colocado três stents no coração. De acordo com o amigo e produtor Eduardo Barata, às 4h30 desta sexta (4) acordou, tomou banho e começou a passar mal. Emiliano chegou a ser levado de volta para o hospital, mas teve uma parada cardíaca. O ator foi reanimado e entubado, mas morreu horas depois.
Emiliano começou a estudar teatro aos 14 anos de idade, no grupo Teatro Esperimental de Arte, em Fortaleza, e dois anos depois, ingressou na Ceará Rádio Clube, como rádio ator.
Tendo atuado em diversas novelas, ele sempre será lembrado como o Dirceu Borboleta do sucesso O Bem Amado (1973). Versátil, tinha uma longa carreira no cinema, teatro e televisão.
No cinema, atuou em filmes como Independência ou Morte (1972), O Grande Mentecapto (1989), Tiradentes (1999), O Xangô de Baker Street (2001), Madame Satã (2002), Casa de Areia (2005) e Stelinha (1990), que lhe rendeu o Kikito de Melhor Ator Coadjuvante no Festival de Cinema de Gramado.
Na TV, inaugurou a TV Ceará, depois, passou pela TV Cultura e TV Paulista, e migrou para a Globo quando ela foi inaugurada. Na emissora, fez inúmeras novelas, como Anastácia, a Mulher Sem Destino (1966), Pai Herói (1979), Cambalhaco (1986), As Filhas da Mãe (2001), Senhora do Destino (2004) e Meu Pedacinho de Chão (2014). Seu último papel na televisão foi como o Padre Romeu em Além da Ilusão (2022).
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