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Por Onda Anda? A atriz Kate Hansen



Por Diego Nunes

De origem nórdica, Kaste Hansen destacou-se com uma das mais belas atrizes brasileiras de sua época. Considerada musa do cinema brasileiro, ela foi apelidada de "a Catherine Deneuve tropical".



Filha de imigrantes dinamarqueses, Kate Hansen nasceu em São Paulo, em 15 de agosto de 1952. Kate fez alguns trabalhos como atriz mirim, principalmente na publicidade, mas ganhou destaque quando participou da segunda edição do concurso A Mais Bela Voz Colegial, promovido pela TV Tupi

Kate Hansen não venceu o concurso, ficando em segundo lugar, mas chamou a atenção dos diretores da emissora, que a convidaram para fazer um papel na novela Super Plá (1969). Logo ela se tornaria uma das grandes estrelas das novelas da Tupi, atuando em várias produções seguidas.

Kate fez parte do elenco de As Bruxas (1970), Simplesmente Maria (1970), Hospital (1974), A Barba Azul (1974), Ovelha Negra (1975), A Viagem (1975), Os Apóstolos de Judas (1976), Cinderela 77 (1977) e Roda de Fogo (1978).

Neste período, também teve uma breve passagem pela TV Record, atuando em O Leopardo (1972).



Wilson Fragoso, Etty Fraser e Kate Hansen em O Apóstolo de Judas


Rolando Boldrin e Kate Hansen em Ovelha Negra


Carlos Zara, Kate Hansen e Eva Wilma em A Barba Azul

Ricardo Petraglia e Kate Hansen em Cinderela 77


Em 1976 a atriz se casou com seu colega de emissora Ricardo Petraglia, pai de seu único filho, o ator Lucas Petraglia. Mas o casamento durou apenas dois anos, e o casal se separou em 1978.

Na década de 1970 Kate Hansen também brilhou no cinema nacional, atuando em diversos filmes. Ela destacou-se em filmes históricos, como a Imperatriz Leopoldina em Independência ou Morte (1972) ou a Viscondessa de Barbacena em Tiradentes, O Mártir da Independência (1976), e também como a alemã Helke em Aleluia Gretchen (1976). Ela ainda atuaria em Marido de Férias (1972), Os Machões (1972), As Deusas (1972), As Secretárias... que Fazem de Tudo (1975), O Desejo (1975), A Noite das Fêmeas (1976), Excitação (1976), Mulher Desejada (1978) e Eros, o Deus do Amor (1981), que por muitos anos foi seu último filme.


Tarcísio Meira e Kate Hansen em Independência ou Morte



Kate Hansen em Excitação


Kate Hansen e Eduardo Thornaghi em Mulher Desejada


Kate Hansen e Sergio Higst em A Noite das Fêmeas

Lillian Lemmertz e Kate Hansen em As Deusas



Com o fechamento da TV Tupi, atuou em O Todo Poderoso (1979), na TV Bandeirantes e em diversas produções da TV Cultura: O Vento do Mar Aberto (1981), O Resto é Silêncio (1981), Maria Stuart (1982), Casa de Pensão (1982) e Paiol Velho (1982).



Kate Hansen e Oswaldo Loureiro em O Todo Poderoso


Kate ainda atuaria em Razão de Viver (1983) e Cortina de Vidro (1989), no SBT, e na Rede Globo faria as novelas Transas e Caretas (1984), Fera Radical (1988) e O Portador (1991), seu último trabalho na televisão até o momento.


Kate Hansen, Paulo Goulart e Eva Wilma em Transas e Caretas



Desde então a atriz tem dedicado-se ao teatro, veículo onde também trabalhou durante os muitos anos de sua carreira. Kate inclusive tem um projeto social onde ensina atuação para jovens carentes na cidade de São Paulo. Ela também retornou ao cinema em 2007, atuando no filme A Volta do Regresso.

Em 2021, após superar a batalha contra um câncer, ela brilhou na peça Clarice e os Corações Selvagens, e atualmente está contracenando com Liza Vieira, sua antiga colega da TV Tupi, em O Sexo dos Anjos, em cartaz até 13 de agosto de 2022 no Sesc Pinheiros, em São Paulo.




Liza Vieira e Kate Hansen no teatro, em 2022



Kate Hansen atualmente

Kate Hansen e Paulo Figueiredo em fotonovela



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