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Por Onde Anda? Bo Derek, a Mulher Nota 10


Mary Cathleen Collins nasceu em Long Beach, em 20 de novembro de 1956. Sua mãe era maquiadora e cabeleireira de Ann-Margret, e seu padrasto foi o dublê Boby Bass.

Bo Derek tinha 16 anos de idade quando conheceu o ator John Derek, em 1973. Ela abandonou a escola, e iniciou o relacionamento com o ator, que era 30 anos mais velhos, e casado com a atriz Linda Evans. Para não ser acusado pelas leis de estupro da Califórnia por Bo ser menor de idade, o casal mudou-se para à Alemanha, onde as leis envolvendo menores eram mais brandas.

Bo e John Derek

Em 1973 John Derek começou a dirigir Mulher, Divina Mulher (Fantasies), tendo a nova namorada como estrela. Era uma produção de baixo orçamento, rodada em 10 dias na Grécia, com um elenco de atores alemães e gregos quase desconhecidos. O filme pretendia ser o veículo de promoção de Bo Derek, mas só iria ser lançado, após vários cortes, em 1981.

Bo Derek em Mulher, Divina Mulher

Em 10 de junho de 1976 Bo e John se casaram. Ela estava com 19 anos e ele com 49. Eles voltaram para os Estados Unidos, onde a atriz recebeu a "transformação Hollywood", deixando os cabelos mais claros e adotando o nome artístico de Bo Derek.

Em 1977 Bo conseguiu um papel e apoio em Orca: A Baleia Assassina (Orca, 1977), como uma das vítimas da personagem título.

Bo Derek em  Orca: A Baleia Assassina

Dois anos depois de sua estreia modesta em Hollywood, ela derrotou nomes como Melanie Griffith e Heather Thomas, e conseguiu o papel na comédia Mulher Nota 10 (10, 1979), de Blake Edwards. Bo interpretava uma mulher sensual que meche com a cabeça de Dudley Moore, e a cena em que ela aparece em trajes de banhos tornou-se clássica, e elevou a atriz ao posto de símbolo sexual.

Dudley Moore e Bo Derek

O filme fez muito sucesso, e garantiu a atriz um papel na comédia Amantes em Família (A Change of Season, 1980), ao lado dos veteranos Shirley MacLaine e Anthony Hopkins. Bo Derek recebeu criticas negativas, mas fez um enorme sucesso estampando as páginas da revista Playboy em 1980 (por duas vezes). Ela posaria novamente em 1981, 1984 e 1994.

Em 1981 a MGM ofereceu a John Derek a direção de Tarzan, O Filho da Selva (Tarzan the Ape Man, 1981), o primeiro filme de grande orçamento que Bo Derek estrelou. Derek interpretava Jane Parker, e seu marido fez com que ela aparecesse mais que o próprio Tarzan. As muitas cenas sensuais da atriz e o papel maior que o do homens da selvas fez com que os herdeiros de Edgar Rice Borroughs processassem o estúdio. O filme foi uma das maiores bilheterias de 1981, mas Bo Derek acabou dividindo o Framboesa de Ouro de Pior Atriz com Faye Dunaway, por Mamãezinha Querida (Mommie Dearest).

Bo Derek e Milles O'Keeffe em Tarzan, O Filho da Selva

Bo Derek só retornaria ao cinema em Bolero: Uma Aventura em Êxtase (Bolero, 1984), novamente dirigida pelo marido. O filme novamente explorava sua beleza e sensualidade, e foi classificado como proibido para menores de 18 anos, o que causou um grande prejuízo financeiro. A crítica também não recebeu bem a obra, e Bo ganhou seu segundo Framboesa de Ouro.

A atriz ficaria afastada das telas por cinco anos, retornando em um novo filme dirigido por John Derek, Os Fantasmas Não Transam (Ghost Can't Do It, 1989). Novamente a crítica não gostou, e Bo Derek ganhou o terceiro Framboesa de Ouro. Donald Trump, futuro presidente dos Estados Unidos, e que contracenava com Bo na trama (em sua estreia cinematográfica), também recebeu o mesmo prêmio por sua atuação.

Donald Trump e Bo Derek em Os Fantasmas Não Transam

Com uma carreira promissora que nunca decolou de fato, Bo Derek começou a ver os convites diminuírem. Ela fez alguns telefilmes, e foi para à Europa em busca de emprego. Na Itália fez Sognando la California (1992) e na França atuou em Uma Mulher de Negócios (Amour et Chocolat, 1992).

De volta aos Estados Unidos, atuou em Uma Mulher Desejada (Woman of Desire, 1994), que novamente pouco exigiu da atriz uma grande atuação dramática. No ano seguinte Bo Derek atuou na comédia Mong e Lóide (Tommy Boy, 1995), estrelada por Chris Farley e David Spade.

Bo Derek e Rob Lowe em Mong e Lóide

Bo Derek só voltaria a atuar em 1998, após a morte de John Derek. Ela havia dedicado seus últimos anos a cuidar da saúde do marido. Mas seu retorno às telas foi modesto, com algumas participações na televisão. 

A atriz retornaria ao cinema apenas na década de 2000, em filmes pouco expressivos como Crime em Evidência (Life in the Balance, 2001), Segredo de Uma Fortuna (Sunstrorm, 2001) e Sequestro em Malibu (Malibu's Most Wanted, 2003). Em 2006, atuou em 40 episódios da novela Fashion House.

Morgan Fairchild e Bo Derek em Fashion House

Desde então, fez participações em séries como Chuck e CSI: Miami, e atuou nas comédias Sharknado 2: O Não! (Sharkando 3: Oh Hell No, 2015) e O Último Sharknado: Já Estava Na Hora (The Last Sharknado: It's About Time, 2018). Seu último trabalho no cinema, até o momento, foi em JL Family Ranch: The Wedding Gift (2020), feito para o canal a cabo Hallmark.

Bo Derek em CSI: Miami

Jon Voight e Bo Derek em  JL Family Ranch: The Wedding Gift

Desde 2002 a atriz vive em um rancho com John Corbertt, o astro de Casamento Grego (My Big Fat Greek Wedding, 2002). Bo Derek também dedica muito do seu tempo a causa da proteção animal.


Bo Derek e John Corbertt

Bo Derek atualmente


Bo Derek, antes e depois

Veja também: As Mais Belas Atrizes dos Anos 80, Antes e Depois




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5 Comentários

  1. Provavelmente "Fantasmas não transam" foi o maior mico da carreira de Anthony Quinn. Custa a crer que um ator que trabalhou em bons filmes como John Derek filmou algo tão carente de inteligência.

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  2. Michael Carvalho Silva26 de setembro de 2021 às 09:23

    Bo Derek, atriz, modelo e produtora americana belíssima que foi a terceira e última esposa do finado John Derek depois das igualmente maravilhosas e deslumbrantes Ursula Andress e Linda Evans que junto com a própria Linda e também com Farrah Fawcett e Carla Gravina foi a maior e a mais espetacular musa e estrela loura e mundial das décadas de setenta e oitenta do século vinte.

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  3. Bo Derek era tão linda e fascinante em seu auge que a Marvel à escolheu exclusivamente como o modelo estético ideal e cabal para a belíssima e maravilhosa super-heroína mutante e discoteque Cristal que muito anos depois terminou sendo sendo interpretando pela igualmente bela e encantadora atriz americana Halston Sage no filme X-Men e a Fênix Negra. Bo junto com Kathleen Turner e a modelo Donna Osterbuhr foram as três atrizes americanas mais extremamente deslumbrantes e atraentes de Hollywood e do cinema mundial durante a década de oitenta do século vinte.

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  4. Michael Carvalho Silva18 de maio de 2022 às 14:31

    Bo Derek junto com Angelina Jolie, Angelo Tiffe e Donovan Scott são os quatro maiores símbolos sexuais americanos de Hollywood e do cinema mundial em todos os tempos.

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  5. Uma das atrizes mais belas que Hollywood já teve.

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