Tom Kerrick não seria mais que um nome em uma nota de rodapé na história do cinema se não fosse vítima de uma das histórias que estamparam as páginas polícias dos jornais do final da década de 20.
Em 1927 o ator foi assassinado em uma festa em sua casa em Hollywood.
Tom Kerrick
Thomas Marion Kerrick nasceu em Tucson, no Arizona, em 14 de julho de 1895. Criado em uma fazenda, aprendeu a cavalgar e fazer acrobacias, tanto nos cavalos como com revólveres. Kerrick chegou a fazer alguns trabalhos como dublê nos primórdios do cinema, nunca creditado.
Ele atuou em frente as câmeras em um único filme, Men in the Raw (1923), um western da Universal estrelado por Jackie Hoxie. Kerrick fazia um papel menor, como um dos cowboys da obra.
A fama de Kerrick porém, viria anos mais tarde, de forma trágica. Em 27 de abril de 1927 ele estava dando uma festa em sua casa. Bêbado, o ator estava "ficando mais amigável" com outras mulheres, como descreveram os jornais da época.
Sua esposa Sarah, enciumada, tentou encerrar a situação e lhe ofereceu um café, para curar sua bebedeira. Tom recusou, enfurecendo sua mulher. Sarah então pegou a arma de um dos convidados, que estava sobre uma mesa, e atirou contra o marido. Tom Kerrick faleceu na hora.
Sarah e outros quatro convidados foram julgados e condenados por homicídio culposo, mas apenas ela cumpriu pena, pegando seis meses de prisão.
As manchetes dos jornais diziam que o ator foi vítima de uma "orgia, gim e ciúmes".
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