Morreu a atriz mexicana Lorena Velázquez, aos 86 anos de idade

Morreu no dia 11 de abril a atriz mexicana Lorena Velázquez, uma das estrelas da "era de ouro do cinema mexicano". Com uma vasta carreira no cinema e televisão, a atriz é mais conhecida entre os brasileiros por ter atuado em diversas telenovelas, embora tenha feito um filme no Brasil.

Lorena iniciou sua carreira de atriz em 1956, e ganhou ainda mais popularidade a partir de 1959, quando foi eleita Miss México. Porém, ela se recusou a participar do Miss Universo de 1960, para se dedicar a carreira de atriz, e assim, abdicou do título.

Estrela de muitos filmes, ela é mais conhecida entre os brasileiros por atuar em telenovelas, muitas delas exibidas no Brasil, pelo SBT, como O Privilégio de Amar (1998-1999), Amigas e Rivais (2001), Viva as Crianças - Carrossel 2 (2002) e Rubi (2004), onde interpretou a sofisticada Mary Chaverria, a mãe de Sônia, uma das maiores rivais da interreseira Rubi.

Lorena Velázquez em Rubi

Cynthia Klitbo e Lorena Velázquez em O Privilégio de Amar

Nascida em 1937, Lorena Velázquez era a irmã mais velha da atriz Tere Velázquez, e estrelou diversos filmes, como Diana Caçadora (1957), La Vida de Agustín Lara (1959), Milagros de San Martí de Porres (1959) e Tin Tan e Las Modelos (1959).

Porém, ela é mais conhecida por estrelar inúmeros filmes de terror mexicanos que se tornaram cults ao longo dos anos, como Zombies, Os Mortos Vivos (1962), Mulheres Vampiro (1962) e Gomar, o Monstro Assassino (1963). Na Espanha, atuou em O Rato das Sabinas (1962), e no Brasil, filmou Quero Morrer no Carnaval (1962), estrelado por Pedro Geraldo, um brasileiro que se tornou astro no México, devido a sua semelhança física com o ator José Mojica.

Lorena Velázquez e El Santo, em Mulheres Vampiro

Lorena Velázquez e Pedro Geraldo no cartaz de Quero Morrer no Carnaval

A partir de 1964 começou a trabalhar também na televisão, mas nunca abandonou o cinema, atuando paralelamente nos dois veículos. Seu último trabalho como atriz foi na novela La Mexicana y el Güero (2020).