O pintor Di Cavalcanti ficou famoso por pintar cenas brasileiras, e principalmente por retratar mulatas em suas telas, e teve na atriz e modelo Marina Montini sua maior musa.
Marina Montini retratada nas telas de Di Cavalcanti
Marina Montini nasceu no Rio de Janeiro, em 10 de janeiro de 1948. Nascida no bairro carioca de Vila Isabel, ela estudou balé clássico e caratê, e logo começou a chamar a atenção por sua beleza.
Com 1,80 de altura, venceu concursos de beleza, e começou a chamar a atenção após vencer o concurso "A Mais Bela Mulata do IV Centenário", em 1965. A partir de então, recebeu convites de Carlos Machado para atuar em espetáculos de revista, e tornou-se modelo da Bloch Editoras, que publicava, entre outras, a Revista Manchete.
Marina Montini no carnaval de 1968
Marina virou rainha do bloco carnavalesco Bafo de Onça, e estreou na televisão em 1965, atuando nos programas da linha de show da TV Rio. Também foi dançarina dos espetáculos do Copacabana Palace, e por sete anos posou para o pintor Di Cavalcanti, que a retratou em diversos de seus quadros.
Em 1970 ela foi convidada por Ricardo Amaral para se apresentar em sua boate em Paris, e a partir de então, tornou-se uma estrela das passarelas francesas e italianas.
Pierre Cardin e Marina Montini
Marina Montini tornou-se uma estrela do Jet Set Internacional, e era presença constante na TV brasileira, tendo inclusive trabalhado como jurada em diversos programas de auditório.
Marina estreou no cinema no filme Os Paqueras (1969), e ainda atuaria em Pecado Mortal (1970), Um Wísque Antes, um Cigarro Depois (1970), Vinte Passos Para a Morte (1970), Parafernália o Dia da Caça (1970) E Jerônimo, o Herói do Sertão (1972).
Em 1973 ela foi estrela do filme Uma Nega Chamada Tereza (1973), contracenando com o cantor Jorge Ben Jor. O filme era inspirado em uma música de sucesso do artista.
Marina Montini em Um Wísque Antes, um Cigarro Depois
Jorge Ben Jor e Marina Montini em Uma Nega Chamada Tereza
Marina ainda atuaria em À Sombra da Violência (1975) e apareceu no documentário Di Cavalcanti (1977), dirigido por Glauber Rocha.
Após estampar as principais publicações do país por décadas, Marina Montini se viu em dificuldades financeiras, e foi morar no Retiro dos Artistas. Sofrendo de cirrose, ela morreu em 20 de março de 2006, com apenas 58 anos de idade.
Marina Montini era viúva, e não teve filhos.
Marina Montini, Roberta Close e Rogéria
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