No final da década de 1980 e começo de 1990 Cláudia Liz era a modelo brasileira mais famosa internacionalmente. Além de conquistar as passarelas do mundo, Cláudia teve uma bem sucedida, e premiada, carreira de atriz, mas afastou-se dos holofotes há alguns anos.
Cláudia Liz Cruz nasceu em São Luís de Montes Belos, em 06 de maio de 1969. Ela foi descoberta por um olheiro quando tinha 12 anos de idade, e aos 13 anos já estava morando em São Paulo, trabalhando como modelo.
Aos 15, mudou-se para à Europa, onde desfilou para grifes como Chanel, Ferré, Comme des Garçons, Yohji Yamamoto, entre outras. Cláudia Liz tornou-se uma grande Top Model, e foi a modelo mais famosa do Brasil na época.
Em 1995 ela foi contratada pela MTV para substituir a modelo (e hoje chef) Rita Lobo na apresentação do programa MTV a Gogo, dedicado ao mundo da moda. Foi então que o diretor Emiliano Ribeiro a chamou para protagonizar, ao lado de Drica Moraes e Adriana Esteves, o filme As Meninas (1995), baseado na obra de Lygia Fagundes Telles.
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Liz provou que mais que uma mulher bonita, ela era uma atriz talentosa, e ganhou o prêmio de Atriz Revelação no Prêmio Guarani do Cinema Brasileiro. E junto com suas colegas de elenco, foi premiada como Melhor Atriz no Festival Internacional de Cinema de Cartagena.
O sucesso do filme valeu a Cláudia Liz o convite do diretor Wolf Maia para atuar na novela Cara e Coroa (1995-1996), onde interpretava uma modelo.
Após atuar na Rede Globo, ela foi contratada pelo SBT, onde gravou a novela Razão de Viver (1996).
No auge da fama, e com uma carreira na televisão em ascensão, a atriz passou por uma situação complicada, quando se submeteu a uma lipoaspiração em outubro de 1996. Ela sofreu um choque anafilático durante a anestesia, e chegou a ficar 86 horas em coma, além de ter ficado vários dias internadas.
Ela só falou a respeito do assunto em 2021, muitos anos após o acontecido. Nas suas redes sociais, Cláudia Liz desabafou:
Recuperada, mas sofrendo de depressão, a atriz se afastou da mídia, e passou-se a dedicar-se a cuidar de seu filho, que tinha 2 anos na época.
Em 1998, 2 anos depois do incidente, ela voltou a atuar, participando da minissérie Dona Flor e Seus Dois Maridos (1998). Em entrevista, anos depois, ela afirmou que a experiência a ajudou a lidar com a depressão e com a sua própria recuperação.
Em seguida, fez a novela Serras Azuis (1998) na TV Bandeirantes, e depois atuou na novela Pecado Capital (1998-1999), onde interpretou a Gigi.
Na sequência, fez Uga Uga (2000-2001) e Roda da Vida (2001), na TV Record.
No cinema, Cláudia Liz ainda trabalhou com o grande cineasta Walter Hugo Khouri no filme As Feras. O filme foi rodado em 1995, mas brigas entre o diretor e o produtor fizeram a obra ser lançada somente em 2001.
Ela ainda atuou nos curtas Até a Eternidade (1997) e Um Dia... e Logo Depois o Outro (1998), e nos longas Hans Staden (1999) e Procuradas (2004), seu último trabalho como atriz.
Mas uma boa proposta para trabalhar como consultora em uma empresa do ramo da moda a tirou da carreira em frente às câmeras. Depois, Cláudia montou um estúdio de design, e passou a trabalhar como ilustradora e artista plástica, profissão que exerce atualmente.
Cláudia Liz foi casada com o empresário Ângelo Leuzzi e com o publicitário Celso Loducca, e desde 2004 é casada com o piloto de Stock Car Beto Giorgi.
Em 2021, algumas de suas obras foram exibidas na Avenida Paulista de São Paulo, como parte da exposição a céu aberto Feminismo Plural.
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1 Comentários
Cláudia Liz eternamente linda, tão mais bela e exuberante do que a também atriz e modelo Jessica Lange no auge de sua própria beleza.
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