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Chet Baker no cinema

 


Chet Baker é conhecido como um dos maiores trompetistas de jazz do século XX. O músico, também cantor, ficou marcado pelo se virtuosismo e sensibilidade na interpretação, além de uma vida bastante conturbada.

Também, possuía uma grande beleza e um ar rebelde que chamava a atenção, fazendo dele uma espécie de "James Dean do Jazz".




Chet começou a ganhar notoriedade no começo da década de 50, e chegou a ser um dos maiores astros mundiais da música no período.

Logo chamou a atenção de Hollywood, que o queria em seus filmes. Mas não se empolgou com os convites. O músico não era muito fã de regras, horários ou mesmo decorar textos. Ele não gostava nem mesmo de ler partituras, tocando na maior parte das vezes no total improviso.

Em 1955 Chet Baker aceitou fazer cinema. Ele estreou em Hell's Horizon (1955), um drama de guerra estrelado por John Ireland e Marla English.

No filme ele não apareceu fazendo apenas números musicais, mas interpretou o piloto Jockey.


Cartaz de Hell's Horizon






Chet Baker em Hell's Horizon

Mas o músico demoraria para repetir tal feito. Em 1957 ele foi preso por uso de heroína, um vício que o afligiria por toda a vida, e isto abalou muito sua carreira nos Estados Unidos. Ele mudou-se então para a Europa, fixando residência na Itália. Em 1960 ele faria outro filme, Urlatori Alla Sbarra (1960), uma produção italiana estrelada pela cantora Mina.


Ele novamente tinha um papel no filme, interpretando o personagem "Chet, o americano", uma paródia consigo mesmo. 

Chet Baker canta Arrivederci  no filme Urlatori alla sbarra



Após atuar neste filme, o músico foi novamente preso, permanecendo um ano na prisão. 



Ao sair da cadeia participou de outro filme italiano Nudi per Vivere (1963), um documentário que falava sobre a prática do nudismo. Considerado imoral, a única cópia ainda inédita foi destruída pelos censores italianos. 

Chet voltou para à América, onde retomou a sua carreira de músico. Participou de seu último filme, Horas Perdidas (Stole Hours, 1963), um drama estrelado por Susan Hayward. Ele fez uma aparição relâmpago como ele mesmo, tocando em uma festa.

Confira Chet Baker em Horas Perdidas




Chet então passou a dedicar-se somente a carreira de músico. O diretor Robert Altman o contratou para fazer a trilha sonoro da documentário The James Dean Story (1957), sobre a vida do astro morto precocemente anos antes. 



Ele continuaria se apresentando até o final da vida. Fez turnês pelo mundo todo, inclusive no Brasil. Retornou às telas em Let's Get Lost (1988), um documentário sobre sua vida, que foi indicado ao Oscar de melhor documentário daquele ano.



Mal sabia Bruce Weber, o diretor do filme, que Chet ainda protagonizaria mais um fato chocante em sua vida. Meses após a estréia do filme ele estava se apresentando em Amsterdã, quando morreu ao cair da janela do hotel em que estava hospedado.

Sua morte nunca foi esclarecida. Alguns dizem que foi um acidente, outros que ele cometeu suicídio. E ainda há quem acredite que ele foi morto pro traficantes com quem se envolveu. Chet Baker tinha apenas 58 anos.

O ator Ethan Hawke interpretou o músico em Chet Baker: A Lenda do Jazz (Born to be Blue, 2015).










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