Por Diego Nunes
A atriz Lee Remick foi lançada nos cinemas como uma aposta para substituir a atriz Grace Kelly, que havia abandonado o cinema para se casar com o príncipe de Mônaco. Porém, apesar de sua beleza, sua personalidade forte e talento a levaram para outros tipos de papéis.
Lee Ann Remick nasceu em 14 de dezembro de 1935, em Massachusetts. Sua mãe, Gertrude Margareth Waldo havia sido atriz de teatro, e seu pai era dono de uma loja de departamentos. Ela começou a estudar interpretação na escola, e posteriormente, frequentou o famoso Actor's Studios.
Ela estreou como atriz na Broadway em 1953, mesmo ano em que fez seu primeiro trabalho na televisão. Remick faria seu primeiro filme quatro anos depois, estreando em Um Rosto na Multidão (A Face in the Crowd, 1957), de Elia Kazan.
Lee Remick em Um Rosto na Multidão
Em seguida atuou em O Mercador de Almas (The Long, Hot Summer, 1958) e Fama a Qualquer Preço (These Thousand Hills, 1959). Mas foi como Laura Manion, a garota estuprada em Anatomia de um Crime (Anatomy of a Murder, 1959), que a atriz atingiu o estrelato.
Lee Remick e James Stewart em Anatomia de Um Crime
No ano seguinte voltou a atuar sob direção de Elia Kazan em Rio Violento (Wild River, 1960), ao lado de Montgmomery Clift. Na década de 60 fez muitos filmes, e também trabalhou em filmes feitos para a televisão.
Sob direção de Blake Edwards, interpretou a esposa alcoólatra de Jack Lemmon em Vício Maldito (Days of Wine and Roses, 1962), que lhe valeu sua única indicação ao Oscar. A atriz Bette Davis, que também havia sido indicada naquele ano, por O Que Teria Acontecido com Baby Jane? chegou a declarar que a atuação de Remick a surpreendeu tanto, que se tivesse que perder o Oscar para alguém seria para ela. Porém, a vencedora daquele ano foi a atriz Anne Bancroft.
Com Edwards ela também faria o suspense Escravas do Medo (Experiment in Terror, 1962).
Jack Lemmon e Lee Remick
Quando Marilyn Monroe foi demitida do inacabado Something's Got to Give, Remick foi escalada para substituir a atriz, mas Dean Martin se recusou a continuar no projeto sem a atriz, que faleceria pouco tempo depois.
Em 1966 Remick ganhou um prêmio Tony por seu trabalho na Broadway. Ao lado de Steve McQueen atuou em O Gênio do Mal (Baby the Rain Must Fall, 1965).
Na década de 70 trabalhou mais na televisão, mas brilhou no clássico A Profecia (The Omen, 1976), onde ao lado de Gregory Peck interpretou a mãe de Damien, o anti-cristo.
Lee Remick, Gregory Peck e Harvey Stephens em A Profecia
Também atuou ao lado de Charles Bronson em O Telefone (Telefon, 1977). Ainda atuaria nos filmes Os Europeus (The Europeans, 1979), A Competição (The Competition, 1980), Tributo (Tribute, 1980) e Conflitos Íntimos (Emma's War, 1987), além de fazer muitos trabalhos na televisão.
Seu ultimo trabalho como atriz foi Passaporte Para o Inferno (Dark Holiday, 1989), também feito para TV.
Norma Aleandro e Lee Remick em Passaporte Para o Inferno
Em 02 de julho de 1991, vítima de câncer de rim, com apenas 55 anos de idade.
Leia também: Relembrando Robert Guillaume, o 'Poderoso Benson'
Leia também: Curiosidades sobre Elizabeth Taylor
Veja também: Tributo a Rita Moreno
Veja Também: Os Artistas que Morreram em 2021
Leia também: A tragédia de Haubenstock, o filho de Romy Schneider
Veja também: Frank Fiegel, o homem "que inspirou o Popeye"
Veja também: Homenagem à Fred Astaire
Veja também: Tributo a Rita Hayworth
Veja também: Tributo a Cary Grant
Veja também: As Versões Bizarras de O Exorcista
Veja também: Os Artistas Que Morreram em 2023 - In Memoriam
Leia também: Por Onde Anda? Richard Chamberlain
2 Comentários
Lee Remick foi uma atriz lindíssima e extremamente sensual sem jamais ser vulgar e muito menos indecente ao contrário desses tarados nojentos pervertidos e arrogantes de Ana Paula Arósio, Taís Araújo, Ivan Maia, Delegado Da Cunha, Maria Ceiça e Márcio de Andrade do blog Quebrando os Mitos que ficam hipocritamente dando lição de moral em todo mundo na internet com a maior desfaçatez e falta de vergonha na cara do mundo inteiro possíveis querendo ser uma coisa que eles nunca foram e jamais serão também.
ResponderExcluirConcordo com você.
Excluir