A atriz e cantora italiana Tamara Baroni, uma das musas do cinema italiano das décadas de 1960 e 1970 morreu na cidade de Natal, no Brasil (onde residia há muitos anos), no dia 28 de dezembro, aos 75 anos de idade.
A morte foi informada pela filha da atriz, através das redes sociais. Segundo sua filha, Tamara estava doente há algum tempo, mas não informou maiores detalhes.
Nascida em Parma, em 1947, Tamara começou a trabalhar como modelo, e em 1967 participou do Miss Itália, ficando em terceiro lugar, o que lhe abriu as portas para o cinema.
Tamara estreou no cinema em 1968, e fez trabalhos tanto na Itália quanto na Alemanha. Ela foi a estrela do sucesso alemão Champanha Para o Quarto 17 (Champagner für Zimmer 17, 1968), e atuou no western italiano (wester spaguetti) Rajadas ao Amanhecer (Un Uomo Chiamato Dakota, 1972).
A atriz gravou discos, e estampou a capa de diversas revistas, a maioria delas que explorava a sua beleza, mas ficou mais conhecida por causa de um escândalo que a levou para a prisão por 47 dias.
Tamara estava namorando o rico industrial Pierluigi Bormioli, que era casado na época. Um dia, um homem tentou atropelar a sua esposa, e Tamara, sem julgamento, foi presa, acusada de ter contratado um homem para matar a mulher de seu amante. Mas após ficar presa, ela conseguiu provar a sua inocência.
Em 1972 a atriz atuou em Boccaccio (Idem, 1972), de Bruno Corbuci. Tamara Baroni aparecia completamente nua no filme, e seu primeiro marido entrou com uma ação na justiça pedindo a guarda da filha que eles haviam tido, alegando que o trabalho da atriz era imoral. Depois disto, Baroni abandonou o cinema, atuando apenas no teatro.
Mais tarde, ela se casou com Gianni Garbellini, com quem se mudou para o Brasil, passando a residir em Natal. No Brasil, ela dedicou-se ao trabalho de corretora de imóveis, e também montou uma escola de equitação.
Garbellini faleceu em 2014, quando sofreu um acidente após cair do telhado da residência do casal, onde estava tentando trocar algumas telhas quebradas.
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