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Relembrando a saudosa Isabel Ribeiro


Isabel Ribeiro partiu muito cedo, com apenas 48 anos de idade, mas sua breve passagem pelo mundo rendeu uma sólida carreira, fazendo de Isabel uma das atrizes mais talentosas do cinema, teatro e televisão brasileira.


Frederica Isabel Iatti Ribeiro nasceu em São Paulo, em 08 de julho de 1941. Isabel sonhava em ser médica, mas precisou abandonar os estudos para trabalhar e ajudar a família, que eram imigrantes poloneses.

O teatro surgiu em sua vida por acaso, quando fazia um curso de política estudantil. Em 1962 ela estreou nos palcos na peça A Bruxinha que Queria Ser Boa. O lendário diretor Augusto Boal a levou para o elenco do Teatro Arena, onde ela atuou em diversas peças importantes, na década de 60.

Isabel Ribeiro, Jacqueline Laurence e Shulamith Yaari, em 1964

Em 1967 ela estreou no cinema, atuando em três filmes: Todas As Mulheres do Mundo (1967), Garota de Ipanema (1967) e El ABC del Amor (1967). Nos anos seguintes, seria uma das mais atuantes atrizes do cinema brasileiro, participando de diversos filmes, incluindo obras importantes como Azyllo Muito Louco (1970), Os Herdeiros (1970), S. Bernardo (1971), Toda Nudez Será Castigada (1973), Os Condenados (1975), Coronel Delmiro Gouveia (1977), O Coronel e o Lobisomen (1979), Parceiros de Aventura (1980), O Menino Arco-Íris (1982), Feliz Ano Velho (1987) e Besame Mucho (1987), que acabou sendo seu último trabalho no cinema.

Othon Bastos e Isabel Ribeiro em S. Bernardo

Isabel Ribeiro, Rubens de Falco e Nildo Parente em Coronel Delmiro Gouveia

Na década de 70 ingressou na televisão, atuando em novelas da TV Tupi. Na emissora, atuou em Toninho on the Rocks (1970), A Selvagem (1971) e Tempo de Viver (1972).


Na Rede Globo, fez O Rebu (1974), O Noviço (1975), O Grito (1975), Duas Vidas (1976), Sem Lenço, Sem Documento (1977) e Sinal de Alerta (1978).


Paulo Gracindo, Eduardo Conde e Isabel Ribeiro em Sinal de Alerta

De volta a Tupi, atuou em Gaivotas (1979) e na inacabada Drácula, Uma História de Amor (1980). Esta última não teve final, pois a emissora acabou fechando. Escrita por Rubens Ewald Filho, o mesmo elenco e texto foram levados ao ar pela TV Bandeirantes, como nome de Um Homem Muito Especial (1980). Isabel Ribeiro também estava no elenco.

Márcia Real e Isabel Ribeiro em Gaivotas

Ainda atuou em O Amor é Nosso (1981), Sol de Verão (1982), Parabéns Pra Você (1983), Champagne (1983) e Anarquistas, Graças a Deus (1984). Em 1987, quando gravava a novela Helena, na TV Manchete, descobriu um tumor no seio.

Isabel Ribeiro, que foi casada com o ator Altair Lima, faleceu vítima de câncer de mama, em 13 de fevereiro de 1990, com apenas 48 anos de idade.

 Altair Lima, Isabel Ribeiro e os filhos


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12 Comentários

  1. realmente era uma grande atriz, assisti muitas novela com ela.

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  2. Ela também participou do filme Tempo de Violência (1969).

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  3. Ótima e expressiva atriz!! Estranho não terem incluído na carreira descrita acima a peça teatral da maior beleza e excelente interpretação de Isabel Ribeiro: Hoje é dia de rock.

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  4. Trabalhou com Ivan de Albuquerque e Rubens Correia,Ivone Hoffman e Tete Medina entre outros na peça teatral Hoje é dia de rock.

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    1. Trabalhou também na peça Klauss Viana, excelente interpretação e expressão corporal.

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    2. E....a esposa de Ivan de Albuquerque.

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  5. Essa peça fez muito sucesso à época.

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  6. ... Marcou mesmo!
    Saliento a narração de ANARQUISTAS GRAÇAS A DEUS.
    Lembro que quando se foi, em 90: um familiar disse 'A Isabel Ribeiro faleceu' (foi uma certa agonia/pois tínhamos alguém que havia acabado de nascer na época de nome ISABELA _ onde pairou algo de ruim que pudesse acontecer com tal). E claro da perda da artista.
    Achei o site aqui por uma foto histórica desta com a LAURENCE e uma outra.
    A J. J. era bonita até. Onde a que acompanha me lembrou o ícone AUDREY HEPBURN.
    Como o câncer afetava gente mais jovem. Na época havia menos debate sobre tal. Tenho parentes e conhecidos que se foram; uma luta mesmo - onde atualmente se vivendo + se tem outras coisas.

    Rodrigo

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  7. A ciência está muito evoluída,mas o câncer ainda faz muitas vítimas, infelizmente.

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