Morreu no dia 25 de dezembro o lendário diretor de novelas Reynaldo Boury, aos 90 anos de idade. Pai da autora Margareth Boury e do diretor Alexandre Boury, e avô do ator Guilherme Boury, Reynaldo era um veterano da televisão, tendo dirigido sucessos como Redenção (1965), Selva de Pedra (1972) e Chiquititas (2015). Sua morte foi divulgada por amigos, através de suas redes sociais.
Boury começou sua carreira como cameraman na TV Tupi, ainda na década de 1950, e ingressou na direção quando foi contratado como diretor de TV na TV Excelsior, na década de 1960. Em 1964 foi assistente de direção da novela A Moça Que Veio de Longe (1964), seu primeiro trabalho com telenovelas.
Na Excelsior, foi diretor de Redenção (1965), a novela mais longa da história da TV Brasileira. No canal também, entre as inúmeras obras que dirigiu, está também o sucesso Sangue do Meu Sangue (1969).
Na década de 1970 foi para a Globo, onde dirigiu diversas produções, como Irmãos Coragem (1970-1971, onde foi assistente de direção). Na Globo, dirigiu programas como Sítio do Pica Pau Amarelo, Chico Total e Caso Verdade, além de ter dirigido diversas novelas, como Sinhá Moça (1996), Tieta (1989-1990), Despedida de Solteiro (1992) e Malhação (1995).
Na década de 2000 o diretor fez carreira no exterior, dirigindo novelas na Eapanha e Angola. De volta ao Brasil, dirigiu diversas novelas no SBT, como Amor e Revolução (2012), Carrossel (2012-2013), Chiquititas (2013-2015), Patrulha Salvadora (2014-2015), Cumplices de Um Resgate (2015-2016) e As Aventuras de Poliana (2018). Depois, o diretor se aposentou, após quase 70 anos de carreira.
Com uma vasta carreira na TV, Boury dirigiu apenas um filme, Didi Quer Ser Criança (2004).
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