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Morre a atriz e cineasta Gunnel Lindblom, musa de Ingmar Bergman


Morreu no dia 24 de dezembro a atriz e diretora sueca Gunnel Lindblom, cuja carreira cinematográfica esteve fortemente ligada ao cineasta Ingmar Bergman. A atriz tinha 89 anos de idade.


Gunnel Märtha Ingegärd Lindblom nasceu na Suécia, em 18 de dezembro de 1931. Após estudar teatro, Gunnel Lindblom estreou no cinema em seu país natal, atuando no filme Kärlek (1952). Ao longo de sua carreira, atuou em 60 filmes, até 2014, e era considerada um dos maiores nomes do teatro sueco.

Gunnel conheceu Bergman no teatro, quando ele se tornou diretor da companhia na qual ela trabalhava. Ele a convidou para atuar em Fausto, baseado no texto de Goethe, e posteriormente, daria diversos papéis de coadjuvantes para a atriz em seus filmes.

Com Bergman, o seu primeiro filme foi em O Sétimo Selo (Det sjunde Inseglet, 1957). Gunnel interpretava a garota muda que quase é estuprada.


Com o cineasta ela ainda fez Morangos Silvestres (Smultronstället, 1957), A Fonte da Donzela (Jungfrkällan, 1960), Luz de Inverno (Nattvardsgästerna, 1963), O Silêncio (Tystnaden, 1963) e Cenas de Um Casamento Sueco (Scener ur ett äktenskap, 1974). Liv Ullman também a dirigiu, na minissérie Cenas de Um Casamento (Scener ur ett äktenskap, 1973).

Gunnel Lindblom e Max Von Sydow em A Fonte da Donzela

Gunnel Lindblom em O Silêncio

Em 1977 Bergman também a convenceu dirigir Paradistorg (1977), um filme que ele produziu. A obra  foi considerada pela Revista Time como um dos quatro melhores filmes não americanos do ano. Gunnel dirigia ainda outros seis filmes.


Dirigida por Mai Zetterling, atuou em Casais Amorosos (Älskande Par, 1964). E na Suécia, ainda atuou em filmes que chegaram ao Brasil, como A Fome (Sult, 1965) e Círculo Vicioso (Den Onda Cidkeln, 1967), e mais recentemente esteve em Os Homens que Não Amavam as Mulheres (Män som Hatar Kvinnor, 2009). Fez um único filme nos Estados Unidos, Nasce Uma Mulher (Rapture, 1965), dirigida por John Guillermin.

Gunnel Lindblom e Dean Stockwell em Nasce Uma Mulher

Gunnel Lindblom, a esquerda, em Os Homens que Não Amavam as Mulheres

Mas a maior parte do seu trabalho foi dedicado ao teatro, e Gunnal Lindblom trabalhou por muitos anos no The Royal Dramatic Theatre, onde recebeu diversos prêmios ao longo de sua carreira.

A família da atriz apenas informou que ela morreu em casa, após uma longa doença, sem dar mais detalhes sobre a causa da morte.


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3 Comentários

  1. Descanse em paz e fique com Deus, Querida Gunnel Lindlom. Uma das melhores e mais belas atrizes suecas de todos os tempos. Amém.

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  2. Assim como a saudosa e belíssima Gunnel Lindblom e a igualmente fotogênica e magistral Britt Ekland foram duas das valquírias louras e suecas mais extremamente deslumbrantes e admiráveis do cinema mundial no auge de suas respectivas e esculturais belezas e formas físicas absolutamente exuberantes incontestáveis, Anita Strindberg, Maud Adams, Max Von Sydow, Ola Rapace, Stellan Skarsgard e Ulla Bergryd são os seis maiores ícones sexuais suecos de todos os tempos também.

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  3. Michael Carvalho Silva4 de outubro de 2024 às 15:22

    As mulheres suecas são lindas. Elas são louras de olhos azuis que nem as mulheres italianas também.

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