Por Diego Nunes
Em 1983 Michael Jackson apresentou ao mundo o videoclip da música Thriller, que revolucionou o formato do genêro musical. Escrito pelo próprio Michael, e com direção do cineasta John Landis, Thriller tinha 12 minutos de duração, e era praticamente um curta-metragem, com muitas referências aos filmes de terror clássico, incluindo a participação do veterano Vincent Prince.
O clip foi um grande sucesso, e foi vendido em VHS (ou Betamax), batendo diversos recordes de venda, e ganhou um Grammy na categoria. O álbum Thriller também tornou-se um dos mais vendidos da história fonográfica.
Michael, que já era astro desde os tempos do Jackson Five, firmou-se como o "rei do pop" e tornou-se uma lenda. Porém, sua colega de Thriller, a modelo e atriz Ola Ray, não teve a mesma sorte.
Nascida em 26 de agosto de 1960, em St. Louis, Missouri, Ola cresceu no Japão, pois seu padrasto era da Força Aérea norte-americana.
Adolescente, ela tornou-se modelo, e em 1980 ela foi capa da revista Playboy. Neste mesmo ano ela atuou no clip da música Give Me The Night, do artista George Benson.
Ola também foi atriz, e estreou no cinema em Corpo e Alma (Body and Soul, 1981), feito antes do famoso videoclip. Ela tinha um pequeno papel, nesta produção que tinha participações do veterano Peter Lawford e do lutador Muhammad Ali. Depois, atuou em Corretores do Amor (Night Shift, 1982) e 48 Horas (48 Hrs, 1982).
Leon Isaac Kennedy e Ola Ray em Corpo e Alma
10 to Midnight, 1983), estrelado por Charles Bronson. Depois atuou em
Meus Problemas com as Mulheres (The Man Who Loved Women, 1983), uma comédia dirigida por Blake Edwards, estrelada por Burt Reynolds e Julie Andrews.
Ola Ray em Dez Minutos Para Morrer
Mas os papéis não aumentavam, e ela ficava sempre com pequenas participações, como no filme Cidade do Medo (Fear City, 1984), e aparições em episódios de séries como Cheers.
The Night Stalker, 1986) e Um Tira da Pesada II (Beverly Hills Cop II, 1987), e depois desapareceu do cinema.
Sem conseguir deslanchar, a ex-playmate acabou viciada em drogas, e em 1992 foi presa por posse de cocaína e condenada a nove meses em uma clínica de reabilitação. Após o tratamento, conheceu o ex-jogador de futebol americano Jim Brown, em uma festa na Mansão da Playboy.
Eles tiveram um relacionamento conturbado, ela o acusava de violência, e ele dizia que não conseguia lidar com seu vício. Ola engravidou, e pediu o exame de paternidade, alegando que Jim era o pai de sua filha, mas o exame de DNA disse o contrário.
Em 2009 ela entrou com um processo contra Michael Jackson, exigindo os direitos autorais de sua imagem em Thriller, por só ter recebido um cachê na época, sem nunca ter sido paga por outros lançamentos, como a exibição do mesmo em 3D, anos depois. Porém Michael faleceu pouco tempo depois da abertura do processo, e ela mudou o processo contra seu espólio. Em 2013 a justiça deu ganho de causa a atriz, ordenando que ela recebesse 55 mil dólares de compensações.
Atualmente, a atriz vive com sua filha em Sacramento, e está de volta ao cinema. Ela esta no elenco de Shooting Heroin e It Wants Blood!, ambas produções independentes, que devem ser lançadas em 2019.
Ola Ray, atualmente
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2 Comentários
Ola Ray, lindíssima e extremamente sensual atriz e modelo americana que foi um grande e inesquecível símbolo sexual e ícone de beleza e moda feminino e mundial na década de oitenta do século vinte.
ResponderExcluirUma mulher EXUBERANTE 👏
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