Steven Ditko, uma lenda das histórias em quadrinhos, morreu aos 90 anos. Ele foi um dos criadores do Homem Aranha e criou o personagem Dr. Fantástico, na Marvel.
Stephen John Ditko nasceu em 02 de novembro de 1927, na Pensilvânia. Ele começou a se interessar por quadrinhos por influência do pai, fã do Príncipe Valente.
Após a Segunda Guerra Mundial começou a trabalhar como ilustrador de um jornal militar, seu primeiro contato com os quadrinhos profissionais. Na década de 50, começou a trabalhar com Jerry Robinson, ilustrador de Batman.
Junto com Stan Lee, Ditko ajudou a criar o Homem Aranha em 1961. Ele foi o responsável por desenvolver os poderes e o uniforme do personagem, e também criou alguns dos inimigos mais famosos do Aranha, como o Dr. Octopus, Duende Verde, Homem Areia e o Lagarto.
Depois, Ditko criou o Doutor Estranho, que estreou na HQ Strange Tales nº 110. Ele deu continuidade ao personagem até a edição 146, quando deixou a Marvel após uma briga com Stan Lee em 1966.
O motivo da briga nunca foi revelado, mas pesquisadores acreditam que Ditko estava descontente com a forma como Lee passou a administrar a Marvel, e também devido a briga por créditos nas criações, já que Steven Ditko geralmente ficava de lado nos mesmos.
Em 1979 ele retornou a Marvel, trabalhando no Homem Máquina. Sua última criação nos quadrinhos foi A Garota Esquilo, criada em 1992.
Muitas de suas obras foram adaptadas para o cinema com sucesso, como as produções recentes dos filmes das histórias da Marvel. Ao contrário de Stan Lee, Ditko vivia recluso e se recusava a aparecer ou dar entrevistas.
Em 2016 o diretor Scott Derrickson convidou o quadrinista para participar de Dr. Estranho (Doctor Strange, 2016), mas Ditko nem sequer respondeu o convite. Em tempo, a primeira versão cinematográfica de Dr. Estranho foi em um telefilme de mesmo nome, produzido pela Universal em 1978.
Em setembro de 2007, o jornalista inglês Jonathan Ross apresentou um documentário de uma hora para o Canal 4 da BBC intitulado In Search of Steve Ditko ("Em Busca de Steve Ditko"). A produção cobriu o trabalho de Ditko na Marvel, DC, Charlton Comics e na witzend de Wally Wood, bem como sua posição político-filosófica baseada na doutrina do Objetivismo. O documentário incluiu depoimentos de Alan Moore, Mark Millar, Jerry Robinson e Stan Lee, entre outros. Ross, ao lado do colega de aventuras Neil Gaiman, encontrou Ditko em seu escritório em Nova York, mas ele recusou-se a ser filmado, entrevistado ou fotografado para o documentário.
Ditko nunca se casou, e não teve filhos. Seu corpo foi encontrado por um agente social no dia 29 de junho de 2018, e os legistas apontaram que ele havia falecido dois dias antes, vítima de um ataque cardíaco. Ele tinha 90 anos de idade.
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