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Crítica: I Wanna Dance with Somebody - A História de Whitney Houston


Nos últimos anos Hollywood tem apostado em cinebiografias de astros da música, levando para os cinemas a história de nomes como Elton John, Elvis e Freddie Mercury. Whitney Houston, um dos maiores fenômenos da indústria fonográfica também ganhou seu próprio filme, que foi produzido pelos mesmos produtores de Boemian Rhaposody.

E coube a Naomi Ackie dar vida a cantora e atriz Whitney Houston, muito bem caracterizada.


Whitney Houston e Naomi Ackie

Aliás, as caracterizações e reconstituições da época são o ponto forte do filme. Neste aspecto a produção é bastante caprichada, e teve um excelente trabalho de direção de arte. As atuações também merecem destaque, Naomi está ótima no papel da diva do pop, e os atores Stanley Tucci, que interpreta o produtor Clive Davis e Tamara Tunie, que interpreta Cissy Houston (a mãe da cantora) também tem desempenhos notáveis.

Mas o filme tem altos e baixos. O começo tem um bom ritmo, e mostra o começo da carreira da cantora. Neste momento ele tem um bom ritmo, e conta com fidelidade e emoção a evolução da vida artística de uma das cantoras mais premiadas da história da música.

I Wanna Dance With Somebody, título do filme e de uma das canções mais famosas de Whitney, foi feito em parceria com seus familiares, que foram contra a exposição de seu namoro com a diretora de criação Robyn Crawford, um dos pontos pouco conhecidos da vida da artista, e que acaba sendo o maior acréscimo para os fãs.


Whitney Houston e sua namorada Robyn Crawford

Os fãs da cantora, entretanto, podem se deliciar com os hits de Houston, cantados pela própria, mas dublados com uma interpretação emotiva e fidedigna de Naomi Ackie. Os cinéfilos, entretanto, podem ficar frustrados com o pouco tempo dedicado aos bastidores do filme O Guarda-Costas (1992), a obra cinematográfica mais famosa da artista, que também atuou no cinema.



E essa sensação de quero mais fica latente na segunda parte do filme. Tudo é mostrado de forma meio superficial, faltando profundidade nos aspectos biográficos de Whitney. A relação conturbada e abusiva com o marido, o cantor Bobby Brown, que por anos estampou os tabloides de fofocas são suavizadas, bem como a dependência química que acabaria matando a artista.

Neste ponto, talvez tentando fazer algo mais leve, o filme fica um pouco chapa branca, amenizando aspectos pesados da vida pessoal da artista. Até mesmo a relação com a filha Bobbi Kristina, que morreu de forma similar a mãe (em 2015) torna-se praticamente uma nota de rodapé.

O filme é bom, mas não entrega todas as camadas pessoais de Whitney Houston, fazendo mais uma homenagem do que expondo realmente a sua conturbada vida pessoal, interrompida em 2012, com apenas 48 anos de idade.

Mas os fãs da cantora podem se deliciar com suas canções.





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