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Atriz Léa Camargo morre aos 90 anos de idade


A atriz Léa Camargo faleceu no dia 01 de abril. Ela havia completado 90 anos no dia 22 de março.

Léa Camargo foi uma estrela dos primeiros tempos da TV Record, e mais tarde ficou marcada como a Do Carmo na primeira versão de Mulheres de Areia (1973), na TV Tupi, emissora onde também fez diversos trabalhos.


Léa Camargo Sant'Anna nasceu em São Paulo, em 22 de março de 1933. Léa foi aluna de uma das primeiras turmas da Escola de Arte Dramática de São Paulo, e estreou profissionalmente na companhia de Madalena Nicol, a Sociedade Paulista de Teatro.

Após passar também pelo TBC, foi convidada por José Renato para ingressar na TV Record, antes da inauguração desta, em 1953.

Léa Camargo na TV Record

Mas não era a estréia de Léa na televisão. Devido ao seu trabalho no teatro, ela já havia feito alguns trabalhos no Grande Teatro Tupi, alguns deles ao lado do ator Xandó Batista, que foi seu primeiro marido.

Léa Camargo e Xandó Batista

Na emissora, ela fazia de tudo, programas humorísticos, apresentava programas, era garota propaganda, e também fazia reproduções e dublagens de filmes clássicos, como Carrossel e Cantando Na Chuva, nos estúdios da emissora, na Rua Miruna.

Léa Camargo e Silvio Luiz dublando Cantando na Chuva, na Record

Em 1958 ela também atuou na novela A Cela da Morte (1958), na mesma emissora. Na Record, também apresentou os programas Teverama (1955) e estrelou a série Televina Pinta o Sete (1957), que fez muito sucesso.

Na década de 50, foi premiada com o Troféu Roquette Pinto, além de ganhar diversos Melhores da Semana.

Léa Camargo, a Televina

Léa Camargo também atuou na TV Paulista, e em 1963 atuou em Quando Menos Se Espera (1963), na TV Cultura. No ano seguinte foi para a TV Excelsior, onde atuou em novelas como É Proibido Amar (1964), Aquele Que Deve Voltar (1965) e Em Busca da Felicidade (1965).

 Flora Geny, Edgar Franco e Léa Camargo em Aquele Que Deve Voltar


Em Onde Nasce a Ilusão (1965), também da Excelsior, Léa Camargo interpretava uma trapezista, e para desempenhar o papel com mais credibilidade, fez aulas de trapézio no Circo Piolim.

Léa Camargo em Onde Nasce a Ilusão

Em 1967 a atriz foi para a Tupi, onde fez sua primeira novela por lá, Estrelas no Chão (1967).

Osmano Cardoso, Néa Simões, Marcus Toledo e Léa Camargo em Estrelas no Chão

No ano seguinte atuou no filme O Matador (1968), feito nos estúdios da Vera Cruz. Era seu primeiro papel de destaque no cinema, mas não sua estréia, já que a atriz havia feito pequenos papéis em Ângela (1951), Tico Tico no Fubá (1952) e Luz Apagada (1953). No cinema, ela ainda atuaria em O Menino Arco-Íris (1983). 

Com poucos trabalhos no cinema, a atriz destacou-se na televisão. Na Tupi, atuou em diversas novelas, como O Décimo Mandamento (1968), Super Plá (1969), Simplesmente Maria (1970),  Nossa Filha Gabriela (1971), Camomila e Bem-Me-Quer (1973),  A Barba-Azul (1974), Os Inocentes (1974), Ovelha Negra (1975), além do sucesso Mulheres de Areia (1973), onde interpretou Do Carmo, a esposa do pescador Chico Belo (Adoniran Barbosa).

Ao centro, Adoniram Barbosa e Léa Camargo em Mulheres de Areia

Léa Camargo e Nicete Bruno em Camomila e Bem-me-Quer

Na TV, ainda atuou em O Espantalho (1977), primeira novela da TVS, que mais tarde se tornaria o SBT. Na emissora, ainda fez O Jogo do Amor (1985).

Na Bandeirantes, participou do sucesso Os Imigrantes - Terceira Geração (1982). Seus últimos trabalhos na televisão foram na Rede Globo, onde atuou nas novelas Despedida de Solteiro (1992), Anjo de Mim (1996) e Era Uma Vez (1998).

Léa Camargo em Despedida de Solteiro


Patricia Mayo, Vida Alves, Márcia Real, Léa Camargo, Georgia Gomide, Laura Cardoso e Lolita Rodrigues

Léa Camargo e eu, o autor desta página, na Pró-TV

Léa Camargo



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2 Comentários

  1. Fico consternado em ler estes informativos como filmes e séries de 50,60 anos atrás, mais não passam na tvs, como a Tv Brasil, Cultura, seria de um grande interesse pra todas gerações😢

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  2. Mais uma perda para a arte!

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