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A atriz Lillian Fontaine, mãe de Olivia de Havilland e Joan Fontaine



Lillian Fontaine entrou para a história do cinema como a mãe das únicas irmãs a ganharem um Oscar de melhor atriz, as estrelas Olivia de Havilland e Joan Fontaine. Mas ela mesmo também foi atriz, tendo atuado sob a direção de grandes cineastas como Billy Wilder, Robert Siodmak e Ida Lupino.



Joan Fontaine e Olivia de Havilland


Lilian Augusta Ruse nasceu em 11 de junho de 1886, em Reading, Berkshire, Inglaterra. Aos 13 anos de idade recebeu uma bolsa de estudos do Reading College, devido ao seu talento musical. Depois, estudou interpretação na Royal Academy of Dramatic Art.

No começo do século XX atuou nos palcos londrinos, mas abandonou a carreira em 1914, quando casou-se com o advogado de patentes Walter de Havilland. Walter foi contratado para dar aulas em uma universidade no Japão.

Em 01 de julho de 1916 ela deu a luz a sua primeira filha, Olivia Mary de Havilland.


Walter e Lillian com a pequena Olivia, em Tóquio


Em 1922 ela mudou-se para Saratoga, na Califórnia, devido a problemas de saúde de sua filha mais nova, Joan Fontaine, nascida em 1917. Iriam ficar pouco tempo, mas ela achou que seria melhor para as meninas permanecer nos Estados Unidos. Seu marido logo abandonou a família, voltando para o Japão, para viver com uma antiga amante.


Lillian e suas filhas



Em 1925 ela voltou a se casar, com George Milan-Fontaine, gerente de uma loja de departamentos. Em 1935, Olivia estreou no cinema, e logo se tornaria uma das grandes estrelas dos anos de ouro de Hollywood.

Meses depois, sua outra filha também faria sua estreia no cinema. Lillian proibiu que Joan usasse seu nome verdadeiro, afirmando que só poderia haver uma "de Havilland" nas telas. Ela não queria que ela usasse a fama da irmã para promover sua carreira. Joan então adotou o sobrenome Fontaine, emprestado de seu padrasto.

Enquanto suas filhas despontavam nas telas, Lillian dava aulas de interpretação para estudantes de Saratoga. E aos 59 anos de idade, estreou no cinema a convite de Billy Wilder.

Lillian interpretou a a mãe de Jane Wyman em Farrapo Humano (The Lost Weekend, 1945), fazendo uma interpretação marcante.


Lillian Fontaine e Lewis Russell em Farrapo Humano


Em seguida atuou em Angústia (The Locket, 1946), Brumas do Passado (Time out of Mind, 1947) e Meu Pecado (The Imperfect Lady, 1947).

Em Ivy, a História de Uma Mulher (Ivy, 1947), ela atuou ao lado da filha Joan. Elas voltariam a trabalhar juntas em O Bígamo (The Bigamist, 1953).


Lillian e Joan em Ivy, a História de Uma Mulher


Mas as irmãs atrizes eram muito competitivas, e o fato de Lillian ter trabalhado com Joan, e nunca com Olivia, gerou ainda mais atritos entre elas. Lillian então desistiu de sua carreira cinematográfica, mas ainda fez pequenos papéis em episódios de séries de televisão até 1957.


Lillian Fontaine na televisão


Depois, voltou a dar aulas de interpretação na Oficina de Teatro Los Gatos.

Lilian, Joan e Olivia


As irmãs cortaram relações definitivamente após a morte de Lillian, em 20 de fevereiro de 1975, vítima de um câncer. Joan também parou de falar com as filhas, ao descobrir que elas ainda mantinham contato com a tia.

Lillian Fontaine tinha 88 anos quando faleceu, e em sua homenagem a cidade de Saratoga deu seu nome a um teatro (o Lillian Fontaine Garden Theater) e também batizou uma rua no município.


Richard Ney, Joan Fontaine e Lillian Fontaine em Ivy, a História de Uma Mulher

Veja Também: Mães e Filhas Atrizes

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