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Crítica: Sorria (2022), um bom filme de terror, mas que se perde pelo caminho



Sorria (Smile, 2022) é a nova aposta da Paramount para os fãs de filmes de terror. O filme parte da premissa da psiquiatra Rose Cotter (papel de Sosie Bacon), que passa a ser atormentada após o suicídio de uma paciente.

A partir de então, ela passa a ser atormentada por uma entidade que parece fazer parte de uma maldição que passa de vítima para vítima, ao estilo do filme O Chamado.


O filme é baseado no curta metragem Laura Hasn't Slept (2020), escrito e dirigido por Parker Finn, que ganhou destaque no Festival Internacional de Chicago (e em diversos festivais dedicados ao gênero do terror). E é o próprio Finn quem assina a direção de Sorria, em seu primeiro longa-metragem. 


Sosie Bacon, a estrela do filme, é conhecida dos fãs do gênero por ter atuado, ainda adolescente, na série Pânico: A Série de TV (Scream, 2015-2016) e é filha dos atores Kevin Bacon e Kyra Sedgwick. E sua estreia no cinema foi justamente em Obsessão (Loverboy, 2005), onde interpretou a mesma personagem que sua mãe, quando jovem.



Sosie Bacon em  Pânico: A Série de TV


Sosie Bacon em Sorria


Com um baixo orçamento, o filme foi produzido para ser exibido diretamente em streaming, na plataforma Paramont+, mas após ser bem recebido nas exibições testes, acabou sendo direcionado para os cinemas.

Sorria tem um bom clima de suspense, e mantém uma boa narrativa em sua primeira parte. Mas com o decorrer da obra, vai perdendo um pouco o clima, trocando o terror mental por alguns sustos desnecessários.

Sosie Bacon segura bem o filme, interpretando uma psiquiatra que vai se perdendo entre o terror e a tormenta mental, mas a falta de empatia e o descrédito por parte de seu grupo de apoio pode incomodar um pouco, assim como também um policial inconveniente, apresentado ainda no começo do filme.

Mas na medida que Rose Cotter começa a entender a "maldição" de sorriso assustador que a persegue, o filme perde um pouco de ritmo, e a busca de respostas da psiquiatra deixam o público cada vez com mais dúvidas.

Algumas cenas são completamente desnecessárias, que caso eliminadas, dariam um ritmo melhor ao filme, e talvez mantivessem até mais a tensão e o impacto inicial.

Os sorrisos malignos, que foram usados inclusive como estratégia de marketing do filme, por hora, parecem mesmo ter sido criados para ser uma referência visual, uma marca registrada de Sorria. Já a perturbação mental, que rende bons momentos, acaba ficando em um segundo plano.

O final permanece um tanto aberto, claramente deixando margem para uma sequência. E embora nada tenha sido anunciado oficialmente, tem fôlego para tornar-se uma franquia.







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