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Por Onde Anda? A Atriz Maria Padilha



Bela e talentosa, Maria Padilha é uma premiada atriz brasileira, com uma longa carreira no teatro, cinema e televisão.




Maria Padilha Gonçalves nasceu no Rio de Janeiro em 08 de maio de 1960. Quando ainda estava no colégio, passou a estudar atuação na escola O Tablado, onde foi colega de turma de Louise Cardoso. Sua estreia no teatro foi no espetáculo Maroquinhas Fru-Fru (1975).

Na década de 1970, atuou em diversas peças, e em 1978 apareceu pela primeira vez na série Ciranda Cirandinha (1978), na Rede Globo. Neste mesmo ano de 78 ela estudava desenho industrial na UERJ, mas após fazer um curso com o ator Sérgio Brito, decidiu que realmente queria ser atriz.

No final de 1978 ela atuou em As Quatro Patas no Poder, que era baseada em A Revolução dos Bichos, de George Orwell. No elenco estava o ator Miguel Falabella, que se tornou um grande amigo de sua vida, e juntos eles montaram O Despertar da Primavera e A Menina e o Vento. Maria Padilha então trancou a faculdade, para dedicar-se integralmente ao teatro.


Maria Padilha e Miguel Falabella

Por sua atuação em O Despertar da Primavera, Maria Padilha recebeu o Prêmio Mambembe de atriz revelação. O sucesso do espetáculo fez com que o elenco ficasse conhecido como "o pessoal do despertar", que acabou dando nome a companhia teatral montada por Maria Padilha, Miguel Falabella, Daniel Dantas, Fábio Junqueira, Rosane Gofman, Zezé Polessa, entre outros. A companhia durou até 1984.

No final de 1979 Gilberto Braga a convidou para atuar na novela Água Viva (1980). Maria interpretava Elizabeth Pires da Mota, e ficou marcada por uma cena onde ela e Tônia Carrero brigavam com policias pelo direito de fazer topless nas praias do Rio de Janeiro.


Mária Padilha em Água Viva

Glória Pires, Ângela Leal, Isabela Garcia, Maria Padilha e Jorge Fernando em Água Viva


Após o sucesso na novela, ela voltou para o teatro, e venceu novamente o Troféu Mambembe de Melhor Atriz por Happy End (1981), e no ano seguinte ganhou o mesmo prêmio, na categoria Melhor Espetáculo (com o grupo O Pessoal do Despertar), por A Tempestade (1982).

Na TV, atuou na minissérie Bandidos da Falange (1983) e na telenovela Eu Prometo (1983), na Globo, e na TV Manchete interpretou a Imperatriz Leopoldina em A Marquesa de Santos (1984).


Maria Padilha em A Marquesa de Santos


E apesar de se dedicar ao teatro na maior parte da década de 1980, Maria Padilha também estreou no cinema no filme Das Tripas Coração (1982), de Ana Carolina. Neste período ela também atuaria no filme Vento Sul (1986) e no curta-metragem Land (1988).

Maria Padilha retornou a televisão em Olho Por Olho (1988). Depois, atuou em Mico Preto (1990), O Dono do Mundo (1991), Anos Rebeldes (1992), O Mapa da Mina (1993), Decadência (1995) e Cara & Coroa (1995), todas produções da Rede Globo.


Tato Gabus Mendes e Maaria Padilha em Mico Preto


Depois, fez uma breve passagem pelo SBT, onde atuou em Colégio Brasil (1996), e depois retornou a Globo, onde fez par romântico com o amigo Daniel Dantas em Anjo Mau (1997).



Maria Padilha e Giusepe Oristanio em Colégio Brasil


Daniel Dantas e Maria Padilha em Anjo Mau


No teatro, Maria recebeu diversos prêmios pela peça A Falecida (1994), de Nelson Rodrigues. Ela foi agraciada com o prêmio SATED/RJ, o prêmio Sharp e o Prêmio Schell de Melhor Atriz.


Maria Padilha em A Falecida

No cinema, também atuou no curta Os Bigodes da Aranha (1992), e nos filmes Boca (1994), Sábado (1995), Os Matadores (1997) e Zoando na TV (1999). Por Sábado foi indicada ao Prêmio Guarani do Cinema Brasileiro. Já por Os Matadores recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Miami e de Melhor Atriz Coadjuvante do Festival Internacional de Cinema de Natal, além de receber outra indicação ao Prêmio Guarani.

No ano de 1995 a atriz morou nos Estados Unidos, onde estudou atuação.


Maria Padilha em Os Bigodes da Aranha 


Maria Padilha em Sábado


Maria Padilha em Os Matadores


Maria Padilha e Angélica em Zoando na TV

Na televisão ainda atuou em Labirinto (1998), Malhação (1990-2000), e em 2000 interpretou a Dinorá, uma das personagens mais lembradas de sua carreira, na novela O Cravo e a Rosa (2000). Dinorá era casada por interesse com Cornélius, interpretado por Ney Latorraca.


Maria Padilha e Ney Latorraca em O Cravo e a Rosa


A atriz também fez O Quinto dos Infernos (2002), Mulheres Apaixonadas (2003), Paraíso Tropical (2007), Cinquentinha (2009), e fez uma participação em Insensato Coração (2011).

Em 2012 a atriz viveu a Diva Celeste em Lado a Lado (2012), e até o momento sua última novela foi A Regra do Jogo (2015). No cinema, ainda atuou em Fim da Linha (2008), Praça Saens Peña (2008), País do Desejo (2012), Histórias de Alice (2016) e O Candidato Honesto 2 (2018).

Seu trabalho mais recente foi na série Bom Dia Verônica (2022), na Netflix.

Paulo Betti e Maria Padilha em Lado a Lado

Maria Padilha em Candidato Honesto 2


Durante as gravações de Lado a Lado, Maria Padilha estava em processo de adoção do seu filho Manuel. Quando a novela acabou, ela recusou alguns convites para atuar para poder se dedicar a maternidade e nesta mesma época sua irmã adoeceu.

A atriz então afastou-se da TV para cuidar do filho e da irmã, que estava em estágio terminal. Após a morte da irmã, Maria Padilha continuou trabalhando no teatro, e também dá aulas de atuação.

Atualmente ela é casada com o iluminador Orlando Chaider.


Maria Padilha e o filho


Maria Padilha e o marido



Maria Padilha atualmente





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