Morreu no dia 21 de fevereiro a atriz catarinense Amélia Bittencourt, aos 86 anos de idade. A artista foi vítima de um infarto fulminante.
Radicada em Porto Alegre, Amélia tornou-se um grande nome das artes gaúchas, destacando-se principalmente no teatro, onde ganhou inúmeros prêmios.
Amélia começou a atuar em 1957, e fez parte da companhia da atriz Cacilda Becker. No final da década de 1950, atuou em diversos teleteatros da TV Tupi, e em 1960 estreou no cinema, atuando em Zé do Periquito, ao lado de Mazzaropi.
Pouco tempo depois, mudou-se para Porto Alegre, dedicando-se a produções locais. Amélia inclusive atuou em dois filmes do cantor gaúcho Teixeirinha: Coração de Luto (1967) e Meu Pobre Coração de Luto (1978).
Em 1965 Amélia retornou a televisão, atuando em Pedra Redonda 39 (1965), a primeira novela brasileira rodada no Rio Grande do Sul. Produzida pela TV Excelsior, foi a única novela dirigida por Tarcísio Meira, que ao lado da esposa Glória Menezes, protagonizava a trama.
Tarcísio convenceu a Excelsior a produzir a novela em Porto Alegre para poder tirar umas férias no sul do Brasil Originalmente programada para ter 30 capítulos, Pedra Redonda 39 foi mal de audiência, e acabou encurtada para 10 capítulos.
Amélia retornou a televisão em rede nacional apenas na década de 1990, e em 1997 fez seu papel mais importante em uma novela, dando vida a Veneranda Faruk, a avó de Emanuel (papel de Selton Mello) em A Indomada (1997).
Nos anos seguintes, a atriz faria diversas participações em novelas, mas sempre atuando em poucos capítulos. Amélia Bittencourt atuou em produções como Negócio da China (2008), Avenida Brasil (2012), Verdades Secretas (2015), Haja Coração (2016), entre outras.
No cinema, atuou em diversos filmes, sendo o último deles Incompatível (2022).
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