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A breve Brigid Bazlen, "a nova Elizabeth Taylor" que não vingou


Em 1961 a MGM contratou a atriz Brigid Balzen, uma adolescente de 17 anos de idade, e lançou uma campanha publicitária anunciando-a como "A Nova Elizabeth Taylor". Mas apesar de todos os esforços e promoções do estúdio, ela nunca conseguiu chegar nem perto da carreira da diva dos olhos cor de violeta.




Brigid Mary Bazlen nasceu em Winsconsin, em 09 de junho de 1944. Sua mãe, Maggie Daly era colunista do jornal Chigago's American, e Brigid era sobrinha de Kay Daly, uma bem sucedida publicitária da Revlon e de Sheila  Daily, uma prestigiada escritora.

Brigid Bazlen foi descoberta em 1950, aos 6 anos de idade, enquanto esperava o ônibus escolar. A menina foi convidada para atuar na novela Hawkins Falls, Population 6200 (1950), a primeira telenovela dos Estados Unidos. E apesar da relutância da mãe, Brigid ingressou no elenco da produção.

Mas foi em 1958, quando ela tinha 13 anos de idade, que Brigid se tornou famosa, ao interpretar a Fada Azul em The Blue Fairy (1958), o primeiro programa infantil de televisão produzido em cores no mundo.




Em 1959 ela foi convidada para viver a uma das crianças Von Trapp na primeira versão do musical da Broadway The Sound Of Music, que era estrelada por Mary Martin (a mãe do ator Larry Hagman), mas sua mãe a convenceu a recusar o papel para atuar na série Too Young to go Steady (1959).

Em 1961 ela assinou contrato com a MGM, que havia ficado impressionada com a sua semelhança com Elizabeth Taylor, uma grande estrela do estúdio. O material promocional da Metro Golwyn Mayer também a comparava com a bela francesa Brigitte Bardot, e Bazlen estreou em grande estilo no cinema, interpretando a voluptuosa Salomé em O Rei dos Reis (King of Kings, 1961), tendo Jeffrey Hunter no papel de Jesus.



Brigid Bazlen e Robert Ryan (São João Batista), em O Rei dos Reis





O filme foi muito bem sucedido, e recebeu elogios da crítica, porém, a atuação de Bazlen foi duramente criticada. A imprensa dizia que ela era bela e sensual a ponto de pedir a cabeça de São João Batista, mas não tinha talento suficiente para segurar um papel tão importante.

O próximo filme da atriz foi A Máquina do Amor (The Honeymoon Machine, 1961), uma comédia onde ela contracenava com o jovem Steve McQueen. E apesar de ter sido filmado após O Rei dos Reis, ele foi lançado nos cinemas antes, sendo o primeiro filme da atriz a ser exibido nas salas de cinema.


Brigid bazlen e Steve Mcqueen em A Máquina do Amor 


Brigid ainda fez A Conquista do Oeste (How the West Was Won, 1962), um western repleto de astros como John Wayne, James Stewart, Gregory Peck e Henry Fonda. Brigid dividia as atenções do elenco feminino com nomes como Carolyn Jones, Debbie Reynolds e Carroll Baker.


Brigid Bazlen e James Stewart em A Conquista do Oeste


Depois disto, a atriz foi demitida pela MGM, que encerrou seu contrato anos antes do prazo estipulado. As críticas por O Rei dos Reis, haviam abalado demais a promoção da nova estrela, que tornou-se um produto sem interesse para os estúdios.

Em 1966, já afastada do cinema há algum tempo, ela se casou com o cantor francês Jean-Paul Vignon, com quem teve uma filha. A gravidez foi uma agradável surpresa, já que a atriz havia sido informada por um médico que clinicamente era incapaz de ser mãe.

Ela e Vignon se divorciaram em 1967, e ela voltaria a se casar com o músico e produtor Marlin Green (entre 1969 e 1976), e no começo da década de 1970 ela ensaiou um retornou a carreira de atriz, atuando no teatro. E em 1972 fez seu último papel, atuando em 6 episódios da novela Days of Your Lives (1972), depois desistiu da carreira definitivamente.

Como é comum nas novelas americanas, a personagem de Bazlen na novela foi interpretada por 6 atrizes diferentes ao longo dos anos.


A mãe de Bazlen havia adoecido, e teve uma perna amputada. A antiga promessa de estrela da MGM passou os últimos anos cuidado de sua genitora. Mas estes cuidados exaustivos, acabaram comprometendo também a saúde de Brigid, que descobriu que tinha um câncer, doença que a matou em 25 de maio de 1989, quando ela tinha apenas 44 anos de idade.








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