Virginia Patterson Hensley nasceu em Winchester, Virginia, em 08 de setembro de 1932. Seu primeiro contato com o show bussiness ocorreu aos quatro anos de idade, quando ela venceu um concuso de sapateado amor. Na época, Patsy gostava se imitar Shiley Temple, a maior estrela mirim daquele tempo.
Sua mãe, vendo as inclinações musicais da filha, sempre a incentivou criativamente, e aos oito anos de idade, lhe deu um piano de presente. Patsy também cantava no coro da igreja, e aos quatorze anos já se apresentava em uma rádio local.
Quando ela estava com quinze anos, seu pais se separaram. O pai de Patsy bebia muito, e ela também revelou para uma amiga que era abusada sexualmente por ele. Como a mãe passava por dificuldades financeiras, a garota precisou abandonar a escola, e conseguiu emprego como balconista de uma farmácia, para ajudar nas despesas domésticas. E a noite, cantava em boates para complementar a renda.
Sua carreira começaria a decolar quando em 1948 o programa de calouros de Wally Fowler chegou a sua cidade. O programa tinha um medidor de aplausos, que era usado para definir o vencendor da edição, e após Patsy cantar, o público foi ao delírio, fazendo com o que o medidor travasse, algo que nunca havia acontecido em anos de programa. Como resultado, ela foi convidada para cantar com um conjunto popular na época, porém, os integrantes não a aceitaram, dizendo que ela não tinha talento suficiente.
Ela então continuou cantando em sua cidade, onde conheceu Gerald Cline, com quem se casou em 1952, passando a adotar o seu sobrenome. No mesmo ano do seu casamento, ela conheceu Bill Peer, que lhe ofereceu seu primeiro contrato fixo com uma rádio, fazendo com que ela começasse a ficar conhecida pelo público.
Mas sua grande veio quando ela apareceu pela primeira vez na televisão, no programa Talent Scouts, em 1957. Sua apresentação fez tanto sucesso, que ela passou a ser uma convidada frequente do programa, e fez com que ela gravasse seu primeiro disco.
Estreia de Patsy Cline na TV
O primeiro casamento de Patsy havia acabado em 1957, e no mesmo ano ela casou-se com Charlie Dick, com quem teve dois filhos. Mas a fama crescente fez com que ela pouco ficasse em casa, e a relação tornou-se conturbada. A cantora ficava muitos dias na estrada, trabalhando, o que colocou muita pressão em seu casamento.
Mas se o casamento não ia bem, sua carreira estava cada vez melhor, ainda mais depois que ela assinou com o produtor Owen Bradley, que fez ela lançar seu segundo disco, I Fall to Piece, que ficou em primeiro lugar no ranking das paradas de sucesso. Porém, em 1961, no auge da fama, sua carreira sofreu um grande abalo.
Patsy sofreu um grave acidente de carro, que quase lhe tirou a vida. Ela ficou muito tempo internada no hospital, e ficou com uma grande cicatriz na testa, que fez com que a artista, a partir de então, se apresentasse usando perucos, para esconder o ferimento.
Enquanto estava internada, ela ouviu uma jovem cantora chamada Loretta Lynn cantando I Fall to Piece no rádio. Ela então mandou chama-lá no hospital, pois gostaria de conhecê-la. Loretta aceitou o convite, e desde então as duas tornaram-se grandes amigas.
Em 1962 Patsy recebeu um convite para estrar no cinema. Ela viajou para a Flórida, e gravou algumas cenas, mas depois o produtor fugiu com o dinheiro, e o filme nunca foi finalizado. Mas foi também em 1962 que a cantora gravou Crazy, composta por Willie Nelson, que fez parte do seu terceiro disco, o último que a artista lançou em vida.
Em março de 1963 Patsy Cline viajou para o Kansas, para se apresentar em um show beneficiente. O tempo não estava bom, devido as fortes nevascas, e o primeiro voo da cantora foi cancelado por causa das condições climáticas.
Ela conseguiu reagendar o voo para o dia seguinte, e telefonou para seu marido para avisar. Charlie Dick sugeriu que a esposa retornasse para casa de carro, mas Patsy recusou, dizendo que ficaria oito horas na estrada, e completou "quando for minha hora de hora de partir, eu vou".
No dia 05 de março de 1963 o avião em que a cantora viajava caiu, próximo do seu local de destino. Além da Patsy, os cantores Hawkshaw Hawkins e Cowboy Copas, e o piloto Randy Hughes também morreram no desastre, que não deixou sobreviventes.
Em 1964 a Decca Records lançou um álbum póstumo da cantora, e em 1980 foi lançado o filme O Destino Mudou a Sua Vida (Coal Miner's Daughter, 1980), com Sissy Spacek interpretando a cantora Loretta Lynn.
A atriz beverly D'Angelo interpetou Patsy Cline no filme, que fez tanto sucesso, que colocou Patsy Cline no topo das paradas de sucesso dezessete anos após a sua morte.
Cino anos depois, Patsy ganhou sua própria cinebiografia, quando foi interpretada por Jessica Lange em Um Sonho, Uma Lenda (Sweet Dreams, 1985), que valeu a atriz uma indicação ao Oscar.
Jessica Lange interpretando Patsy Cline em Um Sonho, Uma Lenda
Patsy Cline também seria vivida por Tere Myers em Big Dreams & Broken Hearts: The Dottie West Story (1995); Miranda Otto em Doing Time for Patsy Cline (1997) e por Mandy Barnett em Crazy (2008).
Leia também: Morre a cantora Loretta Lynn, retratada em O Destino Mudou a Sua Vida
Leia também: Quem Foi Hank Snow, o cantor country que audou a revelar Elvis presley ao mundo
Leia também: Por Onde Anda? A Cantora Brenda Lee
Leia também: A italianinha Rita Pavone completa 75 anos de idade
Leia também: Astrud Gilberto, a brasileira que levou a Bossa Nova para Hollywood
Veja também: Tributo a Jeffrey Hunter
Veja Também: Os Artistas que Morreram em 2021
Veja também: Os Artistas que Morreram em 2022 - In Memoriam
Veja também: As Versões Bizarras de O Exorcista
Veja também: Os Artistas Que Morreram em 2023 - In Memoriam
Leia também: Por Onde Anda? Richard Chamberlain
4 Comentários
Por falar na saudosa e querida Patsy Cline, Resee Whiterspoon é uma loura e belíssima atriz de cinema americana de lindos olhos azuis considerada o maior símbolo sexual mundial de sua própria geração e sobretudo a Carla Gravina americana do século vinte e um também.
ResponderExcluirPor falar na doce e saudosa Patsy Cline, o famoso e premiado ator e produtor de cinema americano e mundial nascido e criado em Porto Rico Benicio Del Toro é simplesmente o homem mais lindo e perfeito do mundo inteiro em todos os tempos sendo portanto o Adônis latino e estadounidense de Hollywood e do cinema mundial. Se eu tive um filho adotivo, eu daria especialmente o nome de Benicio para ele em homenagem ao próprio e querido Benicio Del Toro e ao grande e maravilhoso ator brasileiro Murilo Benício também.
ResponderExcluirPor falar na querida e linda Patsy Cline, o Pedro Aguinaga e o Alexandre Nunes Vilas que era o Alexandre da extinta Ótica Rio que hoje é a Ótica Vilas eram lindos demais e completamente perfeitos e sublimes por dentro e por fora feito o igualmente maravilhoso e inesquecível Marcos de Moraes Campos que é o eterno e lendário Marquinhos da Gibimania e sua lindíssima e adorável irmã Marília também.
ResponderExcluirA Patsy Cline era simplesmente maravilhosa e a belíssima e estonteante atriz de cinema e política italiana Carla Gravina é uma mistura absolutamente perfeita e espetacular de Rebecca De Mornay e Monica Vitti com Cate Blanchett e Gianne Albertoni também.
ResponderExcluir