Super Mário Bros. O Filme (2023) chega aos cinemas como a adaptação definitiva do universo criado pela Nintendo, no começo da década de 1980. Produzido pelos estúdios Illumination, o mesmo que fez filmes como Meu Malvado Favorito e Minions, o filme já arrecadou mais de 500 milhões de dólares pelas bilheterias do mundo, e tornou-se o mais bem sucedido filme baseado em um jogo de vídeo game da história, ultrapassando as bilheterias de obras como Warcraft e Detetive Pikachu.
Vale lembrar que Mário, Luigi e companhia haviam sido adaptados para os cinemas, em um live-action, em 1993, mas a produção foi um grande fracasso de crítica e público na época.
Com as vozes de Chris Pratt (como Mário), o elenco original do filme ainda conta com Anya Taylor-Joy (Princesa Peach), Charlie Day (Luigi), Seth Rogen (Donkey Kong), Jack Black (Bowser) e Keegan-Michael Kerry (como Toad).
A animação de Super Mário Bros. O Filme é perfeita, e a obra é repleta de referências ao universo dos jogos, o que agrada em cheio aos fãs, satisfazendo perfeitamente o clima nostálgico esperado.
Novos personagens também foram introduzidos na história, como os pais e a família de Mário e Luigi, mostrando a origem dos bombeiros hidráulicos e a busca dos personagens por realização e reconhecimento pessoal e profissional, algo almejado pela maioria dos meros mortais em todo o planeta.
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O filme também mostra como os irmãos acabam parando no Reino dos Cogumelos, liderado pela Princesa Peach, que apesar de precisar da ajuda dos irmãos para combater o vilão Bowser, está longe de ser uma mocinha indefesa que precisa ser resgatada.
A curta duração permite um ritmo rápido, fazendo com que a trama se desenrole de forma ágil, sem muita enrolação, mas ao mesmo tempo o roteiro tem algumas falhas, e algumas coisas ficam um pouco sem uma explicação razoável, mesmo que para uma animação.
Mas o filme é divertido, fofo, e consegue superar o desafio de como criar uma história para um jogo de vídeo game sem muitas nuances de enredo. Com certeza, se você é fã dos personagens, vale o ingresso, e as bilheterias já provaram isto.
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