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Quando um homem pelado invadiu a entrega do Oscar, em 1974




Em 02 de abril de 1974, durante a 46ª entrega do Oscar, ocorreu um fato pra lá de inusitado. Um homem, chamado Robert Opel, burlou a segurança, cortou uma cortina e invadiu o palco onde ocorria a cerimônia de premiação. Fazendo o sinal da paz, Opel correu pelo palco, completamente despido.




David Niven, que estava apresentando a cerimônia , acabará de anunciar Elizabeth Taylor, que entrou no palco chocada, mas dando gargalhadas.




Incialmente, David Niven ficou constrangido, mas depois tentou fazer piada com a ocasião. Niven brincou "Não é fascinante pensar que esta será a única risada que este homem conseguirá na vida, se despindo e expondo suas deficiências."

A imprensa adorou o fato, e fez questão de fotografar e entrevistar o desinibido inusitado. Que usou uma espécie de macacão antes de protagonizar tal cena.



Depois, especulou-se que o diretor do espetáculo, Jack Haley Jr. (que foi casado com Liza Minnelli), teria armado a cena, para ganhar repercussão e audiência. Mas Haley sempre negou esta história.




Robert Opel tornou-se uma espécie de celebridade momentânea. Ele foi convidado por diversos programas de televisão, e durante um tempo, socialites de todo o país o contratavam para invadir as festas de seus amigos, repetindo o gesto feito no Oscar.

Ele chegou a ser contratado para "invadir" uma festa de Rudolph Nureyev.




Nascido em 1939, Opel chegou a trabalhar para o então governador Ronald Regan, escrevendo seus discursos. Ele trabalhou como fotógrafo e montou sua própria galeria de arte.

Em 1976 o peladão do Oscar concorreu a presidência dos Estados Unidos, perdendo para Richard Nixon.




Mas sua fama durou pouco. Em 07 de julho de 1979, cinco anos após entrar para a história do Oscar, de forma inusitada, ele foi assassinado durante uma tentativa de assalto em seu ateliê de fotografia. Robert Opel tinha apenas 39 anos de idade.

Em 2010 um sobrinho de Opel lançou o documentário Uncle Bob, sobre o assassinato de seu tio. O filme contava com depoimentos de John Waters, Divine e Danny Nicoletta, pessoas que conviveram com Opel no circuito underground das artes.




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