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Morre a atriz Gina Lollobrigida, aos 95 anos de idade


Morreu no dia 16 de janeiro a atriz italiana Gina Lollobrigida, aos 95 anos de idade. A causa da morte não foi divulgada.





Gina Lollobrigida foi uma das mais importantes atrizes italianas das décadas de 50 e 60, tendo alcançado fama internacional tanto por seu desempenho em produções europeias como em filmes hollywoodianos. Ela também é fotojornalista e escultora.

Luigina Lollobrigida nasceu em 04 de julho de 1927, em Subiaco, Itália. Muito bonita, a jovem Gina começou a trabalhar como modelo, e participou de inúmeros concursos de beleza.

Aos 18 anos, estreou no teatro, atuando na comédia Santarellina (1945). No ano seguinte estreou no cinema como figurante no filme Águia Negra (Aquila Nera, 1946), estrelado por Rossano Brazzi e a brasileira Irasema Dillian.

Em 1947 ela participou do concurso Miss Itália, ficando em terceiro lugar. Apesar de não ter vencido, o concurso lhe deu projeção mundial. Em tempo, a vencedora foi a atriz Lucia Bosé. Gianna Maria Canale e Eleonora Rossi Drago, todas futuras atrizes, ficaram em segundo e quarto lugar, respectivamente.

Miss Itália 1947: Lucia Bosé (a primeira a esquerda), Gianna Maria Canale (a segunda a esquerda), Gina Lollobrigida (a terceira a esquerda) e Eleonora Rossi Drago (a primeira a direita).

Após atuar em alguns filmes italianos, o produtor Howard Hughes a levou para Hollywood em 1949, mas esta experiência não resultou em nenhum filme por lá neste período. Gina e o produtor não se acertaram, e ela recusou todos os trabalhos oferecidos, também recusou mudar seu nome, e debochou da sugestão do produtor que queria chama-la de "Geena Davis", segundo ela um nome ridículo para uma atriz.

Gina voltou à Europa, onde desenvolveu sólida carreira. Em 1953 recebeu um indicação ao Bafta e ganhou o prêmio Nastro d'Argento por sua atuação em Pão, Amor e Fantasia (Pane, Amore e Fantasia, 1953), um de seus filmes mais famosos. Na Itália, seus outros filmes mais famosos são A Insatisfeita (La Provinciale, 1953) e A Romana (La Romana, 1954). Na França destacou-se em Fanfan la Tulipe (1952), Esta Noite é Minha (Les Belles de Nuit, 1952) e A Grande Paixão (Le Grand jeu, 1954).


Em 1953 trabalhou em O Diabo Riu Por Último (Beat the Devil, 1953), a primeira produção norte-americana (filmada na Itália de sua carreira). Gina fazia a esposa de Humprey Borgart, e tinha Jennifer Jones como sua rival.



Gina ainda atuou em Ousadia de Valente (Il Maestro di Don Giovanni, 1954), produção italo-americana estrelada por Errol Flynn. 

Em 1955 ganhou o prêmio Donatello de Melhor Atriz ao interpretar a soprano Lina Cavalieri no filme A Mais Bela Mulher do Mundo (La Donna più bella del mondo, 1955). Em seguida fez alguns de seus trabalhos internacionais mais famosos, Trapézio (Trapeze, 1956), co-estrelado por Burt Lancaster e Tony Curtis e O Corcunda de Notre Dame (Notre-Dame de Paris, 1956), onde interpretou a cigana Esmeralda, ao lado de Anthony Quinn.

Burt Lancaster, Gina e Tony Curtis em Trapézio

Como Esmeralda em O Corcunda de Notre Dame

Em 1959 ela contracenou com Yves Montand e Macello Mastroianni em A Lei dos Crápulas (La legge, 1959). Depois fez Quando Explodem as Paixões (Never So Few, 1959), com Frank Sinatra e Steve McQueen.

Ainda em 1959 estrelou Salomão e a Rainha de Sabá (Salomon and Sheba, 1959), último filme de King Vidor como diretor. Gina teve como galã o ator Yul Brynner, que assumiu o papel de Tyrone Power, morto de um ataque cardíaco durante as filmagens.

Gina e Yul Brynner em Salomão e a Rainha de Sabá


Com Rock Hudson e Sandra Dee, estrelou Quando Setembro Vier (Come September, 1961), que lhe valeu uma indicação ao Globo de Ouro. Ela ainda trabalharia com Hudson em Amor a Italiana (Strange Bedfellows, 1965).

Por seu papel em Vênus Imperial (Venere Imperiale, 1962), ganhou os prêmios Nastro d'Argento e David di Donatello.

Com Rock Hudson em Quando Setembro Vier 

Em 1968 Gina estrelou Noites de Amor, Dias de Confusão (Buona Sera, Sra. Campbell, 1968), ao lado de Shelley Winters, Phil Silvers, Peter Lawford e Telly Savallas. Por este papel, ela recebeu outra indicação ao Globo de Ouro e ganhou novamente o prêmio David di Donatello. Este filme serviu de inspiração para o filme Mama Mia! (Idem, 2008), ambos tem a mesma história, mas o segundo recebeu as canções do grupo ABBA para se tornar um musical.


A partir da década de 70 Gina começou a atuar com menos frequência, dedicando-se ao fotojornalismo. Em 1973 ela conseguiu uma entrevista exclusiva com o líder cubano Fidel Castro. Neste mesmo ano, suas fotografias foram publicadas sob o título de Italia Mia.
Em 1984 retomou a carreira de atriz na série Falcon Crest, fazendo um papel escrito para Sophia Loren, que declinou o convite. Sua personagem na série lhe valeu sua terceira indicação ao Globo de Ouro. Também gravou dois episódios da série O Barco do Amor (Love Boat) em 1986.

Seu último trabalho no cinema foi em XXL (1997), um filme francês estrelado por Gerard Dapardieu. A atriz continuou atuante, participando de diversos festivais de cinema pelo mundo, bem como exercendo seu trabalho de fotógrafa. 
Também dedicou boa parte do seu tempo para fazer caridade, e em 2013 ela leiloou sua coleção de jóias, obtendo cinco milhões de dólares, dinheiro que ela doou para as pesquisas com células tronco.

Em 01 de fevereiro de 2018 ela recebeu sua estrela na Calçada da Fama de Hollywood.


Gina Lollobrigida e Marilyn Monroe



Veja também: Quem é A Garota da Tocha na Vinheta de Abertura da Columbia



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7 Comentários

  1. Peço desculpa pela distração . Vosso trabalho está muito autentico e completo .
    Sempre gostei do trabalho da atriz Gina Lollobrigida .

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  2. Muito bom esse trabalho de voces para quem é amante do cinema , principalmente da época de ouro e dos grandes artistas , muitos deles jå falecidos e outros que estao no ostracismo.Parabėns!

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  3. parabens foi muito bom saber alguma coisa sobre ela;;;;;

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  4. Gostei muito da reportagem, é agradeço ao meu amigo Edmir Peixe, que me enviou o link.

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  5. Que trio. GINA, SOPHIA E CLAUDIA. OBRIGADO ITALIA.

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  6. Gina a mais bela mulher do mundo Lollobrigida

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  7. Obrigado querida Flavinha pela reportagem dez nota dez. 👍👏🏼👏

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